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Edilson Capetinha, pentacampeão com a Seleção, é preso em Brasília

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Com certeza o ex-ídolo do Corinthians e Palmeiras, Edílson, o Capetinha, de 45 anos (17 de setembro de 1970), que foi pentacampeão com a seleção brasileira em 2002, na Copa do Mundo do Japão-Coréia, não escolheu os melhores caminhos depois que pendurou as chuteiras – pelo menos oficialmente, porque ele acertou participar do jogo final para faturar alguma graninha. Neste sábado ele foi preso pela Polícia Civil de Brasília por falta de pagamento de pensão alimentícia.

Segundo informações dos próprios policiais, ele deve mais de R$ 430 mil e, por conta disso, foi preso por agentes da Delegacia de Captura Policial Interestadual logo quando desceu no aeroporto de Brasília.

Ele tem compromisso de realizar um jogo pelo Planaltina, da Segunda Divisão do capital federal. Os policiais confirmaram também que ele teria sido preso, em 2014, pelo mesmo motivo, mas em Salvador.

A legislação brasileira é severa pela falta de pagamento de pensão. Desta forma, o ex-ídolo do Palmeiras, Corinthians e Flamengo, entre tantos outros clubes, somente vai deixar a prisão após efetuar o pagamento. O

mandado foi expedido pela 2.ª Vara de Órfãos e Sucessões do Distrito Federal. A filha do ex-jogador mora em Brasília, mas seu nome e da mãe não foram revelados.

INVESTIGADO POR GOLPE

Em setembro do ano passado, ele também foi investigado por ter possivelmente participado de uma quadrilha que atuava em jogos da Loteria Esportiva. Prestou depoimento na Polícia Federal de Goiânia (GO), dia 10, e quatro dias depois passou a ser investigado contra fraudes em pagamentos do setor de Loterias da Caixa Econômica Federal (CEF).

Em seguida foi indiciado por quatro crimes: corrupção ativa, crime organizado, lavagem de dinheiro e também tráfico de influência. Por ter bons antecedentes ele responde as acusações em liberdade. Na ocasião ele negou a sua participação no esquema, alegando que apenas fazia contatos com gerentes. Chegou a dizer também que “não jogaria meu nome no lixo”.

SUCESSO E QUEDA 

Edilson da Silva Ferreira, o Edilson Capetinha, é baiano e começou a jogar em São Paulo pelo Tanabi, que até hoje disputa a Segunda Divisão – o equivalente à quarta divisão do Estado.

Mas a sua grande oportunidade no futebol partiu de Beto Zini, ex-presidente do Guarani – entre 1988 até 1999 -que o observou num jogo da Segundona e não vacilou em levá-lo para Campinas.

EXTERIOR E INTERIORZÃO

Daí foi para o Benfica, de Portugal, onde ficou pouco tempo e retornou ao Palmeiras, indo em seguida para o Kashiwa Reysol, do Japão. De volta ao Brasil, em 1997, passou por Corinthians, Flamengo e Cruzeiro. Atuou de novo no Kashiwa do Japão em 2002 e 2003. Defendeu também o Al Ain, dos emirados Árabes, em 2005. No Brasil ainda defendeu São Caetano Vasco e a dupla Ba-Vi em Salvador.

Nesta temporada voltou ao campo, aceitando fazer dois jogos pelo Taboão da Serra, que disputa a Segunda Divisão Paulista. Enfrentou Amparo e Desportivo Brasil, mas não marcou gols. Recentemente fez uma ação de marketing parecida com o Planaltina. Na verdade só aceitou disputar o último jogo pelo time que disputa a segunda divisão candanga. Não deve estar bem das pernas. Nem no caminho certo.


Fonte: Futebol do Interior

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