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Adolescente fica na linha de tiro e é morta no lugar do namorado

Texto atualizado às 11h59

Thais Naira Menezes Gomes, de 17 anos, foi morta com quatro disparos de arma de fogo, no município de Altos, na noite de ontem (27), por volta das 21 horas. Ela estava com o namorado, identificado como Eduardo de Sousa, conhecido como “Junior Cuando”, em um bar quando uma dupla, em uma motocicleta, abordou o casal e fez os disparos. 

O alvo da dupla era o namorado, que conseguiu fugir dos disparos. Eduardo levou um tiro no braço, foi socorrido, não corre risco de morte e já prestou depoimento a polícia. 

Inicialmente, a informação era de que Thais teria tentado evitar a morte do namorado, tomando a frente dele, mas acabou sendo atingida pelos disparos.

“Essa moça estava bebendo com o namorado quando chegaram dois homens em uma motocicleta para executar ele. Por erro na execução, ela entrou na frente do namorado e foi alvejada com quatro disparos. Ele foi atingido no braço, escapou e passa bem”, disse o delegado da Delegacia de Altos, Jarbas Lima. 

Suspeito 

O crime ocorreu nas proximidades da casa da vítima, no bairro Maravilha. O suspeito de praticar o crime já foi identificado e é conhecido como “João Neto”. Ele teria chegado a chamar Eduardo para conversar antes de tentar executá-lo no meio da via pública. 

Pelas primeiras informações colhidas, Jarbas acredita o crime pode ter sido um acerto de contas, pois o namorado da vítima tinha passagens pela polícia por roubos e, inclusive, em uma das prisões chegou a fugir da delegacia.

Dinâmica do crime 

O gerente de policiamento metropolitano da Polícia Civil, o delegado Lucy Keiko, deu alguns detalhes do depoimento do sobrevivente desse atentado, que vitimou a jovem de 17 anos, e disse que a polícia está em diligências para prender os suspeitos. Ele ressaltou que o crime foi esclarecido. 

“Está esclarecido, principalmente, com as declarações da vítima, Eduardo. Ele relatou que se encontrava em companhia da namorada Thais, em um bar. Quando chegaram dois indivíduos em uma motocicleta, o da garupa conhecido como ‘João Neto’, reconhecido pelas tatuagens, o chamou para conversar. Na verdade, era uma armadilha.  O João Neto disparou com uma arma de fogo contra ele. Ele correu e a namorada também correu e tomou a frente dele, nesse momento. Joao Neto continuava a atirar. Ela ficou na linha de tiro. O Eduardo conseguiu fugir e ela, infelizmente, foi alvejada”, contou Lucy Keiko. 

Lucy Keiko também relatou que, em uma determianda época, Eduardo teria deletado João Neto a polícia. "Tudo vai ser resolvido pelo inquérito policial", destaca o delegado. 


Foto: Altos Notícia


 

 

Carlienne Carpaso
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