O prefeito eleito de Campo Maior, Paulo Martins (PT), admitiu hoje (07) sua candidatura a presidência da APPM. Segundo ele, o foco da associação precisa mudar porque as prefeituras precisam se profissionalizar na captação de verbas federais.
Evelin Santos/Cidadeverde.com
"Estamos muito preocupados com a APPM. A APPM não pode ser alvo de disputa de governo contra governo. Temos que discutir de que forma a APPM pode ajudar os prefeitos. Conversei com o governador. Tenho conversado com os dois outros candidatos. Emenda parlamentar representa 3% do repasse da União em todo Brasil. Temos que mudar o foco da APPM. Temos que trabalhar a profissionalização da equipe e projetos para trazer dinheiro para prefeituras. Quem está mais próximo da população é que sabe das necessidades, é a prefeitura", disse.
Estão na disputa Luis Neto, prefeito de Amarante, e Agnaldo Leal, prefeito eleito de Vila Nova do Piauí. Paulo Martins trabalha por um consenso.
O prefeito eleito de Campo Maior também criticou o não cumprimento da Lei de Transição. Segundo ele, vários prefeitos eleitos têm reclamado que as informações não estão sendo repassadas e é necessário rever a Legislação Eleitoral.
"Não está funcionando praticamente em lugar nenhum. Acho que tem que mudar mesmo a Legislação Eleitoral. Você sabe que tem que sair do mandato com 90 dias de antecedência. As informações não chegam. A administração para. Os servidores da educação fizeram assembleia e está praticamente perdido ano letivo em Campo Maior. É um prejuízo grande para sociedade. A eleição deveria ser em dezembro e a pessoa ter um tempo de 15 dias, mais do que suficiente, para reunir as informações e fazer a transição", defende.
Paulo Martins afirma ainda que mantém a meta de dobrar o PIB de Campo Maior até 2017. Foi uma meta estabelecida quando ainda estava à frente da prefeitura e será retomada.
Leilane Nunes
