O engenheiro sanitarista da FUNASA, Urias Gonçalves, fez na manhã da última sexta-feira (05), uma vistoria técnica para avaliar o andamento da obra de construção do aterro sanitário. Ele afirmou que as valas provisórias escavadas para servir de destinação de resíduos foram autorizadas pela própria Fundação Nacional de Saúde.

Urias informou que erro maior era continuar depositando os resíduos no local usado como lixão, nas proximidades do Residencial Renascer, em Campo Maior. O engenheiro afirmou que as valas provisórias são rasas e não apresentam sério risco, pois no local não há proximidade com leito de rio. “Lá no lixão sim há um rio que está sendo constantemente poluído e colocando em risco a saúde milhares de pessoas”, analisou Urias.

Após a visita técnica ao aterro sanitário de Campo Maior,  Urias se reuniu com a secretária municipal do Meio Ambiente, Conceição Paz, com o secretário de Relações Institucionais, César Robério, e com o gerente de Limpeza e Iluminação Pública, Gilberto Araújo, para explicar como deverá ser feita a coleta e a destinação de resíduos sólidos na cidade.  “A partir de agora é necessária a correta destinação do lixo produzido na cidade”, conformou o técnico.

Urias finalizou afirmando que o aterro sanitário de Campo Maior além de ser o primeiro do Piauí ainda deverá servir de modelo para o restante do Estado. “O projeto é tecnicamente perfeito e se for concretizado o que tiver na proposta, será sim um modelo para o Estado”, destacou o engenheiro.