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Campo Maior: aluno surta em escola e mobiliza religiosos para suposto "exorcismo"

A Polícia de Campo Maior foi chamada para intervir no caso de um jovem de 18 anos que teve um surto no meio da aula na Unidade Escolar Cândido Borges Castelo Branco. A diretora da escola, Roseana Ibiapina, acredita que o jovem estava "possuído" por um espírito. O estudante participava de uma aula de Microbiologia, na tarde da última quarta-feira (07), quando começou a apresentar um comportamento estranho.

Fotos: Campo Maior em Foco

"Ele sorria muito, pedia cigarros e começou a agir de maneira violenta. Assustados, os colegas saíram da sala e deixaram ele sozinho lá dentro. Uma das alunas que é umbandista chamou a mãe, e um policial que é evangélico e veio atender a ocorrência e tentar controlar o aluno", contou a diretora.

Diretora teve de suspender as aulas da escola

De acordo com o Sargento Luís Ferreira da Cunha, chamado para atender a ocorrência, o aluno estava realmente descontrolado, mas como policial ele isolou a área, não permitindo a entrada de outras pessoas e conseguiu acalmar o jovem.

"Quero frisar que não fui lá como religioso, mas de fato sou evangélico e sei lidar com essas situações, quando me deparei com o caso, sabia que se tratava de algo espiritual, orei no aluno e solucionei o problema", afirmou o policial.

Policial que esteve no local

Segundo  a diretora, o policial fez orações durante uma hora até conseguir com que o jovem se acalmasse. Em seguida a umbandista, também esteve no local, mas teve a ajuda dispensada, pois segundo a diretora o jovem já estava controlado. Após o surto o adolescente foi levado para casa e as aulas foram suspensas.

O comandante da Polícia Militar de Campo Maior, major Cordeiro, afirmou ao Cidadeverde.com, que o caso provocou um susto nos alunos que tiveram que deixar o local, por conta da violência com a qual o jovem agia. "Ele chamava nome de gente que tinha morrido, dizia que era o demônio e outras coisas sem sentido e isso provocou uma comoção em toda a Escola", contou o policial.

Segundo a diretora, a Escola procurou a família do jovem, que afirmou que ele não sofre de nenhum distúrbio psicológico. "Eles são evangélicos e disseram que o jovem nunca tinha apresentado esse comportamento", afirmou Roseana.

Caso se repete

Na manhã desta sexta-feira, o mesmo jovem voltou a apresentar o comportamento estranho. Segundo a diretora, o jovem se deitou e chegou a rolar no chão no meio da aula. Um grupo de colegas levou o jovem para sua casa e as aulas tiveram que ser interrompidas novemente por conta do problema.

Rayldo Pereira
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