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Coronavírus mata mais de uma pessoa por minuto no Brasil

Foto: CLAUDIO FURLAN/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO

A doença primeiro chamada no Brasil de "gripezinha" já mata mais de um brasileiro a cada minuto no país. Com um saldo de 1.473 óbitos por Covid-19 registrados no país nas últimas 24 horas, o Brasil cruzou a marca de 34 mil mortes em decorrência do novo coronavírus e superou a Itália, país que simbolizou primeiro a tragédia da pandemia, e se tornou nesta quinta-feira (4) o terceiro no ranking de óbitos resultantes da doença no mundo.

Neste momento, apenas os Estados Unidos, com 107 mil mortes, e o Reino Unido, com quase 40 mil, estão à frente. Foram 30.925 novos casos de coronavírus registrados apenas nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde com um atraso de mais de três horas em relação ao horário programado. Ao todo, são 34.021 mortes e 614.941 casos confirmados no país até agora, com outras 4.159 mortes em investigação.?

É o segundo dia seguido com recorde no número de mortes. Na quarta-feira (3), foram registradas 1.349 óbitos em um período de 24 h.

As mudanças na divulgação dos dados começaram ainda na gestão do ex-ministro Nelson Teich, e se intensificaram sob a gestão do ministro interino, o general Eduardo Pazuello.

Antes diárias, as coletivas de imprensa passaram a ocorrer em dias intercalados, e sem análise dos números atuais. A pasta também passou a destaque ao número de recuperados da Covid-19 em plataformas próprias, em detrimento do total de mortes.
O total real de casos e mortes, porém, tende a ser ainda maior, devido a subnotificação e ocorrência de casos ainda à espera de análise.

PICO DA PANDEMIA
Questionado por que o ministério não divulgava mais previsão do pico da pandemia no Brasil, o secretário substituto de vigilância em saúde do ministério, Eduardo Macário, criticou a divulgação de "recorde de mortes" e a classificação em rankings dos países mais afetados.

As críticas foram veiculadas um dia após o registro de 1.349 óbitos em 24 h.

Macário também criticou o destaque dado pela imprensa para a divulgação dos casos e mortes nas últimas 24 h, embora seja esse o modelo adotado pelo ministério desde o início da pandemia. "Acho lamentável falar de ranking. Ontem teve 1.300 registros de óbitos. Esses óbitos ocorreram nos últimos dias", disse o secretário, em referência ao fato de que o dado divulgado pelo Ministério da Saúde contabiliza os casos e mortes confirmados naquela data.

Macário afirma que o certo seria destacar a data das mortes -e não quando a doença foi confirmada. Ele ressalta que, segundo esse parâmetro, o dia mais problemático para o país, até o momento, foi 12 de maio, quando morreram 650 pessoas em decorrência da Covid.

"Não é possível prever quando vai ser o pico. Se eu soubesse, seria fácil agir", afirmou Macário, acrescentando que é difícil perceber a verdadeira taxa de contágio do novo coronavírus. Além disso, ele afirma que os modelos matemáticos são feitos com bases diferentes, sem que haja uma comprovação de qual seria mais confiável.

?Também nesta quinta-feira, gráficos apresentados pelo Ministério da Saúde -com referências às duas semanas anteriores à atual- mostram que nenhuma região brasileira ainda apresenta indícios de estabilização, tanto na quantidade de novos casos como de óbitos.

"O que percebe ao se comparar as semanas 21 e 22, a gente ainda percebe um aumento [na quantidade de casos e mortes] nessas semanas", disse o secretário. Por outro lado, Macário também apontou que alguns estados brasileiros, bastante afetados pela pandemia, mostram os primeiros sinais de estabilização e queda.

O caso mais visível é Pernambuco, o quinto com maior número de mortes. Comparando-se a semana passada com a anterior, a curva de casos e óbitos é decrescente. O mesmo cenário é notado na região metropolitana do Recife.

Há indícios também de estabilização nas regiões metropolitanas de Manaus (AM) e Belém (PA). "Tem que ser avaliado se essas tendências permanecem nas próximas semanas", afirmou Macário. Usando outro indicador para mostrar os indícios de melhora, o ministério também afirmou que estados como Amazonas, Pernambuco e Piauí começaram a mostrar redução no número de hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave.

Em dois meses, entre os dias 2 de abril e 2 de junho, o número de municípios com casos do novo coronavírus passou de 471 para 4.178. As regiões Norte e Nordeste apresentam o maior percentual de municípios com infecções confirmadas, com respectivamente 86,6% e 87,3%.

CASOS LEVES
O Ministério da Saúde também lançou nesta quinta-feira (4) um programa para a criação de centros para atendimento de pacientes da Covid-19 que sejam assintomáticos ou tenham sintomas leves.

O governo federal afirma que vai investir um total de R$ 1,2 bilhão nessa ação, recursos que serão repassados aos municípios.
Serão dois tipos de centros: centro de atendimento para enfrentamento à Covid-19 e centro comunitário de referência para enfrentamento da Covid-19. O segundo será destinado a cidades com comunidades e favelas reconhecidas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O Ministério afirma que os municípios devem proporcionar a estrutura para a instalação dos centros e solicitar os recursos para a pasta.

Além disso, a ação prevê o repasse de R$ 5 para a população que tenha seu cadastro atualizado nos órgãos de saúde. De acordo com a pasta, o intuito desse repasse é incentivar que as pessoas mantenham seus dados atualizados, principalmente pessoas pertencentes a grupos de risco.

"Esses centros precisam centrar os cuidados das pessoas com sintomas leves, como febre, tosse, dor de garganta, dor no corpo", disse Larissa Gabrielle Ramos, diretora substituta do Departamento de Saúde da Família da pasta.

"Ampliar o acesso das pessoas com sintomas leves e ao mesmo tempo permitir o trabalho dos demais serviços da atenção primária", completou.

Fonte: Folhapress

George Floyd tinha Covid-19, indica autópsia

George Floyd, morto por um policial em Minneapolis, na semana passada, teve covid-19 no início de abril, quase dois meses antes de ser assassinado durante uma abordagem policial em Minneapolis, nos EUA. A informação foi revelada na autópsia.

No documento, Andrew Baker, principal médico legista do condado de Hennepin, afirma que o Departamento de Saúde de Minnesota havia colhido uma amostra do nariz de Floyd após sua morte. O resultado positivo, segundo ele, provavelmente revela uma infecção causada no início de abril.

Não há indicação de que o vírus tenha desempenhado qualquer papel na morte de Floyd, segundo Baker. O legista afirmou ainda que "as chances são altas de Floyd estar assintomático no momento do assassinato".

Michael Baden, ex-médico legista de Nova York que realizou na semana passada uma autópsia encomendada pela família de Floyd, disse que as autoridades do condado não o informaram do resultado do teste da covid-19. "Se você faz a autópsia e há um resultado positivo para o coronavírus, o normal é dizer a todos que entrarão em contato com o corpo. Teríamos sido mais cuidadosos."

Ontem, parentes e amigos de Floyd participaram de uma cerimônia em uma capela na North Central University em memória do ex-segurança. A cerimônia em Minneapolis teve a presença do ativista Martin Luther King III, último filho vivo de Martin Luther King Jr. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

HUT chega a 100% de ocupação em UTIs Covid e expectativa é por hospital de campanha

 

Os 27 leitos de UTIs no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) para pacientes com Covid-19 também estão todos ocupados, incluindo mais três reservas. A expectativa agora é para a entrega do hospital de campanha anexo ao HUT que está prevista para o próximo dia 17. O Hospital Getúlio Vargas (HGV) também havia esgotado as vagas em leitos de UTI e mais 30 estão sendo abertas para atender os pacientes infectados pelo novo coronavírus. 

"Já estamos com os profissionais sendo convocados, com os materiais médicos e hospitalares, em boa parte, já instalados. Lógico que existem ainda algumas dificuldades. O ponto crítico principal diz referência aos gases na instalação, mas tudo dentro do nosso cronograma", explica Rodrigo Martins, diretor-geral do HUT.

Os pacientes que chegam ao HUT estão na fase avançada da doença. Rodrigo Martins ressalta o esforço para a entrega das UTIs do hospital de campanha antes do dia 17. 

"A gente está querendo também aumentar os leitos de UTI Covid no próprio HUT. É uma taxa preocupante, tendo em vista a quantidade de pessoas que estão procurando leitos de UTI", pontua Martins, em entrevista ao Notícia da Manhã. 

No hospital de campanha, primeiramente, serão entregues 24 leitos de UTIs dos 60 que serão construídos. 

 

Graciane Sousa
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Governo federal vai estender auxílio emergencial por mais dois meses

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse na noite desta quinta-feira (4) que já definiu com o ministro Paulo Guedes (Economia) que o governo pagará duas novas parcelas do auxílio emergencial.

Até o início da semana, a extensão do socorro era tratada como uma possibilidade. O valor das novas parcelas ainda não foi anunciado, embora já se saiba que será menor que os atuais R$ 600.

"Vai ter, também acertado com o Paulo Guedes, a quarta e a quinta parcela do auxílio emergencial. Vai ser menor do que os R$ 600, para ir aí partindo exatamente para um fim. Porque cada vez que nós pagamos esse auxílio emergencial, dá quase R$ 40 bilhões. É mais do que os 13 meses do Bolsa Família. O Estado não aguenta isso aí. O Estado, não, o contribuinte brasileiro não aguenta isso aí", disse Bolsonaro em sua live semanal.

Na terça-feira (2), o presidente havia dito que estava "quase certo" que haveria duas novas parcelas do auxílio emergencial para trabalhadores informais afetados pela crise econômica da Covid-19.

Inicialmente, o socorro se daria em três parcelas de R$ 600, a última, agora em junho.

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, havia informado na semana passada que o auxílio provavelmente seria prorrogado. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já disse querer um valor de R$ 200.

A equipe econômica avalia editar uma medida provisória para ampliar o período de duração do benefício. A MP, que teria vigência imediata, é necessária porque a lei do auxílio emergencial prevê a possibilidade de prorrogação, mas com o valor atual de R$ 600. A área econômica entende que não é possível estender o pagamento de um benefício, no mesmo montante, por período muito mais longo que os três meses previstos inicialmente, devido ao alto custo da política.

A despesa mensal do auxílio está em R$ 51,5 bilhões, e todos os gastos do governo para combater a pandemia e seus efeitos estão sendo bancados com o aumento do endividamento do País. O programa já concedeu o auxílio a 58,6 milhões de brasileiros.

Um relatório de acompanhamento do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou riscos orçamentários de uma prorrogação do auxílio emergencial até o fim do ano no mesmo valor de R$ 600. No formato atual, a prorrogação da ajuda poderia elevar a despesa com proteção social a R$ 379,5 bilhões este ano. Hoje, o custo está em R$ 152 bilhões.

Para o TCU, qualquer prorrogação do auxílio emergencial a informais no segundo semestre deste ano deveria ser discutida de forma coordenada entre os ministérios da Cidadania, da Economia e da Saúde para focalizar o público-alvo e ser sustentável do ponto de vista fiscal. Isso porque a duração do auxílio depende do ritmo de retomada da atividade econômica, que por sua vez está ligada à abrangência das medidas de distanciamento social, que varia conforme o nível de contágio pela covid-19 e a capacidade de resposta do sistema de saúde.

Na visão dos auditores, o Ministério da Saúde tem um papel central de manter as outras duas Pastas informadas sobre o avanço da covid-19 tanto em nível nacional quanto regional. "Esse conjunto de informações será fundamental para focalizar o público-alvo, definir o valor e a duração de benefícios sociais no segundo semestre, incluindo informações que identifiquem diferenças regionais relevantes entre Estados e municípios", diz o parecer.

Renda básica

A prorrogação do benefício deve ser um primeiro passo na discussão sobre a criação de novo programa de renda básica no País. Como mostrou o Estadão/Broadcast, a equipe econômica quer atrelar esse debate a uma revisão de gastos sociais considerados ineficientes. Na mira dos técnicos, estão despesas como abono salarial, seguro-defeso (pago a pescadores artesanais no período de reprodução dos peixes, quando a pesca é proibida) e farmácia popular.

Na área econômica, a avaliação é de que esse debate deve começar, mas "sem pressa". A ideia é discutir como melhorar a alocação dos recursos que já existem no Orçamento para fortalecer as políticas sociais e melhorar a distribuição de renda. Alguns dos benefícios existentes hoje, como o próprio abono ou a farmácia popular, acabam contemplando, inclusive, famílias de renda mais alta.

 

Com informações da Folhapress e Estadão Conteúdo
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Brasil passa Itália em número de mortes por coronavírus, com mais de 34 mil

Foto: Tarso Sarraf/Folhapress

O Brasil registrou nas últimas 24 horas 1.473 óbitos por coronavírus, além de 30.925 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde. Ao todo, são 34.021 mortes e 614.941 casos confirmados no país até agora.

Com isso, o país registrou mais de uma morte por minuto nas últimas 24 horas.

O Brasil passou a Itália em número de mortes acumuladas devido ao coronavírus -o país europeu registrava 33.689 óbitos pela doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

Esta quinta-feira (4) foi o segundo dia seguido com recorde no número de mortes. Na quarta-feira (3), foram registradas 1.349 óbitos em um período de 24 h. Foi também o segundo dia seguido com atraso na divulgação dos números -marcada para 19h, ela só aconteceu às 22h.

As mudanças na divulgação dos dados começaram ainda na gestão do ex-ministro Nelson Teich e se intensificaram sob a gestão do ministro interino, o general Eduardo Pazuello.

Antes diárias, as coletivas de imprensa passaram a ocorrer em dias intercalados, e sem análise dos números atuais. A pasta também passou a destaque ao número de recuperados da Covid-19 em plataformas próprias, em detrimento do total de mortes.

O total real de casos e mortes, porém, tende a ser ainda maior, devido a subnotificação e ocorrência de casos ainda à espera de análise.

 

PICO DA PANDEMIA
Questionado por que o ministério não divulgava mais previsão do pico da pandemia no Brasil, o secretário substituto de vigilância em saúde do ministério, Eduardo Macário, criticou a divulgação de "recorde de mortes" e a classificação em rankings dos países mais afetados.

As críticas foram veiculadas um dia após o registro de 1.349 óbitos em 24 h.

Macário também criticou o destaque dado pela imprensa para a divulgação dos casos e mortes nas últimas 24 h, embora seja esse o modelo adotado pelo ministério desde o início da pandemia.

"Acho lamentável falar de ranking. Ontem teve 1.300 registros de óbitos. Esses óbitos ocorreram nos últimos dias", disse o secretário, em referência ao fato de que o dado divulgado pelo Ministério da Saúde contabiliza os casos e mortes confirmados naquela data.

Macário afirma que o certo seria destacar a data das mortes -e não quando a doença foi confirmada. Ele ressalta que, segundo esse parâmetro, o dia mais problemático para o país, até o momento, foi 12 de maio, quando morreram 650 pessoas em decorrência da Covid.

"Não é possível prever quando vai ser o pico. Se eu soubesse, seria fácil agir", afirmou Macário, acrescentando que é difícil perceber a verdadeira taxa de contágio do novo coronavírus. Além disso, ele afirma que os modelos matemáticos são feitos com bases diferentes, sem que haja uma comprovação de qual seria mais confiável.

Também nesta quinta-feira, gráficos apresentados pelo Ministério da Saúde -com referências às duas semanas anteriores à atual- mostram que nenhuma região brasileira ainda apresenta indícios de estabilização, tanto na quantidade de novos casos como de óbitos.

"O que percebe ao se comparar as semanas 21 e 22, a gente ainda percebe um aumento [na quantidade
de casos e mortes] nessas semanas", disse o secretário.

Por outro lado, Macário também apontou que alguns estados brasileiros, bastante afetados pela pandemia, mostram os primeiros sinais de estabilização e queda.

O caso mais visível é Pernambuco, o quinto com maior número de mortes. Comparando-se a semana passada com a anterior, a curva de casos e óbitos é decrescente. O mesmo cenário é notado na região metropolitana do Recife.
Há indícios também de estabilização nas regiões metropolitanas de Manaus (AM) e Belém (PA).

"Tem que ser avaliado se essas tendências permanecem nas próximas semanas", afirmou Macário.

Usando outro indicador para mostrar os indícios de melhora, o ministério também afirmou que estados como Amazonas, Pernambuco e Piauí começaram a mostrar redução no número de hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave.

Em dois meses, entre os dias 2 de abril e 2 de junho, o número de municípios com casos do novo coronavírus passou de 471 para 4.178. As regiões Norte e Nordeste apresentam o maior percentual de municípios com infecções confirmadas, com respectivamente 86,6% e 87,3%.

CASOS LEVES
O Ministério da Saúde também lançou nesta quinta-feira (4) um programa para a criação de centros para atendimento de pacientes da Covid-19 que sejam assintomáticos ou tenham sintomas leves.

O governo federal afirma que vai investir um total de R$ 1,2 bilhão nessa ação, recursos que serão repassados aos municípios.

Serão dois tipos de centros: centro de atendimento para enfrentamento à Covid-19 e centro comunitário de referência para enfrentamento da Covid-19. O segundo será destinado a cidades com comunidades e favelas reconhecidas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O Ministério afirma que os municípios devem proporcionar a estrutura para a instalação dos centros e solicitar os recursos para a pasta.

Além disso, a ação prevê o repasse de R$ 5 para a população que tenha seu cadastro atualizado nos órgãos de saúde. De acordo com a pasta, o intuito desse repasse é incentivar que as pessoas mantenham seus dados atualizados, principalmente pessoas pertencentes a grupos de risco.

"Esses centros precisam centrar os cuidados das pessoas com sintomas leves, como febre, tosse, dor de garganta, dor no corpo", disse Larissa Gabrielle Ramos, Diretora substituta do Departamento de Saúde da Família da pasta.

"Ampliar o acesso das pessoas com sintomas leves e ao mesmo tempo permitir o trabalho dos demais serviços da atenção primária", completou.

RENATO MACHADO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

 

Léo testa positivo e se torna 3º caso de coronavírus no elenco do Cruzeiro

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

 

A nova série de testes para a detecção do novo coronavírus apontou mais um caso de covid-19 no elenco do Cruzeiro. Nesta quinta-feira, o clube comunicou que o zagueiro Léo deu positivo para a doença nos exames realizados um dia antes.

De acordo com o comunicado divulgado pelo Cruzeiro, Léo está assintomático e foi afastado da rotina de treinos do Cruzeiro na Toca da Raposa II. O zagueiro agora vai cumprir o isolamento social na sua residência. E o clube assegura que ele não teve contato com outros jogadores e membros da comissão técnica nesses trabalhos.

"Léo, assim como os demais jogadores, segue o protocolo de segurança implantado pelo departamento médico do Cruzeiro e não manteve nenhum contato com outros atletas ou membros da comissão técnica durante as atividades na Toca da Raposa 2", afirma o comunicado divulgado pelo Cruzeiro.

O time mineiro retomou as atividades no seu CT no início da semana passada, com os jogadores trabalhado em horários diferentes, divididos em grupos e respeitando medidas de distanciamento.

Apesar da retomada dos treinos, não há uma previsão sobre quando o Cruzeiro poderá voltar a jogar. O time estava envolvido nas disputas do Campeonato Mineiro e da Copa do Brasil e ainda vai participar da Série B nacional nesta temporada.

Antes de Léo, o Cruzeiro havia detectado outros dois casos de coronavírus no seu elenco, com o atacante Vinicius Popó e o volante Jean. Entre os clubes de Belo Horizonte, este é o quinto resultado positivo - os outros foram com os meias Cazares, do Atlético-MG, e Matheusinho, do América-MG.

Fonte: Estadão Conteúdo

Piauí confirma mais 15 mortes e registra recorde de 653 novos casos do coronavírus em um dia

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Atualizada às 20h18

O Piauí confirmou, nesta quinta-feira (4), mais 15 mortes e 653 casos de infecção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. 

Agora são 217 óbitos e 6.717 casos confirmados desde março, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi).

O número de novos casos é o maior desde março, quando foram registrados os primeiros testes positivos. O recorde anterior era de 387, marca alcançada no dia 1º de junho. Antes disso, o Piauí não tinha ultrapassado a marca de 300 casos em um único dia. 

O novo recorde foi estabelecido no dia no qual o Governo do Estado divulgou uma estimativa de taxa de transmissibilidade de 0,9 no período - ou seja, uma pessoa transmite o vírus para no máximo outra. Esse mesmo índice já foi de 2,8. O dado, obtido em pesquisa feita entre 30 de maio e 2 de junho, é apontado como indicativo para retomada de atividades que estão suspensas por conta da pandemia. 

Milton Brandão (2) e São João da Serra (1) registraram seus primeiros casos. Agora, dos 224 municípios do Piauí, 165 têm ou tiveram algum morador infectado pelo coronavírus. 

O maior número de casos é de Teresina (2.965), seguida por Parnaíba (748), Barras (214), Picos (212) e Campo Maior (195). 

 

Novos óbitos
Foram registrados óbitos de pacientes de Teresina (9), Luís Correia (1), Monsenhor Gil (1), Parnaíba (1), Ribeiro Gonçalves (1), São José do Divino (1) e União (1). 

A data das mortes não coincide necessáriamente com a do resultado do exame. Por exemplo: uma pessoa que faleceu sem ter feito teste para o coronavírus pode ter tido seu resultado conhecido somente nesta quinta-feira. 

São 112 mortes de pacientes de Teresina. Os novos registros são de cinco homens (54, 56, 59, 81 e 91 anos) e quatro mulheres (47, 50, 63 e 70 anos). 

Parnaíba chegou ao seu 12º óbito. A nova vítima é uma mulher de 68 anos. 

Luís Correia teve sua terceira vítima confirmada, um homem de 89 anos.  

São José do Divino, local do primeiro óbito confirmado no Piauí, o prefeito Antonio Felícia (PT), registrou sua segunda morte - um homem de 58 anos. São cinco casos confirmados no município. 

Foram confirmadas as primeiras mortes de pacientes de Monsenhor Gil (homem, 88 anos), Ribeiro Gonçalves (mulher, 92 anos) e União (homem, 80 anos). 

Situação hospitalar
Foram 19 altas médicas, o maior número dos últimos oito dias. O total acumulado de pacientes liberados pelos hospitais é de 536. 

Outra boa notícia foi a redução no número de pacientes internados: são 549 leitos ocupados contra 564 de quarta-feira (3), 16 a menos. 

São 354 internados em leitos clínicos, 182 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 13 em estabilização. 

 

Fábio Lima
[email protected]

Governo divulga protocolo de retorno para órgãos públicos e limitará acessos de pessoas

Foto: Roberta Aline

O governo do Estado elaborou um protocolo para o retorno das atividades presenciais nos órgãos públicos. As secretarias terão que se adequar para oferecer segurança a servidores e público externo, evitando a disseminação do coronavírus. As regras foram estabelecidas pela Secretaria de Estado da Administração e Previdência (SeadPrev). Entre elas, as repartições terão que controlar os acessos.

Além do monitoramento do fluxo de pessoas, os órgãos deverão:

Instalar divisórias para garantir distanciamento de pelo menos de 1,5 metro entre as pessoas

Reforço da rotina de limpeza

Instalação de dispensadores de álcool nos corredores

Restrição à circulação de papéis. 

Segundo a SeadPrev, o protocolo segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), para a retomada dos trabalhos presenciais nos órgãos do Executivo estadual.

“O nosso objetivo é proteger os servidores e a população que precisa de atendimento. Recebemos do governador a tarefa de criar esse documento para ajudar os gestores a tomarem as medidas preventivas, a fim de preparar os órgãos para a retomada dos trabalhos. Para manter o distanciamento, será necessário, em alguns casos, mudar a posição dos móveis, colocar divisórias, pensar na organização da entrada, de forma a evitar aglomeração. Tudo isso precisa ser feito antecipadamente”, explica o secretário de Estado da Administração e Previdência, Merlong Solano.

Ainda de acordo com a SeadPrev, não há data para a retomada dos trabalhos presenciais, mas o Governo do Estado adianta que será uma volta gradual, ainda com servidores do grupo de risco trabalhando em casa e outros em escalas de revezamento. Cada gestor poderá fazer adequações no protocolo, de acordo com a realidade do órgão e o tipo de serviço prestado.

Foto: Seadprev

“Temos a difícil missão de garantir o atendimento que a sociedade precisa e, ao mesmo tempo, impedir que os órgãos se transformem em focos da doença, uma vez que a circulação de pessoas costumava ser grande nesses locais. Por isso, o pedido que nós fazemos à população é que, na medida do possível, utilize os canais de atendimento remoto, como telefones e e-mails, e só venham caso seja realmente necessário”, destaca Merlong.

Cartilha e cartazes - A Secretaria da Administração e Previdência, com a Coordenadoria de Comunicação do Estado, criou uma cartilha virtual com orientações para que os servidores possam evitar a contaminação pelo novo coronavírus.

Outra ação desenvolvida pela equipe foi a criação de cartazes com as principais recomendações para as dependências dos órgãos, para que servidor e público estejam bem informados sobre as medidas de prevenção em relação à Covid-19.

Hérlon Moraes (Com informações da Seadprev)
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Senado aprova uso obrigatório de máscara em todo o País; texto volta para Câmara

Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

 

O Senado aprovou nesta quinta-feira, 4, projeto de lei que obriga o uso de máscaras em locais públicos e privados enquanto durar a emergência de saúde pública causada pelo novo coronavírus. A proposta prevê multa em casos de descumprimento e determina que governadores ou prefeitos deverão definir e regulamentar o valor da punição.

Por conta das modificações propostas pelo relator da matéria, senador Jean Paul Prates (PT-RN), o texto voltará para análise da Câmara dos Deputados.

O projeto torna obrigatório o uso da máscara em espaços públicos, transportes coletivos e de individuais, locais privados acessíveis ao público, embarcações, aviões, estabelecimentos comerciais, igrejas e estabelecimentos prisionais. Também determina a adoção de medidas de assepsia em locais de acesso público, como meio de transportes.

O texto estabelece ainda que o poder público deverá fornecer o equipamento às populações vulneráveis economicamente, incluindo os beneficiados pelo programa de auxílio emergencial. O governo deverá dar prioridade às máscaras produzidas artesanalmente por costureiras ou cooperativas locais.

O uso da proteção está dispensado para pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, deficiências sensoriais, ou outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado, mediante declaração médica.

Caberá ao Poder Executivo veicular campanhas publicitárias informando a necessidade do uso de máscaras e a maneira correta de seu descarte, conforme recomendações do Ministério da Saúde. O texto também determina que o governo informe os valores recolhidos em multas nos portais de transparência e que destine os recursos para ações e serviços de saúde.

Comércio

O texto também obriga que comércios e indústrias autorizados a funcionar durante a pandemia da covid-19 forneçam gratuitamente máscaras de proteção para todos os funcionários e colaboradores. Também permite que os estabelecimentos possam restringir a entrada de pessoas sem o equipamento de segurança.

Por Marlla Sabino
Estadão Conteúdo

Após aumento em abril, número de crimes violentos letais intencionais cai no PI


O isolamento social no mês de abril registrou o aumento no número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que saiu de uma frequencia mensal de 59 casos em 2019 para 68 em 2020. Apesar desse avanço, o mês de maio apresentou uma queda quando comparado ao mesmo período do ano passado, reduzindo de 63 para 45 CVLIS.  A redução também é verificada quando comparado os meses de abril e maio de 2020.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (04) pela Secretaria Estadual de Segurança Publica.  O número de casos são acompanhados pelo Núcleo de Estatística da SSP. 

"Como a Secretaria de Segurança faz o acompanhamento diário, a Polícia Militar e a Polícia Civil pode fazer intervenções mais detalhadas. No começo da pandemia (da Covid-19), tivemos uma tendência de aumento nos CVLIS. Os dados mostram a tendência de crescimento nos meses de março e abril, sendo que em maio foi revertida em uma queda brutal", comenta o delegado João Marcelo.

A Secretaria de Segurança destaca que "houve registro de uma redução de 28,57% nos números de crimes violentos letais intencionais (CVLI) durante o último mês de maio". 

"Na capital, Teresina, também houve uma queda no número de CVLIs em 55,56 % em relação ao mesmo período do ano passado. Em maio de 2019 foram registradas 27 mortes violentas na capital, neste ano, foram contabilizados 12 crimes letais. Ainda de acordo com o boletim nos cinco primeiros meses deste ano a soma dos CVLIs na capital somam 98, ocorrendo também uma diminuição de 10,09 % em relação ao mesmo período do ano anterior", diz a SSP.

O secretário de Segurança, Fábio Abreu, que se afastou do cargo nesta quinta-feira, afirma que os dados colocam o Piauí como um dos estados mais seguros do país. "Como em anos anteriores, estamos nos posicionando entre os últimos com os menores índices de mortes violentas do país e os números nos compravam esta realidade se fizermos uma comparação entre os estados", diz.  Abreu elogiou o trabalho dos policiais civis e militares,"realizando operações integradas e trabalhando nas investigações de combate à redução da violência". 


Foto: Helder Rocha/Cidadevede.com 

 

 

Carlienne Carpaso
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