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Fórum de Campo Maior cancela expediente por estragos provocados pela chuva

O fórum do município de Campo Maior interrompeu as atividades nesta sexta-feira (10) por conta da destruição provocada pela forte chuva que caiu na cidade esta semana. De acordo com o promotor Cesário Cavalcante que trabalha na comarca, centenas de processos ficaram molhados e o prédio oferece risco para os funcionários.

Fotos: Portal Campo Maior

"Os processos que estavam guardados em uma sala ficaram todos molhados e o pedaço de uma lage do forro quase cai na cabeça de um dos funcionários. Ontem já não tivemos expediente. Caiu o reboco de uma sala e o teto está prestes a cair", alertou o promotor.


No fórum, os processos que não se estragaram foram levados para uma sala de audiência que não foi atingida pela chuva. Móveis e computadores também se molharam e estão comprometidos por conta do incidente.


A chuva trouxe transtornos não só ao funcionamento deste fórum, mas também nas cidades de Parnaíba e Picos a situação dos fóruns é parecida. O fórum de Parnaíba teve que ser interditado por conta de um alagamento que atingiu todas as instalações do prédio e em Picos a chuva provocou prejuízos nas instalações do prédio.


De acordo com o presidente da Associação dos Magistrados Piauienses (Amapi), Leonardo Trigueiro, a situação dos fóruns em todo o Estado tem recebido atenção especial por parte dos magistrados.

"Os problemas estruturais são encaminhados pelos juízes ao Tribunal de Justiça e existe um recurso do Fermojupi que pode ser utilizado para a finalidade de construção e reparo nos fóruns. A chuva trouxe transtornos ao funcionamento de várias instalações e a situação é precária em várias comarcas", acrescentou o juiz.


Segundo o presidente ações pontuais devem ser desenvolvidas para garantir a melhoria da estrutura dos fóruns no Piauí e garantir que não haja prejuízo no andamento dos processos. "É necessário um planejamento sincronizado com o setor de licitação e de controle interno do tribunal, bem como a engenharia e arquitetura para que as reformas sejam materializados", pontou o magistrado.

Rayldo Pereira


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