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Governo abre consulta pública sobre retomada de atividades; participe

Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

O Governo do Estado disponibilizou um link para consulta pública (acesse aqui) sobre a retomada de atividades durante a pandemia. O acesso está liberado para a população dar a sua opinião até às 12h, desta quinta-feira (04).

A consulta pública serve, basicamente, para fazer uma 'ponte' entre a administração e a sociedade, permitindo que o poder público obtenha informações, opiniões e críticas sobre um determinado assunto, no caso, o retorno das atividades econômicas.

De acordo com o governador, a retomada da econmia depende de diversos fatores, entre os quais, tem maior peso a ciência, assim como a segurança da população.

“O critério econômico possuiu menor peso à flexibilização e os setores de atividade foram classificados em alto, médio e baixo impacto. Vamos reunir todos esses fatores e desenvolver os protocolos necessários para uma retomada organizada de forma gradual, segmentada e regionalizada com bases estratégicas. A participação da população vai ser importante aprimorar esses protocolos” comentou Wellington.


Graciane Sousa
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Pesquisa sorológica aponta que Teresina possui 72 mil infectados com coronavírus

Foto:Ascom/PMT

O prefeito Firmino Filho apresentou os resultados da sétima etapa da pesquisa sorológica de Teresina. A pesquisa realizada  entre os dias 29 e 31 de maio estima que a  capital possua  72.042 pessoas infectadas.

“Foi positivado 8,33%, o que dá 72.042 positivados. Isso é  41 vezes mais do que temos confirmado.  Em um mês e meio o número de infectados multiplicou por 14 na cidade de Teresina. Para cada notificado, temos 40 casos não notificados. É uma grande subnotificação. Porque temos casos assintomáticos. Pessoas tem o vírus e não tem sintomas. É por isso que a doença é perigosa”, disse. 

Os dados da pesquisa mostram que 30 mil pessoas podem ter sido vetor de transmissão da doença no último final de semana.  “O total de  30.788 ainda são altamente infectantes,. São aquelas pessoas que ainda não adquiriram imunidade e transmitem a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus”, disse. 

Síndrome gripal

A prefeitura  encontra-se em alerta com o aumento dos casos de síndrome gripal na capital. Segundo o prefeito, a suspeita é que o aumento tenha ocorrida após a reabertura do polo de saúde da capital. A medida foi toada após decisão do tribunal de Justiça do Piauí. 

“Tínhamos o número de 1 mil atendimentos de consultas. Após a abertura do polo de saúde passou para 1. 321 casos. U aumento gigantesco na rede privada. Nossa desconfiança é que não seja só de Teresina. Esse 321 seriam de pacientes de outros municipais e estados como o Maranhão. Já é consequência da reabertura do polo de saúde”, disse.

Na tentativa de reverter a situação, a prefeitura recorreu ao Supremo Tribunal Federal para tentar derrubar a decisão do Tribunal de Justiça do Piauí. “Nosso temor é que o crescimento desses casos possa prejudicar o processo de abertura das atividades econômicas”, destacou. 

Ocupação de leitos

Teresina registra uma ocupação do número de leitos de UTI acima de 80%. O prefeito destacou a importância dos 70 respiradores que chegaram a capital, para a ampliação das UTIs. O ideal é ter 30% de leitos livres. 

“Estamos com mais de 80% dos leitos ocupados. Já chegaram os 70 respiradores. O desafio é agilizar a montagem desses leitos de UTI com os novos respiradores. Até lá, o processo ainda é crítico e o gerenciamento é caso a caso. O nosso problema crítico ainda é a quantidade de leitos de UTI”, afirmou. 

Lídia Brito
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Quem ficar desempregado até 3 de julho pode pedir o auxílio emergencial

Foto: Roberta Aline

Os profissionais que ficarem desempregados até o dia 3 de julho têm direito de receber o auxílio emergencial de R$ 600, segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

Para isso, o profissional terá que fazer o pedido do benefício pelo aplicativo Caixa | Auxílio Emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br até a data-limite. Se pedir em 4 de julho, por exemplo, não conseguirá ter a a ajuda federal. Além, disso, será preciso atender às regras do programa, como ser maior de 18 anos, ter renda familiar de até três salários mínimos ou de meio salário mínimo por pessoa da família e não ter recebido, em 2018, rendimentos tributáveis de mais de R$ 28.559,70.

"Lembrando que, até o dia 3 de julho, a população pode realizar o cadastramento. Algumas pessoas estavam empregadas e não teriam o direito e podem, ao longo do tempo, passar a ter o direito", afirmou Guimarães, em entrevista coletiva nesta terça-feira (2).
Outra condição que o beneficiário deverá cumprir é de não estar recebendo o seguro-desemprego. Neste caso, o trabalhador deve ter sido dispensado sem justa causa e, por já ter feito jus ao benefício em outros momentos e não se encaixar nas regras, não terá direito de recebê-lo agora. Com isso, poderá solicitar o auxílio emergencial.

O auxílio é um benefício criado pelo Congresso para garantir renda a informais e famílias de baixa renda na pandemia do novo coronavírus. Ao todo, são pagas três parcelas de R$ 600 a quem atinge todas as regras para ter a grana. Mães chefes de família recebem cota dupla, de R$ 1.200.

CERCA DE 11 MILHÕES AINDA ESPERAM RESPOSTA
O valor é liberado após o profissional se inscrever pelo aplicativo ou pelo site da Caixa e ter seus dados analisados pela Dataprev (empresa de tecnologia do governo federal). Hoje, segundo o presidente da Caixa, a Dataprev tem 11 milhões de cidadãos com o cadastro em análise, aguardando uma resposta.

"Nós temos ao redor de 11 milhões de contas que estão em análise. Ao redor de 5,7 milhões em primeira análise e ao redor de 5,3 milhões em segunda, ou seja, 5,7 milhões pediram pela primeira vez e ainda não tiveram uma resposta", disse Guimarães.
O pagamento dos valores é feito após a Caixa receber o aval da Dataprev e do Ministério da Cidadania, e ter os dados do beneficiário. O valor é pago conforme um calendário de liberação do banco estatal. Antes da data exata, não é possível sacar o dinheiro.

Ao receber a resposta, se ela for negativa, o trabalhador tem dois caminhos: fazer nova solicitação ou contestar a justificativa para o governo negar o dinheiro.

Font: Folhapress

Entidades defendem o uso complementar de terapias integrativas na Covid-19

Ascom/FMS

Seis entidades acadêmicas que estudam práticas integrativas divulgaram uma carta de apoio à recomendação do CNS (Conselho Nacional de Saúde) para o uso complementar das terapias no tratamento da Covid-19.

Na semana passada, a medida foi recebida com críticas por parte da comunidade científica sob alegação de que não há sólidas evidências cientificas que amparem a medida. Para as entidades, a recomendação está sendo mal interpretada.

No manifesto, elas dizem que as práticas integrativas (PICs) estão no SUS desde 2006, de forma complementar ao tratamento convencional, como proposta de cuidado integral.

"Colaboram na promoção do autocuidado, na prevenção de doenças e agravos, e na redução de sintomas físicos e mentais."
Afirmam também que sua inserção no SUS é orientada por evidências científicas e regulamentada pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde e as Estratégias da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre Medicina Tradicional.

Segundo o documento, no contexto de isolamento social provocado pela pandemia, as PICs são dirigidas a profissionais de saúde e à população em geral para "cuidar do estado de grande sofrimento emocional e físico, marcado pelo medo de adoecer e morrer, trabalho exaustivo e sob risco, perdas afetivas, luto, insegurança e empobrecimento."

De acordo com as entidades, a oferta de PICS, como meditação, yoga, práticas da medicina chinesa, musicoterapia, reiki e terapia comunitária integrativa, tem acontecido no SUS de forma remota, com os cuidados necessários para evitar a infecção de profissionais e pacientes.

A carta informa que a os fitoterápicos, homeopáticos, florais, entre outros, também seguem o protocolo de distanciamento social, com prioridade para o atendimento por telemedicina. "Os profissionais de PICS se associam em iniciativas solidárias, principalmente no nível da atenção primária, as também em hospitais, para o apoio social e sanitário a grupos vulneráveis com ações de promoção, prevenção e cuidado."

Segundo as entidades, as práticas têm baixo impacto financeiro no SUS (0,008% do total de recursos gastos). "As PICs contribuem para equilibrar o volume de despesas no sistema, quando favorecem a prevenção, a reabilitação mais rápida e com menos efeitos colaterais, além da redução do consumo exagerado de medicamentos, de outros procedimentos e internações." As entidades reforçam que o uso das PICs não impõe ou propõe a substituição de condutas ou protocolos terapêuticos, definidos internacionalmente pela comunidade científica para tratamento da Covid-19.

E finalizam afirmando que atuam contra notícias falsas que venham a propagar a cura da Covid-19 e de outras doenças por meio de práticas sem evidências e que defendem a oferta das terapias com segurança, qualidade e efetividade.

Assinam o documento as seguintes entidades:
Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIn) Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS/Fiocruz) Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (Lapics/CAV-UFPE) Laboratório de Práticas Alternativas, Complementares e Integrativas em Saúde da Universidade de Campinas (Lapacis/Unicamp) Grupo de Atenção Integral e Pesquisa em Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa da Universidade Federal do Ceará (Gaipa/UFC) Núcleo de Estudos de Práticas Integrativas e Complementares da Universidade Federal Fluminense (Nepic/UFF)


Fonte: Folhapress

MP quer interromper flexibilização no Rio e multar Crivella pela iniciativa

 

Foto: Marcos Correa/PR

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) pediu à Justiça nesta terça-feira (2) que aplique multa pessoal de R$ 50 mil ao prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), pela decisão de flexibilizar as regras de isolamento na capital fluminense. O MP-RJ pediu também a interrupção imediata do plano de flexibilização. Até a noite desta terça-feira, a Justiça não havia se manifestado.

O pedido foi apresentado à 7ª Vara de Fazenda Pública da capital e remonta a uma ação civil pública ajuizada pela 7ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Capital e pela Força Tarefa de Atuação Integrada na Fiscalização das Ações Estaduais e Municipais de Enfrentamento à Covid-19 (FTCovid-19/MP-RJ) em que o MP-RJ solicitou a suspensão dos efeitos de um decreto assinado por Crivella que permitia a realização de atividades religiosas presenciais na cidade.

Naquele processo, o MP-RJ argumentou que o ato extrapolava a competência municipal, ao flexibilizar atividade que é vedada em âmbito estadual. A Justiça então determinou que a administração municipal não editasse atos administrativos, relacionados à pandemia, contrários às legislações federal e estadual vigentes. Pois na última segunda-feira (1º), contrariando decreto estadual que determina regras de isolamento social rígidas para evitar a propagação do coronavírus entre a população, o prefeito anunciou a flexibilização das medidas de isolamento na capital.

No pedido apresentado ao Judiciário, o MP-RJ também requer a interrupção imediata do plano de flexibilização anunciado pela Prefeitura do Rio, por descumprir a decisão judicial já mencionada, por não existir decreto estadual que permita a flexibilização do isolamento social e pela falta de um estudo técnico e científico que justifique as medidas de flexibilização Além disso, também requer que a prefeitura esclareça a população sobre a interrupção do projeto de flexibilização, divulgando amplamente que o início do plano contrariou decisão judicial.

 

Fonte:Estadão Conteúdo

Jovem perde mãe, avó e irmão: 'essa doença é horrível'

Foto: LUCAS LACAZ RUIZ/ESTADÃO CONTEÚDO

"Hoje, por volta de 1h30 da manhã, senti uma pontada muito forte no peito, ajoelhei ao pé da cama e falei: 'Vou orar pela minha mãe'. E disse: 'Senhor, por favor, salve a minha mãe, pois eu a amo e não quero perdê-la'." É assim que Marina Angélica Reversi, de 27 anos, moradora de Guapiaçu, no interior de São Paulo, inicia o relato do seu drama. Em dez dias, ela perdeu um irmão, a mãe e a avó - todos vítimas da covid-19.

O irmão, o auxiliar de produção Jaiel Giezi Reversi, de 29 anos, foi o primeiro a morrer, no dia 23 de maio, cinco dias após a internação e dois depois de ser entubado. Ele tinha diabete e hipertensão. Quando Jaiel morreu, a avó de Marina, a catadora de recicláveis Diva Marques Moreira dos Santos, de 80 anos, já estava internada após sofrer um enfarte. No hospital, foi diagnosticada com a covid-19 e morreu no dia 30. Internada, a filha dela e mãe de Marina, Marlene Moreira dos Santos, de 51 anos, não pode sequer acompanhar o enterro. Marlene morreu nesta segunda-feira.

Com "algo engasgado na garganta", Marina conta que chorou muito e se resignou. "Se o Senhor levar a minha mãe, eu ainda vou continuar te amando", disse, e se deitou. Mesmo tomando remédio, não conseguiu dormir. Às 2h15 recebeu ligação do Hospital de Base de Rio Preto informando que sua mãe teve uma parada cardíaca e não resistiu. "Naquele momento lembrei que tinha orado minutos atrás e ela ainda lutava pela vida, mas quando a entreguei, ela descansou", disse.

"Minha mãe era uma pessoa forte, guerreira, que cuidou da gente com muito amor. Foi a pessoa mais incrível que conheci na vida, assim como era minha avó. Eram mulheres incríveis." Marina conta que ela e a filha, que gostava de dormir com a avó, também pegaram o coronavírus. "Essa doença é horrível, não perdoa ninguém."

Marina é vendedora, mas está desempregada. Ela teve ajuda da prefeitura para cobrir os custos dos sepultamentos. Guapiaçu, cidade de 21.115 habitantes, registrou 36 casos e 4 mortes pelo coronavírus - incluindo os três parentes de Marina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte:Estadão Conteúdo

'A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo', diz Bolsonaro

Foto: Alan Santos/PR

 O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lamentou, na manhã de hoje, os mais de 30 mil óbitos no Brasil por conta do novo coronavírus, mas apontou que a morte é o 'destino de todo mundo'.

A fala aconteceu após uma apoiadora pedir, na saída do Palácio da Alvorada, que Bolsonaro enviasse uma mensagem de conforto para as famílias em luto em consequência da pandemia. "A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo", disse o presidente.

Ainda sobre o coronavírus, o presidente voltou a defender o uso da cloroquina. Para o chefe do Executivo, quem critica o medicamento precisa apresentar alternativas.

A cloroquina não tem eficácia comprovada, mas foi usada no tratamento da covid-19 no início da pandemia no Brasil e em outros lugares do mundo em casos específicos, sob supervisão médica.

O governo federal mudou recentemente o protocolo sugerindo o uso também em casos leves, o que é refutado por grande parte dos especialistas.

Países como a França suspenderam a aplicação diante de resultados de novos estudos, e a OMS (Organização Mundial da Saúde) não recomenda seu uso.

"O pessoal que reclama da cloroquina, então dê alternativa. Que diga 'sou contra isso', mas aponte qual é a outra [alternativa]. Sabemos que pode ser que não seja tudo isso que alguns pensam, mas é o que aparece no momento. Pode [não ser tudo isso], mas tem muito relato de pessoas, muito médico favorável. A briga farmacêutica é muito grande", disse, em transmissão gravada por apoiadores.

Com a confirmação de 1.262 novas mortes contabilizadas pelo Ministério da Saúde hoje, o Brasil tem 31.199 óbitos. Segundo o balanço mais recente, o país registra 555.383 casos confirmados de covid-19 em todo o território. Em 1º de maio, o número de pacientes infectados era de 91.589.

Ainda segundo a pasta, 300.546 casos seguem em acompanhamento. Mais de 223 mil pacientes já se recuperaram da doença.
Os dados da Universidade Johns Hopkins apontam o país atrás de apenas outros três no total de mortos pela covid-19. São eles: Itália (33.475), Reino Unido (39.123) e Estados Unidos (105.003).


Fonte: Folhapress

Jennifer Aniston tem foto nua leiloada para ajudar no combate ao novo coronavírus

Foto: Reprodução/instagram/@jenniferaniston

Um retrato icônico da atriz Jennifer Aniston, 51, nua será leiloado para ajudar no combate ao novo coronavírus. A foto, tirada em 1995, é uma das 25 cedidas pelo fotógrafo Mark Seliger, 60, e que serão leiloadas pela casa de leilões Christies até o dia 12 deste mês.

Jennifer Aniston anunciou o leilão em suas redes sociais, apontando que 100% dos dinheiro arrecadado será destinado à caridade, destacando uma organização que, segundo ela, fornece teste gratuito para detectar o novo coronavírus e atende necessitados em todo o país.

O retrato de Jennifer Aniston, foi tirado ainda na primeira temporada da série "Friends" (1994-2004). O elenco da série seria reunido, em março, para um programa especial, mas a produção foi adiada devido à pandemia da Covid-19. O projeto, no entanto, continua de pé e deverá ser retomado quando possível.

Além da foto de Jennifer Aniston, Seliger, incluiu no lote para ser leiloados retratos de vários outros famosos, como os atores Brad Pitt, 56, e Leonardo Di Caprio, 45; o ex-presidente americano Barack Obama, 58; o roqueiro Keith Richards, 76; e a apresentadora Ophra Winfrey, 66.

A foto com maior lance até a tarde desta terça-feira (2) era a imagem do rapper Dr.Dre com Snoop Dogg, que estava em US$ 9.500 (cerca de R$ 49,5 mil), seguida pela de Barack Obama, em US$ 7.500 (cerca de R$ 39 mil). Veja aqui todas as imagens que estão sendo leiloadas.

 

Fonte: Folha Press

Morre enfermeira de 32 anos, vítima de covid, após passar 30 dias internada

O município de São Raimundo Nonato, no interior do Piauí, registrou a primeira morte de profissional de saúde. A enfermeira Olívia Maria da Cruz Costa, 32 anos, que estava internada há cerca de 30 dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Marcos, em Teresina.

Apesar de jovem e sem comorbidades, a enfermeira não resistiu a gravidade da doença e morreu nessa  terça-feira (02). 

Em São Raimundo Nonato, ela trabalhava em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde estão sendo montados leitos de UTI para tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus. 

Olívia Costa deixa um filho de 12 anos de idade. Ela será sepultada em São Lourenço do Piauí, terra natal dos avós. 

Por meio de nota, o Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) lamentou a morte da enfermeira e se solidarizou com familaires e amigos. A prefeita de São Raimundo Nonato, Carmelita Castro, também lamentou a morte da enfermeira com uma nota de pesar.

"Para quem a conhecia, ou já teve o menor contato com Olívia, logo percebia seu jeito carismático e acolhedor. Que Deus a receba no céu de braços abertos e lhe acolha da mesma forma como acolheu seus pacientes aqui na terra. Que nosso Pai celestial conforte o coração de todos que sentem a dor da sua partida.Os dias de luta da jovem Olívia terminaram, mas seus dias de glória começam com sua chegada no céu", publicou a prefeita no Facebook.

Na cidade, até o momento, foram confirmados 64 casos, sendo duas mortes. Em todo o estado são 192 mortes e 5.828 casos no total acumulado desde março.


NOTA DE PESAR

O Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí – SENATEPI lamenta profundamente o falecimento da enfermeira Olívia Maria da Cruz Costa, de 32 anos, que trabalhava no Hospital Regional Senador Cândido Ferraz e na Unidade de Pronto Atendimento, em São Raimundo Nonato. Ela estava internada em um hospital particular de Teresina e lutava para vencer a Covid-19, mas acabou falecendo na tarde de ontem (02).

Neste momento difícil, o SENATEPI reforça que Enfermagem está na linha de frente no combate ao novo coronavírus, enfrentando todos os medos para conter a escalada da pandemia e prestar assistência aos pacientes. Perdas como a de Olívia nos faz lembrar que precisamos cada vez mais buscar meios de garantir nossa segurança no ambiente hospitalar.

O SENATEPI se solidariza com familiares e amigos enlutados.

 

 

Graciane Sousa
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Comissão pede explicações sobre gastos com saúde durante pandemia

Foto: RobertaAline/CidadeVerde.com

A Comissão Especial da Covid-19 da Câmara Municipal de Teresina realizou uma sessão virtual  com a Fundação Municipal de Saúde (FMS). A pauta do encontro foram os hospitais de campanha e gastos da Prefeitura de Teresina com a Saúde durante a pandemia.

Na reunião, a diretora de planejamento da FMS, Cláudia Glauciene, apresentou as ações da fundação e seus gastos. Ela revelou que dos nove hospitais com leitos para Covid-19 (excluindo os hospitais de campanha), entre municipal, estadual, federal e filantrópico, quatro já estão com taxa de ocupação em 100%, dois na casa dos 80% e somente três ainda em condições de receber pacientes. Falou ainda que o município possui hoje 75 mil teste rápidos, sendo que outros 35 mil teste já estão em fase de licitação.

Além disso, foi pontuado que a abertura do Hospital de Campanha, anexo ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), deve acontecer nos próximos dias. O presidente da FMS, Manuel Moura, explicou que a Fundação tem encontrado dificuldades com relação a profissionais para atuarem no novo hospital de campanha. “Nosso grande problema com relação aos médicos, mas ele será inaugurado na próxima semana”, disse.

No relato ainda foi apresentado à descrição das despesas relacionadas à Covid-19. Onde foi pontuado que R$ 54,4 milhões estão empenhados, R$ 41,3 milhões são de despesas líquidas e pouco mais de R$ 33 milhões são de contas pagas.

O presidente da Comissão Especial da Covid-19, Venâncio Cardoso (PSDB), afirmou que será enviado a FMS um pedido para que relatórios discriminados de gastos sejam enviados à Comissão. O objetivo é que os vereadores possam analisar os dados, em especial os gatos, e dar a devida transparência.

A Comissão Especial do Covid-19 é formada pelo vereador Venâncio Cardoso (PSDB) como presidente, o vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), como vice-presidente e Enzo Samuel (PDT) como relator. Além disso, os vereadores Gustavo Gaioso, Dr. Lázaro (Patriota), Major Paulo Roberto e Pollyana Rocha (PV) também compõe o grupo.

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