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Piauí ganha 1º Núcleo que investigará assédio sexual e moral a mulher e GLBT

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A vice-governadora Margarete Coelho (PP) anuncia a criação do Núcleo de Combate a assédio sexual e moral contra profissionais que trabalham na segurança pública. A solenidade acontece agora no Palácio de Karnak.

O objetivo é investigar ocorrências contra mulheres, gays, lésbicas e transexuais que sofram discriminação ou assédios.

“Todas sabem que existe assédio as mulheres no ambiente de trabalho, qualquer que seja ele. Nós não temos registros oficiais dos últimos três anos, porque há uma subnotificação. O que faremos com esses núcleos é exatamente dar liberdade às mulheres para que busquem fazer as denúncias”, disse a vice-governadora.

As Corregedorias das Polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros passam a ter Núcleos. A regulamentação vem através de portaria da Secretaria Estadual da Segurança Pública.

O secretário da Segurança Pública, Fábio Abreu, afirmou que a medida está em consonância com a proposta do governador Wellington Dias e da vice-governadora Margarete Coelho. Abreu disse ainda que tudo o que for produzido pelos Núcleos deve ser encaminhado aos setores de Estudo e Pesquisa em Violência de Gênero das três Instituições.

A subsecretária, Eugênia Villa, afirma que esta é uma ação pioneira no país e que os resultados serão usados para fins de diagnóstico, planejamento, avaliação e elaboração de projetos e estratégias na formação do profissional de segurança pública.

“Estamos criando esses núcleos sabendo que existe nestas corporações uma dominação masculina porque estamos inseridas numa sociedade machista. Queremos garantir o direito ao desenvolvimento das mulheres e da população LGBT”, afirmou Eugênia Villa.

Serão feitas núcleos disciplinares e de pesquisa para apurar como isso tem acontecido dentro das corporações. 

O corregedor da Polícia Militar, coronel George Carvalho, disse que não há dados oficiais. “Mas, sabemos que em todo ambiente há alguns excessos e abusos. O núcleo certamente deixará as mulheres à vontade”, destacou. 

Os núcleos vão funcionar dentro da própria corregedoria e mulheres capacitadas receberão as vítimas para que possam fazer a denúncia. São três profissionais em cada núcleo. As punições seguirão os códigos das polícias, que vão desde advertência até expulsão da corporação.   

Participaram da solenidade a senadora Regina Sousa, a deputada Flora Izabel, secretário Fábio Abreu e o comandante geral da PM, coronel Carlos Augusto. 

 

Flash Yala Sena e Maria Romero (especial para Cidadeverde.com)
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