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Colaboradores montam 'batalhão' de combate a dengue

Um batalhão de colaboradores da Secretaria de Saúde, Infra-Estrutura e Defesa Civil começaram na manhã dessa sexta-feira (30)o mutirão de combate à dengue no bairro Matadouro, um dos locais com maior incidência de foco do mosquito Aedes Aegypti da cidade. 


A rua Santa Luzia, que é totalmente desprovida de saneamento básico, foi a primeira a receber a equipe. No local vários criatórios do mosquito foram localizados e destruídos pelos agentes. Máquinas da força tarefa fizeram a drenagem e o nivelamento das ruas para acabar com as poças de água que funcionam como criatórios de mosquito. 

O prefeito Paulo Martins, que fez a abertura oficial dos trabalhos, explicou que nas ruas onde não há calçamento serão usadas as máquinas e nas vias pavimentadas somente será feito um trabalho de limpeza manual pelos operários da infra-estrutura.

Por outro lado os agentes de saúde e de endemias estão fazendo um trabalho de identificação e de destruição dos criatórios do mosquito dentro dos quintais das residências, orientando os moradores sobre a doença. “São pneus, vasos e manilhas que acumulam água. Esses locais estão sendo esvaziados e limpos. O lixo está sendo colocado em sacolas e deixado na calçada para o caminhão colher e depositar no lixão”, explicou o agente de endemias Mário Gama.


O coordenador da força tarefa, Gilberto Araújo, informou que o trabalho do mutirão no Matadouro deve durar até a próxima semana, mas garante que todos os domicílios do bairro serão visitados e será feito o que for preciso para afastar o perigo da dengue. “O Matadouro já foi no passado o segundo local com maior número de foco de dengue da cidade, perdendo apenas para o Cariri, por isso estamos com uma atenção especial aqui”, ressalta Gilberto Araújo. 

O presidente da Associação de Moradores do Matadouro, Valdecir da Silva, disse que em oito anos o bairro Matadouro ficou totalmente esquecido de ações públicas e que a força tarefa é uma iniciativa social que está mostrando resultados efetivos. “Aqui na Rua Santa Luzia, por exemplo, há oito anos a população espera por um calçamento. Era  necessário uma ação concreta para amenizar esse problema das lamas e da dengue”, diz o presidente.

Da Editoria de Cidades
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