O prefeito Paulo Martins sancionou na noite de terça-feira (03/12), o Projeto de Lei 027/2013, de 26 de setembro de 2013, que institui o Dia Municipal do Evangélico, a ser comemorado no terceiro sábado do mês de novembro a partir do próximo ano. O projeto foi apresentado, no dia (17), pelo vereador Edvaldo Lima, que foi nomeado pela Aliança dos Pastores de Campo Maior – APECAM, como representante político dos evangélicos no município. ”Neste dia tenho muito orgulho de ser gestor de Campo Maior e assinar esta Lei, Deus me concedeu este momento importante e eu disse quero assinar numa igreja e dividir este momento tão importante com vocês para o futuro de Campo Maior”, afirmou o prefeito.

A solenidade aconteceu na Igreja Philadelfia, Bairro de Fátima, próximo ao SAMU, com a presença de pastores de igrejas evangélicas de Campo Maior, evangélicos de várias denominações, secretários municipais e populares. A celebração foi presidida pelo Presidente da Aliança de Pastores de Campo Maior- APECAM, o pastor Alexsandro, da 2ª Igreja Batista de Campo Maior, no Bairro Cidade Nova. O dia do evangélico já existe em várias cidades piauienses e em outros Estados, inclusive em Brasília.

De acordo com o Projeto Art.1 o dia do evangélico será comemorado no 3º sábado do mês de novembro de cada ano, no Artigo 2º A Câmara Municipal fica facultada, no 3º terceiro sábado de cada ano, uma sessão solene em que realizarão homenagens ao Dia Municipal do Evangélico.

No artigo 3º institui que neste dia haverá comemorações em praça pública onde as igrejas evangélicas poderão organizar eventos destinados a toda população, de modo que o poder executivo oferecerá apoio e segurança às comemorações festivas. Artigo 4º. Para a realização e respectiva promoção dos eventos descritos no artigo anterior o poder executivo poderá celebrar parcerias com as igrejas evangélicas legitimamente constituídas e atuantes no município de Campo Maior.

No artigo 5º – O dia municipal do evangélico constará no calendário Oficial de Eventos do município de Campo Maior. Para os pastores a Lei representa um avanço porque os evangélicos foram muitos discriminados e viviam no anonimato. O capitão Paz fez um relato dos avanços na Constituição Brasileira e da democratização alcançada pela sociedade onde hoje o Brasil é um país e não existe mais uma religião oficial para o povo.