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Piauí ultrapassa 5 mil casos e fecha maio com 168 mortes por Covid-19

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

O Piauí fechou o mês de maio com mais de 5 mil casos confirmados e 168 pessoas mortas em decorrência da covid-19, como foi batizada a doença provocada pelo novo coronavírus. 

No dia 1º de maio, eram 665 casos confirmados, com 26 mortes. Neste domingo (31), a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) confirmou 5.119 testes positivos no total acumulado desde março, e 168 mortes. 

Nas últimas 24 horas, mais sete mortes foram confirmadas, sendo quatro delas em Teresina: dois homens, de 31 e 82 anos, e duas mulheres, de 62 e 81 anos de idade. A capital acumula 90 óbitos. 

Em Parnaíba, foi confirmada a 9ª morte: uma mulher de 71 anos de idade. É o segundo município em óbitos por covid-19 no Piauí. 

No Sul do Estado, Floriano registrou a morte de um homem de 60 anos, a terceira de pacientes do município. 

Mais cedo, São Raimundo Nonato havia confirmado seu primeiro óbito: uma mulher de 70 anos. 

 

Casos confirmados
Depois de três dias seguidos de queda, o número de novos casos por dia teve um crescimento pequeno, neste domingo. Foram 188 testes positivos nas últimas 24 horas, apenas dois a mais que no dia anterior. Vale a ressalva de que a redução dos registros tem sido comum nos finais de semana.

São Miguel do Tapuio entrou na lista após registrar seus primeiros casos. Dos 224 municípios do Piauí, 158 têm ou já tiveram pacientes infectados pelo novo coronavírus. 

A maioria dos casos confirmados do domingo são de homens - 101 contra 87 mulheres. O mais jovem tem 4 anos e o mais velho, 94 anos de vida. 

Situação hospitalar
Maio começou com 205 pacientes internados em leitos para tratamento de covid-19 no Piauí. Neste domingo, o número era de 507 - mais que o dobro. 

As altas médicas também cresceram no mesmo período. No dia 1º de maio, o acumulado era 153 pacientes liberados. No dia 31, chegou a 481 - mais que o triplo.  

A recuperação crescente de pacientes não foi suficiente para reduzir a ocupação dos leitos. O Piauí começou maio com 65 pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e fecha o mês com 175.

No mesmo período, o número de vagas de terapia intensiva para pacientes com covid-19 aumentou de 188 para 262. Não fosse por isso, a ocupação das UTIs teria ultrapassado os 90%.

No começo do mês, eram 137 pacientes em leitos clínicos, número que chegou a 329, neste domingo. No mesmo período, as vagas para internação de pacientes em situação menos grave subiram de 750 para 864. 

 

Fábio Lima
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Desemprego pós-pandemia deve levar mais brasileiros a abrir próprio negócio

Foto: Yala Sena

Abrir o próprio negócio está entre os principais sonhos do brasileiro. Segundo o último relatório anual do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgado em 2020 com dados de 2019 e realizado no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), empreender ocupa o quarto lugar na lista de desejos, atrás apenas de comprar um carro, viajar pelo Brasil e ter a casa própria. Os efeitos da pandemia do novo coronavírus, no entanto, que atingiram em cheio os pequenos negócios e já tiraram o trabalho de milhares de brasileiros, prometem deixar um legado complicado para a nova geração de empreendedores no País.

De 2008 a 2019, o número de brasileiros de 18 a 64 anos que tinham um negócio ou estavam envolvidos na criação de um pulou de 14,6 milhões para 53,4 milhões. Entre empreendedores em estágio inicial - incluindo as startups, lado mais efervescente desse fenômeno, que ganhou tração nos últimos tempos com políticas de incentivo e criação de disciplinas de empreendedorismo em cursos de graduação e pós-graduação -, o relatório aponta que 26,2% resolveram abrir um negócio para "ganhar a vida porque os empregos são escassos", enquanto 1,6% tomou a decisão para "fazer a diferença no mundo".

Para especialistas, o primeiro efeito da crise, dado o aumento do desemprego e a perspectiva de uma retração severa da economia brasileira, se dá na motivação do empreendedorismo. Dados do GEM apontam que, dos 55 países analisados, o Brasil está entre os dez primeiros onde a falta de emprego é mais levada em conta para abrir um negócio.

Será que o sonho de empreender se tornará um pesadelo? A inexistência de fluxo de caixa, a distância do cliente e as projeções nada animadoras de retomada da economia, que podem levar esta a ser a pior década na história do País, colocam em xeque o ecossistema empreendedor.

"Empreender é relevante tanto na euforia quanto na depressão econômica. Na euforia, muitos empreendem em função de novas oportunidades. Na recessão, por necessidade. Veremos nos próximos meses muitas pessoas que perderam seus empregos sendo obrigados a abrir um negócio. O desafio é encontrar oportunidades nas necessidades", diz o professor de empreendedorismo do Insper Marcelo Nakagawa.

Em março e abril, foram fechadas 1,1 milhão de vagas com carteira assinada no País. Nos dados gerais, que incluem os informais, a taxa de desemprego chegou a 12,6%, e só não foi maior porque o desalento (pessoas que desistiram de buscar ocupação) foi recorde. Dentre as vagas, cerca de 54% das posições formais no mercado são originadas pelas PMEs (pequenas e médias empresas), segundo o Sebrae.

"Olhando para o próximo semestre, muita gente vai optar pelo empreendedorismo porque o mercado de trabalho não vai voltar completamente. Empreender vai ser uma saída para 2021 e 2022", afirma Gilberto Sarfati, professor da FGV EAESP.

Segundo o superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit, esse cenário deve provocar um aumento significativo no número de microempreendedores individuais no mundo pós-pandemia, com muitos profissionais autônomos, como personal trainers e arquitetos, tornando-se donos de suas próprias empresas. No último mês, os MEIs chegaram a 10 milhões no País.

Quem já tem o próprio negócio em muitos casos tenta sobreviver. Já nas primeiras semanas da crise, 12% das pequenas empresas tinham demitido funcionários e 44% paralisaram atividades por conta da crise, segundo pesquisa do Sebrae realizada entre 7 de abril e 5 de maio.

Digitalização 'a fórceps'

Aplicativos para praticar exercícios, pedir comida, fazer compras de alimentos, de plantas ou roupas. Lives, aulas a distância, eventos 100% online, de festas de casamento a consultas médicas e terapia. Quem investiu na digitalização da empresa ou se digitalizou a tempo, tem conseguido fazer parte do novo mundo criado pós-pandemia.

"A crise do novo coronavírus obrigou as empresas a serem mais ágeis e inovadoras para buscarem novas formas de venda, prestação de serviço, interações com colaboradores, fornecedores e clientes. A pandemia fez com que elas tornassem suas operações mais digitais ‘a fórceps’", diz o professor do Insper Marcelo Nakagawa.

Segundo o superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit, o tema digitalização dos negócios é o segundo mais buscado pelos empreendedores nesses dois meses de crise, atrás apenas de "como conseguir crédito". A entidade registra recordes de público em lives (média diária de 220 mil pessoas conectadas nas transmissões), consultorias agendadas (450 por dia) e atendimentos diários na central telefônica (2.875), além de 230% de aumento no número de pessoas que concluíram os cursos oferecidos.

Poit assegura que muitos dos empreendedores atendidos abriram seus negócios recentemente ou pensam em abrir a empresa no meio da pandemia. "Tem gente que tinha vontade de empreender e descobriu um nicho agora", completa.

Para Nakagawa, a pandemia marcará o surgimento de novas necessidades de consumo e o retorno de antigas demandas. "Entre as novas, destaco a preocupação com a saúde, com o auto-desenvolvimento e novos aprendizados. Entre as antigas, e encontrando-se uma solução eficaz para o combate ao novo coronavírus, haverá maior demanda relacionada a indulgências pessoais (viagens, alimentação, moda) e também a interação presencial com outras pessoas (eventos, happy hours, serviços presenciais)."

De acordo com a quarta edição do estudo Monitor OIT: Covid-19 e o mundo do trabalho, realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de um em cada seis jovens deixou de trabalhar desde o início da pandemia. Sobre a construção de carreira em um cenário pré-pandemia, o relatório do GEM apontou que 'fazer carreira' está na oitava posição na lista de desejos do brasileiro.

Para a coordenadora do FAAP Business Hub, Alessandra Andrade, os jovens universitários são os mais afetados pelas mudanças nas relações de trabalho e, por isso, veem no empreendedorismo uma forma de aliar a formação universitária com propósito.

"O emprego, como os nossos pais conheceram, não vai existir mais Um estudo da Foundation for Young Australians mostra que 70% dos empregos de entrada para os jovens vão ser afetados pela automação. 60% dos estudantes estão sendo treinados para empregos que serão mudados radicalmente", conta ela. "Os jovens vão ter uma percepção diferente da carreira. E aí entra o empreendedorismo, não só para abrir um negócio, mas no comportamento, no protagonismo, na autorresponsabilidade. Vai ser uma história de carreira diferente para eles", finaliza.

Empreendedorismo desde a idade escolar

Para dar conta do desejo do empreendedorismo, carregado por muitos jovens desde cedo, universidades de todo o País incluíram nos últimos anos disciplinas de empreendedorismo em cursos de graduação e pós-graduação. Em 2019, a Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) adicionou módulos ao curso de bacharelado em Ciência da Computação diante do desejo de alunos de criar as próprias startups.

Incubadoras e aceleradoras de negócios também fazem parte das instalações de universidades pelo País, fomentando e suportando alunos empreendedores. Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) incluíram disciplinas de empreendedorismo para guiar os alunos. Atualmente, 185 cursos técnicos das Etecs trabalham competências empreendedoras, seja por meio de projetos, seja pela oferta de disciplinas específicas. Nas Fatecs, 40 dos 80 cursos oferecidos trabalham o tema.

Com os holofotes na tecnologia, as startups também ganham projeção nesse cenário. Em 2015, o Brasil tinha 4.151 startups. Atualmente, são 13.115, de acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups). Os especialistas ouvidos pelo Estadão concordam que esse ambiente está seguro, inclusive no campo da captação de investimento, exceto para as startups unicórnio (empresas que valem mais de US$ 1 bilhão), que pulam de rodadas em rodadas de investimento antes de apresentarem resultados efetivos de receita.

"Devemos dar atenção para as empresas que vendem e entregam a solução para o cliente. Isso é o que se tornará o novo padrão", diz Sarfati, da FGV. Segundo Nakagawa, do Insper, esse é o momento em que investidores estão prontos para investir com recursos já captados, apenas esperando "uma lógica que indique como a atual crise evoluirá". "Os investidores tenderão a ser mais lógicos optando por startups com modelos de negócios mais sólidos no que diz respeito à capacidade de geração de caixa."

O Brasil tem 11 startups unicórnios (PagSeguro, Loft, 99, Stone, Gympass, Ebanx, Arcoeducação, Quinto Andar, Loggi, Nubank, iFood). Dessas, três tiveram que demitir funcionários devido aos efeitos da pandemia.

Fonte: Estadão Conteúdo
 

Estado do Rio registra 67 mortes e 968 novos casos por covid-19 em 24 horas

O Estado do Rio registrou 67 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, informou na tarde deste domingo (31) Secretaria de Estado de Saúde. Também foram registrados 968 novos casos da doença em 24 horas.

Com isso, o total de óbitos no Estado do Rio chegou a 5.344. O número total de casos chegou a 53.388.

Além disso, há ainda 1.293 óbitos em investigação e 260 foram descartados. Até o momento, entre os casos confirmados, 38.735 pacientes se recuperaram da doença, segundo o boletim divulgado pela secretaria.

Fonte: Estadão Conteúdo

Após batalha jurídica, Parnaíba volta a discutir reabertura do comércio

Foto: Bruno Santana/Prefeitura de Parnaíba

O município de Parnaíba começa a discutir nesta segunda-feira (1) alternativas para a retomada gradual das atividades econômicas. O assunto vem sendo debatido desde a última sexta-feira (29), quando o prefeito Mão Santa se reuniu com representantes da Fecomércio e Associação Comercial e Industrial de Parnaíba (ACP). O gestor já tentou por duas vezes reabrir o comércio, mas a justiça derrubou os decretos da prefeitura.

O evento aconteceu no auditório Roland Jacob, do edifício Miranda Osório, sede da Escola Militar do SESC.

Segundo o procurador do município, Eliaquim Nunes, o assunto vai ser tratado em nova reunião nesta segunda, já que possui questões jurídicas envolvidas. "É preciso analisar todos os termos, isso porque existe uma decisão judicial sobre o caso", disse o procurador ao Cidadeverde.com.

O presidente da ACP, Francisco Carneiro, disse que a abertura do comércio só deve ser feita mediante publicação de decreto.

"A ACP orienta que a abertura do comércio seja feita mediante a publicação do decreto, onde também será apresentado um protocolo de segurança. Os comércios que abriremos terão que respeitar todas as normas estabelecidas nesse protocolo", disse ao Cidadeverde.com.

Ainda de acordo com o presidente, é importante que os comércios sigam as normas que serão estabelecidas e fiscalizadas.

"Pedimos que todo e qualquer estabelecimento que vá abrir tenha que obedecer a todas as normas de segurança, nas quais oferecerão segurança para seus colaboradores e clientes, onde serão fiscalizados pela Vigilância Sanitária, caso contrário não poderão abrir", afirmou.

A batalha judicial para a reabertura do comércio em Parnaíba teve início ainda em março, quando a juíza Anna Victoria Muylaert Saraiva Cavalcanti Dias, da 4ª Vara Cível de Parnaíba, determinou no dia 28 que o decreto do prefeito Mão Santa (DEM) - de reabrir o comércio - fosse suspenso por um período de 15 dias como medida para conter o novo coronavírus. 

Com o fim do prazo, a prefeitura editou um novo decreto autorizando a reabertura do comércio, no entanto, no dia 15 de abril, uma nova decisão da justiça derrubou novamente a medida tomada pelo prefeito Mão Santa.

Hérlon Moraes
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Paciente que só sentia "saudade" volta pra casa após vencer a covid-19

Um paciente emocionou os funcionários do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) após vencer a covid-19. Sem sentir sintomas severos da doença, o seu Domingos só reclamada ao corpo clínico de "saudade de casa". A história dele ganhou as redes sociais após relato da enfermeira Samara Carvalho, plantonista do HUT.

"Durante uma semana prestei assistência ao Seu Domingos. Um paciente lindo, testado positivo para COVID-19 e internado há vários dias no HUT. Eu, muito expressiva, emanando o máximo de energia positiva, chegava na enfermaria e sempre perguntava: "Como você está, Seu Domingos? Sentindo alguma coisa?" E ele me respondia com os olhos marejados: "Saudades de casa"", afirmou a enfermeira.

No dia da alta, ainda segundo a enfermeira, seu Domingos chorou muito já que estava prestes a se encontrar com a filha e voltar finalmente pra casa.

"Ontem, ele recebeu alta hospitalar. Liguei toda animada para sua filha, e pedi para ele tomar um banho, pois iria matar a bendita saudade de casa. Ele chorando muito, foi ao banheiro e tomou, talvez, o melhor banho de sua vida. E partiu ao encontro de sua filha. Eu disse: "Vá com Deus, Seu Domingos, Deus te abençoe." E ele olhou bem nos meus olhos e disse: "Obrigado por tudo, sentirei saudades de você, mas uma saudade diferente, sabe?" É claro que eu entendi e de olhos marejados respondi: "Sentirei saudades do senhor também", disse Samara.

O prefeito de Teresina, Firmino Filho, compartilhou o vídeo e disse, também nas redes sociais, que não flexibiliza as medidas de isolamento para permitir que pessoas como seu Domingos volte pra casa.

Hérlon Moraes
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FMS estende horário de atendimento de 40 UBS a partir de segunda (01)

Foto: Ascom/FMS

A partir desta segunda-feira (1º), a Fundação Municipal de Saúde (FMS) estende o horário de mais 40 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. Agora, serão 59 unidades funcionando até as 19h, em todas as zonas de Teresina. 

Confira a lista das UBS com horário estendido

A estratégia tem o objetivo de fortalecer a atenção básica neste momento de pandemia da Covid-19. “Agora, além do horário estendido para o atendimento às pessoas com sintomas de síndrome gripal, também estendemos o atendimento para algumas UBS encarregadas de outros serviços básicos de saúde”, informa Kledson Batista, diretor de Atenção Básica da FMS.

As novas UBS com horário estendido atendem de segunda a sexta pessoas com outros problemas básicos de saúde, que não sejam gripais. “São ofertadas consultas médicas e de enfermagem, incluindo pré-natal. Os serviços de coleta de exame, vacinas, retirada de pontos, curativos, trocas de sonda e entrega de medicamentos permanecem funcionando. Já as atividades coletivas continuam suspensas”, afirma Kledson Batista.

Além dessas, seguem em horário estendido todas as UBS exclusivas para síndrome gripal, atendendo também aos fins de semana e feriados, das 7h às 19h. “Dividimos os atendimentos para dar maior segurança aos profissionais e à população. Se a pessoa sentir algum sintoma de Covid-19, como tosse, dor de garganta, falta de sabor e cheiro dos alimentos, deve procurar uma dessas unidades exclusivamente para atendimento a pacientes com síndromes gripais. Todas as 19 UBS destinadas a esse público agora funcionam de domingo a domingo, de 7h às 19h. É mais uma ação da Prefeitura para ampliar e garantir mais facilidade de acesso da população aos serviços de saúde”, explica Kledson Batista.

Da Redação
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Prefeitura cancela 18ª edição do Encontro de Folguedos de Pio IX

Foto: Prefeitura de Pio IX

Seguindo as orientações de enfrentamento à covid-19 em Pio IX, a Prefeitura anunciou nesse sábado (30) o cancelamento da tradicional festa junina do município de 2020, o Encontro de Folguedos. 

A festividade é realizada anualmente, reunindo uma multidão de piononenses e visitantes. Neste ano, o evento iria para a sua 18ª edição. 

O Encontro de Folguedos é considerado uma das principais festas do município e envolve diversas atividades, como concurso de quadrilhas juninas, apresentações culturais e musicais, exposições, entre outras. A prefeita Regina Coeli esclarece que o cancelamento do evento é necessário diante da pandemia do coronavírus. 

"Nos entristece não poder realizar o nosso Encontro de Folguedos neste ano. Mas, a saúde da população deve ser priorizada. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que sejam evitadas aglomerações para conter o ciclo de contaminação da doença. É isso o que estamos fazendo. Essa é mais uma medida entre tantas outras já adotadas em Pio IX. Nosso desejo é que logo possamos estar juntos novamente festejando a nossa cultura", explica Regina Coeli.

Da Redação
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Com 55 casos confirmados, São Raimundo Nonato registra a 1ª morte por covid-19

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

A Prefeitura de São Raimundo Nonato, a 517 km ao Sul de Teresina, confirmou na tarde deste domingo (31), o primeiro óbito no município em decorrência da covid-19.  Segundo nota de pesar publicada no site da prefeitura, a paciente - uma idosa de 70 anos - estava internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Raimundo.

Ainda segundo a gestão municipal, a idosa tinha comorbidades como diabetes, insuficiência cardíaca, além de hipertensão arterial e hipotireoidismo.

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), São Raimundo Nonato possui 55 casos confirmados do novo coronavírus.

No Piauí, já são 4.931 casos do novo coronavírus em 157 municípios. Destes, 50 tiveram óbitos, totalizando 161 mortes. Neste sábado, foi confirmada a primeira morte de Palmeirais - uma mulher de 50 anos. 

Também foram confirmadas as mortes de dois homens de Teresina, de 63 e 78 anos, e de um paciente do sexo masculino de Parnaíba, de 75 anos - apenas este último não tinha comorbidades, doenças que poderiam agravar seu estado de saúde com a infecção pelo coronavírus.

Hérlon Moraes
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Atendimento remoto no INSS será mantido até dia 19 de junho

Foto: Roberta Aline / Cidadeverde.com

As 32 agências da Previdência Social (APS,s) no Piauí vão continuar fechadas para atendimento ao público até dia 19 de junho. A medida foi adotada para proteger os servidores e segurados do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, contra o novo coronavirus, que causa a COVID-19).

A medida foi publicada no Diário Oficial da União dia 22 de maio. O atendimento remoto continua e todos serviço prestados nas agências estão sendo realizados.

Na decisão anterior, o INSS havia prorrogado o prazo de atendimento remoto até dia 22 de maio, de acordo com o decreto de estado emergencial de saúde.

O gerente executivo do INSS no Piauí, Daniel Lopes, explica que pelo novo decreto, os casos que dependem de perícia médica serão analisados sem o exame presencial, sendo necessário apenas que o segurado anexe o atestado médico pelo portal ou pelo aplicativo "Meu INSS".

"No site do INSS (www.inss.gov.br), os segurados encontram um manual de como anexar o atestado médico. Com isso, o Instituto vai antecipar parte do valor do benefício devido ao segurado de forma remota", diz o gerente.

Da Redação
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Luxemburgo pede volta 'estudada' do futebol: 'Estão forçando uma situação'

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

O técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo, voltou a afirmar que o futebol ainda não deve voltar a ser disputado no Brasil enquanto a situação com a pandemia de coronavírus seguir piorando. O treinador alviverde contestou a fala do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, que disse que o esporte deveria ser exemplo ao seguir protocolos de segurança. Luxemburgo citou até mesmo a possibilidade de um jogador que comanda ter sido infectado em um caso assintomático.

"No futebol, as pessoas estão forçando uma situação para o futebol servir de exemplo. Exemplo de quê? Estão morrendo mil e poucas pessoas por dia, vai servir de exemplo de quê? De nada. Tem que servir exemplo de coisa positiva. Não pode ter privilégios para A, B ou C, de voltar no Sul, mas não voltar em Norte, Nordeste, Sudeste... Ou é para todos ou não é para todos, porque todos teremos prejuízo", afirmou Luxemburgo durante entrevista à Rádio Bandeirantes.

"O que me preocupa, com experiência e vivência que tenho, vendo política e coisas que acontecem, não tenho dúvida de que 80% da população brasileira vai contrair o vírus, porque ele continua se espalhando. Não tenho dúvida de que tem jogador meu que está com o vírus, foi assintomático, não sentiu nada e já está imune. Quando voltarmos, com 100% de certeza, muitos serão contaminados E como vamos fazer?", questionou o treinador alviverde.

No Brasil, o Campeonato Carioca parece ser o mais próximo de retornar, com a aprovação do governo e da prefeitura, além do apoio de Flamengo e Vasco. Já Botafogo e Fluminense se opõem ferrenhamente à volta do torneio. Em São Paulo, clubes e federação concordam que ainda não é hora de retomar o futebol.

Luxemburgo afirmou que é necessário ter mais certeza da segurança antes da volta do futebol. "É obrigação ter um estudo melhor apurado para que, não só o futebol, mas todos os setores voltem. As pessoas serão contaminadas, não tem como, o vírus está aí em tudo quanto é canto. O futebol vai voltar, mas o que tem que ser feito para minimizar a contaminação? Tem muita gente parada, poderiam tomar decisões importantes para a volta ao trabalho, em todos os conjuntos, não ser em uma realidade tão complicada", opinou o treinador.

O Palmeiras tem passado um cronograma de treinamentos para os atletas realizarem em casa, assistidos pela comissão técnica. O clube já comprou testes de covid-19 para estar preparado para quando os treinos puderem ser realizados presencialmente, mas mantém a postura de esperar a liberação dos órgãos de saúde.

"A ordem do presidente é esperar que os órgãos sanitários que mandam determinem voltar. O Palmeiras já está totalmente organizado. Se voltar amanhã, já tem planejamento, com distanciamento e tudo preparado. Mas precisamos da ordem, e não vejo por que antecipar essa volta. Se o presidente decidir a volta e todos decidirmos que tem que voltar, vamos voltar, sem problema nenhum", finalizou Luxemburgo.

Fonte: Estadão Conteúdo

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