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Festejo de Santo Antônio terá mastro de 14 metros; prefeitura espera recorde de público

A população de Campo Maior e região está na contagem regressiva para o retorno dos festejos de Santo Antônio, no dia 31 de maio. A tradicional festa religiosa da região Norte do estado estava há dois anos sem acontecer por causa pandemia da covid-19. A expectativa é que 30 mil pessoas participem da abertura na próxima terça-feira.

“Estávamos há 2 anos sem esse movimento na cidade, sem os festejos por causa da pandemia. A expectativa é muito forte. Estamos fazendo um evento que será um dos maiores do Piauí” disse o prefeito Joãozinho Félix, em entrevista à TV Cidade Verde.

Uma das atrações do festejo é o mastro do santo casamenteiro, que este ano terá 14 metros, dois a mais do que na última edição do evento. A árvore utilizada para o mastro é uma carnaúba, extraída de uma comunidade de Campo Maior. 

“O antigo mastro quebrou e eu fui à rádio e solicitei aos amigos que tivessem uma carnaúba, que historicamente é uma árvore do Piauí, acima de 12 metros e apareceu essa de 14 metros. Teve uma travessia grande para poder buscar. Passou por dentro de lagoa, açudes. Foi a comunidade que foi buscar”, contou o prefeito.

O mastro é carregado pelos fieis durante a procissão de abertura do festejo até a Catedral de Santo Antônio, onde é erguido. Diz a tradição que quem pega no mastro tem uma forcinha a mais do santo para encontrar a pessoa amada. 

“A empolgação foi tão grande que várias comunidades anunciaram o tamanho de árvores que tinham”, afirmou o prefeito.

30 mil pessoas na abertura 

De acordo com o prefeito, a expectativa é que 30 mil pessoas participem da abertura do festejo, que terá toda a sua programação religiosa realizada em frente à igreja.

“A parte religiosa vai ser toda campal, pois a igreja não suporta. Na abertura são esperadas 30 mil pessoas”, afirma.

Já na praça da matriz, as barracas de palha darão lugar a bares, restaurantes e muita animação, como os leilões. “A praça da matriz é muito grande. Temos uma tradição na culinária. Tem que leilão que só termina de manhã”, conta o gestor.

Hérlon Moraes
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