A Delegacia de Homicídios elucidou a morte de Anderson Felipe Bastos Aragão, 27 anos, assassinado em um bar no bairro Mocambinho durante o Carnaval. Segundo o delegado Marcelo Leal, que investiga o caso, o crime foi encomendado pelo empresário Fernando Alves dos Santos (que foi preso com a mulher no mês passado). O suposto atirador foi preso em Parnaíba e teria recebido a quantia de R$ 2 mil pelo crime.

O delegado informou que a polícia chegou ao atirador depois da divulgação do retrato-falado e das imagens das câmeras de segurança que flagraram o empresário - suspeito de ser o mandante do crime e o suposto atirador no início de maio.

A população ajudou a encontrar César Danilo dos Santos Ramos, que estava preso na Central de Flagrantes em Parnaíba por violência doméstica, onde a polícia cumpriu o mandato de prisão preventiva. 

Marcelo Leal explica que o suspeito, mesmo errando o alvo, já que Anderson foi morto por engano, consumou o crime para não “perder o dinheiro” prometido. Segundo as investigações, o crime encomendado seria para matar um desafeto do empresário identificado como Júlio César, que também estava no bar, mas na hora da ação já havia saído.  

“Nós concluímos no inquérito policial, que a intenção dele, como é usuário de drogas, que necessita de dinheiro para o vício, seria aferir a vontade paga ou prometida e por essa razão ceifou a vida desse rapaz de forma absurda”, afirmou o delegado em entrevista no Notícia da Manhã. 

O delegado disse ainda que o casal continua preso e teria ajudado na fuga do atirador. Marcelo Leal revelou que ficou chocado com os fatos apurados, mas um, o chamou mais atenção.

“Um fato interessante nesse caso, que eu nunca tinha visto é que o casal contratante ir à cena do crime, levando consigo os filhos menores, é algo que para mim é o mais absurdo. Foram ao local do crime, deram apoio logístico, deram fuga com os filhos no interior do veículo”, destacou o delegado da Homicídios.

Caroline Oliveira
Com informações do Notícia da Manhã
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