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Elmano Férrer avalia PMDB no governo: 'não participei das discussões'

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O senador Elmano Férrer avaliou nesta sexta-feira (17) a participação do seu partido, o PMDB, no governo do Estado. Para o parlamentar, que está há 40 dias na sigla, no PMDB sempre houve uma democracia interna. 

"Eu estou há 40 dias no partido. O PMDB sempre teve uma democracia interna. Observo isso também no âmbito nacional ao participar de algumas reuniões e sempre há tendências diferentes, embora todas convergem para o interesse maior para o desenvolvimento do país. O consenso é difícil nessa atual conjuntura nacional, isso é que nos preocupa", disse, destacando que pertence aos dois PMDBs do Estado: o de situação e o de oposição, este liderado pelo ex-ministro João Henrique.

Elmano, que vai participar das posses de peemedebistas no governo na segunda-feira, destacou que não participou do processo de negociação de cargos.

"O PMDB tomou uma decisão e eu estou chegando. Não participei desse processo até aqui. Vou participar das posses", declarou, ressaltando que permanece no apoio ao governador.

"Nós nos afinamos na campanha de 2014, mas quando eu estive com o Wellington eu era de outro partido. Estávamos juntos. Até agora estamos nos dando bem, embora eu não tenha participação no seu governo até aqui", afirmou.

Na Rádio Cidade Verde, Elmano afirmou que não participou da negociação de cargos no governo, no entanto, foi convidado por Wellington Dias para indicar a coordenadoria de Recursos Hídricos. "O governador manifestou o desejo de que nós participássemos do governo nessa nova configuração administrativa", disse.

Elmano foi mais além e reclamou que apenas um cargo é pouco. "Sou franco em responder: eu acho pouco. Nós tivemos um papel importante também na eleição do Senado. Temos conversado com o governador sobre isso. Não é que o cargo não seja importante, mas eu gostaria mais de dar minha contribuição ou se tivesse indicado há dois um trabalho articulado", declarou.

Foto: Yala Sena

Outra revelação de Elmano é que não foi consultado pelo PMDB para opinar sobre a ida ao governo ou a permanência da na oposição, seguindo a tendência nacional.

"Não ouviram não. Eu estava entrando no partido", reclamou.

Hérlon Moraes
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