O Hospital Regional de Campo Maior enfrenta, há pelo menos dois meses, problemas no abastecimento de água para a higiene de funcionários e pacientes. A denúncia é do Sindicato dos Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem do Piauí (Senatepi), que diz que o problema tem causado diversos transtornos na unidade de saúde.
Vídeos compartilhados pelos profissionais, através das redes sociais, mostram a falta d'água nas torneiras e um caminhão-pipa que foi contratado para realizar abastecimento. O problema tem prejudicado a higienização e até mesmo a limpeza e lavagem de lençóis e roupas usadas por pacientes.
"Chegaram muitas denúncias ao sindicato alegando que há dois meses o hospital está com a bomba do poço queimada e, consequentemente, sem água nas torneiras. Cobra-se muito do paciente a higienização, mas as vezes falta para o próprio profissional que está atendendo", relatou o presidente do Senatepi, Erick Ricelly.
O Sindicato também questiona a qualidade da água que ofertada pelos caminhões-pipa.
"Essa água que vem no carro-pipa não é testada. Ninguém sabe a segurança dessa água que é entregue lá no hospital. São dois meses sem água no poço. A gente se preocupa com segurança dos profissionais e também dos pacientes", completou o presidente do sindicato.
O Hospital Regional de Campo Maior se manifestou sobre a situação através de uma nota:
O Hospital Regional de Campo Maior informa que já se encontra protocolado com tomada de preço, o processo de licitação para a perfuração de poço tubular para está unidade de saúde.
O HRCM reitera que em nenhum momento o atendimento no hospital foi prejudicado por falta de água. No mês de janeiro, o hospital contou abastecimento por carro pipa e na cozinha foi utilizado água mineral.
Atualmente o HRCM está recebendo normalmente água do SAAE ( serviço autônomo de águas e esgotos) de Campo Maior.
Natanael Souza
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