Cidadeverde.com

Justiça determina que estabelecimentos de saúde funcionem sem restrição de horários

Foto: Roberta Aline


O desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí, Erivan Lopes, determinou que os hospitais, clínicas e laboratórios funcionem em Teresina sem restrição de horários  e especialidades.  

A decisão derruba decreto do prefeito Firmino Filho (PSDB) que determina que as clínicas médicas só poderiam funcionar no turno da tarde - das 14h às 18h -, somente dois dias da semana e com uma especialidade. 

Veja decisão aqui

A ação foi impetrada pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado do Piauí (SINDHOSPI).

Na decisão, o desembargador determina ainda que os hospitais e as clínicas poderão atender pacientes oriundos de outros estados. Pela portaria da Prefeitura estava proibido o atendimento de pessoas que residem em outros estados. 

Outra vitória do Sindicato foi a derrubada do item que determinava que os hospitais e clínicas só poderiam retornar com 50% da capacidade de atendimento. Pela decisão do desembargador, esse item também não passará a valer.

"As clínicas médicas não querem voltar de qualquer forma, derrubamos itens que considerávamos abusivos, muitos não abriram porque não compensava. É uma decisão justa para a sociedade e para os hospitais e clínicas", disse o advogado  Thiago Brandim, que defende o Sindhospi.

Segundo o Sindicato, as medidas adotadas pela Prefeitura de Teresina foram sem embasamento científico. 

"Eram medidas inviáveis. Os estabelecimentos de saúde farão os atendimentos presenciais inadiáveis com todas as medidas de segurança", disse o advogado.

Ele ressaltou ainda que a proibição de atender pacientes de fora, os estabelecimentos corriam o risco de sofrer crime por omissão de socorro.

Em Teresina existem cerca de 600 estabelecimentos de saúde, que serão beneficiados com a decisão do desembargador. 

A Prefeitura de Teresina informou ao Cidadeverde.com que vai recorrer da decisão do desembargador Erivan Lopes.

 

Flash Yala Sena
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Trump: vamos acabar hoje nossa relação com OMS

Foto: Reprodução/ Instagram realdonaldtrump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira, 29, que estava encerrando a relação de seu país com a Organização Mundial de Saúde (OMS). O motivo para isso, segundo ele, é a influência excessiva da China sobre a entidade. "Encerraremos hoje nossa relação com a Organização Mundial de Saúde e redirecionaremos esses fundos para outras iniciativas globais merecedoras de saúde pública", afirmou Trump, dizendo que "o mundo precisa de respostas da China sobre o vírus".

Trump afirmou que é preciso ter transparência, mencionando também que atualmente os EUA pagam US$ 450 milhões ao ano para a OMS. Anteriormente, o presidente havia suspenso os pagamentos americanos à entidade, também por críticas sobre a influência chinesa. Hoje, ele questionou, por exemplo, o motivo de a China não ter interrompido logo viagens pelo mundo, após o novo coronavírus ter sido detectado em Wuhan. Ele acusou ainda Pequim de manipular a OMS, pressionando a entidade a "enganar o mundo" após a descoberta da covid-19 e dizendo que a China possui "total controle" sobre a OMS. "A morte e a destruição causadas pelo coronavírus é incalculável", lamentou.

As declarações foram dadas nesta sexta-feira, na Casa Branca. No pronunciamento, Trump também anunciou medidas contra a China pelas ações recentes desta para reforçar o Controle sobre Hong Kong.

Fonte: Estadão Conteúdo

Empresários debatem plano de reabertura das atividades e apontam saídas para setores

O governo do estado sinalizou a definição de protocolos para a retomada do comércio com segurança sanitária ainda para este mês de junho. Nesta sexta-feira (29), empresários do ramo do varejo e da construção civil, que estão parados há 70 dias, afirmaram estar preparados e cientes das medidas que serão tomadas para a volta das atividades. Participou da videoconferência - promovida pelo Jornal do Piauí - o médico Paulo Márcio, da Associação Médica Brasileira no Piauí. 

Para o empresário do varejo Marco Pinto, a atenção será voltada para os pontos onde há maior possibilidade de troca de contato como as filas em caixas de pagamento e contato com equipamentos de transações em crédito. Medidas de distanciamento e ferramentas de proteção em balcões e maquinetas já são pontos assegurados de maior controle higiênico e sanitário.

“O varejo de uma maneira geral, de uns tempos para cá, você não tem grandes aglomerações de pessoas, a não ser em alguns pontos como os caixas, então, para esses já existe uma normativa de distanciamento, medidas de barreira de proteção de distanciamento no balcão do caixa, de pacotes”, explicou Pinto que alertou para o limite de caixa “preocupante” das empresas que estão pagando 50% da folha mesmo com as atividades suspensas.

No setor de construção civil, empresários já esboçaram um protocolo baseado em estudos nacionais do setor e sugeridos pelo Sindicato da Indústria de Construção Civil de Teresina aos governos de Teresina e de Timon para a retomada gradual das atividades.

“Esse protocolo é baseado nas boas práticas que a gente acredita muito na segurança no canteiro de obras. Se a gente parar para fazer uma pequena análise. As obras são ambientes murados, controle de acessos de saída. Os funcionários trabalham em ambiente aberto com um grande espaço entre eles. A gente acredita que o setor da construção civil consegue voltar com toda a segurança para o funcionário”, garantiu o vice-presidente do Sinduscon, Guilherme Fortes.

Segundo o representante da construção civil, Teresina foi a única capital do país que parou totalmente as atividades do setor. Ele assegura que com a recomendação do estado para a retomada, as empresas precisariam de apenas uma semana para fazer as adequações necessárias.

Foto: Yala Sena

O médico Paulo Márcio, da Associação Médica Brasileira no Piauí, também participou da discussão. Ele aponta que o Piauí foi elogiado nacionalmente por ser um dos estados que mais aderiu ao isolamento social, fator que reduziu infectados e número de vítimas fatais.

“A mortalidade dos doentes tem sido pequena. Não é a toa que o Piauí é um dos estados  que menos morreu paciente contaminado por coronavírus. Isso também porque a medicina do estado se preparou da forma correta. Agora nós entendemos que é o momento sim de retomar, a gente entende que a retomada pode acontecer de maneira segura”, assegurou.

O médico explicou que após os últimos meses de enfrentamento direto à Covid, a saúde também já tem uma maior capacidade de lidar com a doença e que isso dá uma maior tranquilidade para a retomada do que chamou de “novo normal”. “Hoje sabemos como é doença, como ela acontece, quais são suas fases”, disse.

As empresas aguardam a liberação do protocolo para se adequar às exigências que serão estabelecidas pelas autoridades e irão exigir de empresários e clientes novos comportamentos  e etiquetas higiênicos no momento do consumo.  

 

Valmir Macêdo
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Firmino anuncia consulta pública e define critérios para liberar atividades econômicas

Em videoconferência realizada nesta sexta-feira (29), o prefeito Firmino Filho (PSDB) afirmou que vai abrir consulta pública para ouvir a população sobre a reabertura das atividade econômicas em Teresina. Ele disse que esse retorno será gradual e vai obedecer a sete critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o grau de contaminação do novo coronavírus.    

Firmino também classificou as atividades econômicas em três cores: verde, amarelo e vermelho que serão utilizadas para abertura dos setores. 

Os sete itens informados pelo prefeito, que seria de medir e monitorar a taxa de reprodução da doença; diminuir as internações; diminuir número de óbitos; capacidade de leitos de observação e enfermaria; capacidade de leitos de UTI; fortalecer a capacidade de testagem e; fortalecer a capacidade de rastreamento de contatos. 

Segundo o prefeito, somente com esses critérios analisados nas próximas semanas. “Vamos almoçar e jantar esses indicadores, para estarmos seguros para retornar, mas sem isso, seria uma irresponsabilidade. Até agora, Teresina está ok somente no item de capacidade de leitos de observação e enfermaria, precisamos dos outros seis itens ok”, destacou.

Firmino enfatiza que é preciso, com a retomada, continuar a cultura do distanciamento social e principalmente de limpeza e higienização pessoal de cada um e em cada ambiente. 

Fases de retorno

O gestor destacou ainda que o grupo de trabalho, denominado de “Criando o novo normal”, já planejou as fases para o retorno gradual, que foram classificadas nas cores: verde, amarelo e vermelho, sendo que a fase amarela tem dois subitens. 

“As fases são baseadas na relevância das empresas dentro das atividades econômicas em dois itens: o primeiro é que geram muito emprego e o segundo é o grau de risco de contaminação no ambiente. Os critérios serão não só internos, mas também de circulação na cidade. A construção civil, por exemplo, dispersa as pessoas ao longo da cidade, enquanto o comércio no centro aglomera, tudo isso é levado em conta”, explica o prefeito. 

Firmino disse ainda que essas fases devem ser analisadas não só pela Prefeitura, mas pelos vereadores, governo do estado, empresários, sindicatos dos trabalhadores e toda a sociedade civil que poderá fazer através da consulta pública realidade a partir da próxima semana em um site que será disponibilizado. 

“A decisão de reabertura não pode ficar só nas costas do prefeito, tem que ser debatida por todos. Claro que é o prefeito quem vai determinar, mas todos devem fazer parte do debate porque estamos falando na qualidade de vida e saúde de 800 mil pessoas em um momento crucial”, enfatiza.

Ele disse que cada fase pode durar 14 dias, mas vai depender do aumentou ou redução da curva de contaminação. “Se houver retrocesso no número de casos, passa para a fase seguinte, mas caso haja qualquer tipo de problema, aparecimento de novo surto, podemos retroceder”, alerta o prefeito. 

Para finalizar, Firmino afirma que a continuidade do isolamento social nos próximos dias ainda é a melhor forma do retorno ser mais rápido. Ele também ressalta a testagem rápida na população como uma maneira eficiente para conseguir isolar os positivados e o quanto antes for feito esse isolado, ajudará nesse processo. 

 

Caroline Oliveira

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Caixa abrirá agências neste sábado para pagar auxílio emergencial

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

A Caixa vai abrir neste sábado (30) das 8h às 12h, cerca de 2.200 agências em todo o Brasil para atendimento aos beneficiários do Auxílio Emergencial, que receberam a primeira parcela até 30 de abril, nascidos em janeiro e que queiram fazer o saque em espécie do benefício. 

A partir desta data, também será possível a transferência do benefício para contas da Caixa ou de outros bancos. Antes de ir a uma agência, os clientes devem consultar as unidades que estarão abertas em sua localidade.

Clique aqui e saiba quais são.

Continua à disposição do beneficiário a possibilidade de movimentação do recurso pela Poupança Social Digital. Desde o dia 20 de maio, já foram creditadas 31 milhões de contas para pagamento da segunda parcela, totalizando R$ 20,3 bilhões. 

Outros calendários: 

Nesta sexta-feira (29), terminam os escalonamentos definidos para pagamento da segunda parcela aos beneficiários do Auxílio Emergencial que integram o Bolsa Família, contemplando 9,5 milhões de beneficiários, e para o pagamento da primeira parcela aos 8,3 milhões de pessoas que ainda não tinham recebido o recurso, totalizando R$ 5,3 bilhões. 

Mesmo após o encerramento desses calendários, os valores do auxílio continuarão disponíveis para recebimento. 

Horário de chegada às agências: 

A Caixa reforça que não é preciso madrugar nas filas. Todas as pessoas que chegarem nas agências durante o horário de funcionamento, de 8h às 12h, serão atendidas. Elas vão receber senhas e, mesmo com as unidades fechando às 12h, o atendimento continua até o último cliente. 

O banco fechou parceria com 1.190 prefeituras em todo o país para reforçar a organização das filas e manter o distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas. A triagem nas filas foi reforçada, de forma que aqueles que não estão na data respectiva de pagamento em espécie não permaneçam no local. 

Cartão de débito virtual: 

O beneficiário não precisa sacar o auxílio para transacionar o dinheiro. O aplicativo Caixa Tem possibilita que o cidadão faça transferências bancárias e ainda pague contas, como água, luz e telefone, por exemplo. Além disso, o app disponibiliza gratuitamente o cartão de débito virtual Caixa. 

Com ele, é possível fazer compras pela internet, aplicativos e sites de qualquer um dos estabelecimentos credenciados. O cartão também é aceito em maquininhas autorizadas com a funcionalidade do cartão virtual de débito. Para utilizá-lo, o beneficiário precisa gerá-lo. Para isso, o primeiro passo é atualizar o CAIXA Tem. Depois, entre no aplicativo e acesse o ícone Cartão de Débito Virtual. Ele é o último da tela inicial. Feito isso, o usuário deverá digitar a senha do Caixa Tem. Em seguida, irá aparecer os seguintes dados: nome do cidadão, número e validade do cartão, além do código de segurança. Ao lado do código, é preciso clicar em “gerar”. Pronto. O cartão está disponível. 

O código de segurança vale para uma compra ou por alguns minutos. Para realizar uma nova compra é preciso gerar um novo código. 

Até a última segunda-feira (25), foram movimentados R$ 719,2 milhões pelo cartão de débito virtual Caixa. Vale ressaltar que a prestação de informações sobre cadastro e pagamento do Auxílio Emergencial está disponível apenas por meio do aplicativo Caixa | Auxílio Emergencial, do site auxilio.caixa.gov.br e da central telefônica exclusiva 111. 

Mais informações: 
twitter.com/caixa 
facebook.com/caixa 
instagram.com/caixa 
youtube.com/user/canalcaixa

 

Com informações da Caixa
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Professor no Piauí se fantasia e cria personagens ligados à pandemia para dar aulas

À esquerda, tia Corona, um dos personagens do professor  Eristóteles Pegado (foto: arquivo pessoal)

Um professor de inglês no Piauí resolveu se fantasiar para dar aulas remotas aos seus alunos do Centro Cultural de Línguas (CCL) Padre Raimundo, em Teresina. Eristóteles Pegado, que trabalha há oito anos como professor, se veste de vários personagens, criados por ele mesmo e que têm relação com a pandemia da Covid-19 como a tia Corona e o mais novo deles:  o McLockdown.

"Já fiz dois personagens diferentes, o Ray Mudinho, a tia Corona e essa semana farei mais um personagem para eles, o McLockdown. Os alunos estão adorando a ideia. Eu uso um programa no computador para gravar as aulas, como se eu estivesse em sala de aula, porém com algumas limitações", explica o professor. 

A ideia do professor é romper, pelo menos um pouco, os dias pesados do isolamento social. Com perucas, máscaras e roupas improvisadas, Eristóteles Pegado tem conseguido despertar a atenção e a curiosidade dos alunos para o conteúdo da disciplina.

"Comecei a pensar em algo que pudesse chamar a atenção dos alunos. Mesmo me esforçando, os alunos estavam diminuindo. Então, pensei rápido para trazê-los de volta, com algo que eles gostassem. Assim, juntei um pouco do teatro, da comédia e das metodologias em educação para fazer com que os estudantes se interessassem pelo conteúdo. Eles gostaram tanto que alguns  já vieram me perguntar: prof, qual será o próximo personagem? Isso me deixa cada dia mais motivado", relata Pegado.

Para entrar na 'onda' dos alunos, ele conta que não repete as fantasias. 

"Eles têm aquela expectativa para saber qual será o próximo figurino, dão risada e dão uma relaxada. Eu consegui criar um contato maior com eles e fazer com que se sintam acolhidos. Aumentou muito a participação", conta o professor que antecipou os novos personagens que estão por vir: a vovó Cloroquina e o primo Alckingel.

"Sempre busco nomes relacionados ao momento que estamos passando e a uma forma de aumentar o vocabulário deles", disse o professor.

Para ele, cabe aos educadores se reiventarem para ensinar os alunos. Ele relembra o caso de uma aluna deficiente visual que não sabia a cor do quarto. 

"Ano passado, tive uma aluna que era deficiente visual. Sempre tentei trabalhar de uma forma específica para que ela conseguisse absorver o conteúdo, mesmo diante da limitação. Me deparei com uma situação que tinha que ensinar as cores para ela. Fui pensando, pesquisando e resolvi trabalhar os sentidos: a folha para trabalhar o verde, o chocolate para trabalhar o marron, a maçã para representar o vermelho e tudo isso com ajuda da turma. Em um momento, perguntei se ela sabia a cor da mochila dela. Ela falou que não e me segurei para não chorar. Daí disse que quando ela chegasse em casa perguntasse qual a cor da mochila, do quarto e me contasse na próxima aula. A gente que trabalha com Educação tem que estar se reiventando", relembra o professor

Os vídeos do professor fantasiado são colocados na plataforma Google Sala de Aula semanalmente e as aulas são todas em inglês. 

"Os alunos assistem, fazem as atividades e eu me encontro com eles na plataforma jitsi por 1 hora, para treinarmos a oralidade e para a correção das as atividades", concluiu Eristóteles Pegado.


Graciane Sousa
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Em ofício, secretários estaduais pedem que Congresso derrube veto em lei de ajuda

O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) encaminhou ofício ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, nesta quinta-feira (28), solicitando urgência na apreciação do veto presidencial ao art. 4º do PLP-39/2020, que institui o auxílio emergencial de R$ 60 bilhões aos estados e municípios para prevenção e combate à crise da covid-19. 

No documento, o Comsefaz pede a derrubada do veto ao parágrafo 6º do art. 4º, que prevê a suspensão do pagamento das dívidas dos estados e municípios com a União e instituições multilaterais de crédito. O ofício também foi enviado ao Fórum dos Governadores. 

Tanto o Comsefaz quanto os governadores têm reclamado reiteradamente da insuficiência dos recursos previstos no programa emergencial para fazer frente às perdas e ao aumento das despesas com a crise sanitária da covid-19. Também já haviam se manifestado como sendo de importância fundamental para os estados a manutenção integral do art. 4º. 

A sanção presidencial foi publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União, com vetos ao parágrafo 6º dos artigos 4 e 8 e parágrafo 1º dos artigos 9 e 10. No ofício enviado ao Senado e aos governadores, o presidente do Comsefaz, Rafael Fonteles, explica que o art. 4º, em seu parágrafo 6º, deixa claro que a União, enquanto garantidora dos contratos de financiamento, “irá operar o seu papel de avalista dos débitos suspensos, segundo decisão soberana do Poder Legislativo, até o final desse exercício corrente”. 

Desta forma, as dívidas com as entidades internacionais serão regularmente adimplidas pela União, sem prejuízo para esta e para os bancos credores. “As dúvidas quanto a essa matéria já foram dissipadas antecipadamente por liminares do Supremo Tribunal Federal, e são a práxis mesma adotada pelo Regime de Recuperação Fiscal estendido a alguns Estados”, diz o oficio.

O documento complementa que “nos casos em questão verifica-se apenas a suspensão da execução de contragarantias dos entes subnacionais por parte da União, a qual, também, em nada é prejudicada, uma vez que apenas se posterga a regular obrigação dos Estados, assegurando inclusive as respectivas atualizações monetárias das parcelas à União”.

Segundo o presidente do Comsefaz, o veto ao parágrafo 6º inviabiliza boa parte dos ganhos financeiros que os estados teriam com a suspensão das dívidas, e sua eventual manutenção vai exigir ainda mais do governo federal a adoção de novas medidas de socorro aos entes.

“Os R$ 60 bilhões previstos no programa serão suficientes para não mais que dois ou três meses de enfrentamento da crise da covid-19. Com o veto, se tornam ainda mais necessárias outras medidas de auxílio financeiro, sob pena de os estados entrarem em colapso, parando serviços públicos e atrasando o pagamento de salários do funcionalismo e de outras obrigações”, alerta Rafael Fonteles.


Da Redação
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Chega ao Brasil, 170 respiradores comprados pelo governo do Piauí e prefeitura de Teresina

Divulgação CCOM

Ao entregar o hospital de campanha Verdão, o governador Wellington Dias anunciou que vai chegar 170 respiradores que foram comprados da Turquia. Segundo ele, 70 foram adquiridos pela Prefeitura de Teresina e 100 pelo governo do Estado. 

“Estamos nesse momento comemorando, já que tive a informação da chegada dos respiradores no Rio de Janeiro, vindo da Turquia. Alguns respiradores vão reforçar os leitos do HGV. Queremos que o HGV tenha mais de 100 leitos de UTI para atender pacientes com Covid”.

O governador Wellington Dias disse que recebeu a decisão judicial para abrir os leitos de UTI no Hospital da Polícia Militar e acredita que a chegada dos respiradores e dos equipamentos vai conseguir colocar em funcionamento esses leitos. 

Foto: Roberta Aline

O governo teve que fazer busca e apreensão dos respiradores em São Paulo, devido à “ganância das empresas”. 

“Pela ganância, as empresas subiram o preço e muitos não queriam entregar, infelizmente, enfrentamos essa realidade”. 

Wellington Dias ressaltou que está otimista com os respiradores que serão fabricados pela startup Tron. Hoje, o estado possui 1300 leitos e a meta é chegar a 1600 leitos, entre clínicos, de estabilização e de UTI. 

Divulgação CCOM

Avião com os respiradores pousando no Rio de Janeiro


 

Flash de Yala Sena 
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Governador entrega hospital de campanha do Verdão com 103 leitos

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O governador Wellington Dias está na manhã desta sexta-feira(29) entregando o Hospital de Campanha do Ginásio Verdão para reforçar o atendimento do novo coronavírus. Participa da solenidade representantes do Comitê de Operações Emergenciais de combate ao coronavírus. 

São 103 leitos, sendo 90 clínicos e 13 leitos de estabilização. Cerca de 230 profissionais vão trabalhar no hospital.

Durante o evento, o governador agradeceu a parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e a prefeitura de Teresina e outras entidades. Quem vai coordenar o hospital é o médico Jefferson Campelo. 

Wellington Dias admite que enfrentou alguns problemas para a abertura do hospital, mas que agora vai entrar em funcionamento com autorização do Ministério da Saúde. 

“O hospital de campanha é um trabalho de muitas mãos. Ele será nossa retaguarda para pacientes que exigem uma condição de tratamento antes do agravamento da Covid-19. Assim, vamos desobstruir, por exemplo, o Hospital Getúlio Vargas (HGV) para a implantação de novos leitos de UTIs”. 

Este é o segundo hospital de campanha em Teresina inaugurado. O primeiro foi o hospital Pedro Balzi que funciona no Ginásio do Badminton na Universidade Federal do Piauí (UFPI). 

O secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, também participou do momento da entrega da unidade. “Nós temos hoje uma taxa de ocupação de leitos clínicos que nos dá uma situação muito mais confortável do que outros estados. Temos também uma taxa de ocupação de leitos de UTIs melhor que outros estados. Neste hospital de campanha, teremos 103 leitos e um trabalho integrado com a rede, numa interlocução com as demais unidades da rede estadual e municipal que vai garantir a entrada e saída de paciente de outros lugares”, explicou o gestor.

“Chegamos ao fim de um grande desafio ou o início de um grande desafio. Quero agradecer a todos que se empenharam para que este momento pudesse ocorrer. Estamos entregando um hospital de qualidade e com toda condição de atender da melhor forma a nossa população. O governador Wellington Dias se propôs a entender essa pandemia e isso facilitou muito o nosso trabalho, bem como os esforços do secretário de Saúde Florentino Neto e toda sua equipe”, disse o diretor do Hospital de Campanha do Verdão, Jefferson Campelo.

 

Flash de Yala Sena 
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Ricky Martin convida fãs a refletirem sobre cenário atual ao lançar 'Pause', de surpresa

Ricky Martin, 48, está "Living la Vida Loca" de uma forma, digamos, diferente. Abalado com a pandemia do novo coronavírus, o cantor lança nesta sexta-feira(29), de surpresa, seu 13º disco (desconsideradas as coletâneas de hits) intitulado "Pause" -EP que terá ainda uma segunda parte, "Play", sem previsão de divulgação.

Suas seis novas músicas trazem um tom diferente do que os fãs estão acostumados a ouvir. Mais tranquilas, e por vezes melancólicas, as canções são baladas que mesclam o som dos hits de Martin da década passada com as batidas de reggaeton de sua origem porto-riquenha.

"Preciso de uma tranquilidade que, na minha cabeça, não tem. Para mim, a música é uma terapia, então quando escrevo e canto tento fazer uma autopsicanálise. Mas minha cabeça não para", conta Martin em entrevista coletiva, via videoconferência, se esforçando para se comunicar o tempo todo em português.

"Inclusive, o lançamento do disco é de surpresa porque a vida, o mundo, o cosmos, Deus, dizem: 'Relaxa. Não há controle'. A pandemia foi uma surpresa", explica o cantor, que diz ter sorte por trabalhar com música neste momento e poder lançar um disco. "Algo bom tem que sair disso aqui."

"Simple", música que abre o EP, mostra a vontade de Martin de valorizar as coisas mais simples. Por ter sido criada há cerca de sete meses, o cantor diz que ela tem ares premonitórios. "Se eu escrevesse essa canção hoje, provavelmente não teria o vocabulário perfeito para descrever o que está acontecendo", diz.

"É muita informação. As palavras de 'Simple' viram para nós um momento de calma. Não queríamos soar como uma maldição, muito menos soar que somos pregacionistas. Queremos simplesmente compartilhar um pensamento puro e transparente", acrescenta.

A simplicidade se traduz também na capa do disco, que traz o cantor sem camisa e de costas, virado para uma parede de concreto. "Porque não importa o que você tenha, nada vale, não temos nada", diz ele, ao revelar que a foto foi tirada por seu marido, o sírio Jwan Yosef, 35.

A imagem também remete à meditação e à loucura que Martin sentiu nos primeiros 15 dias de isolamento, quando relatou ter sofrido muita ansiedade. "Comecei a ligar para amigos para saber se estavam bem e para contar que também estava nervoso", diz.
Para lidar com o momento, ele escolheu se afastar da televisão e das notícias, e se voltar à família. "Eu me vi muitas vezes frente à parede [...] E agora quero que todo mundo tire essa foto e coloque nas redes sociais. É um chamado à reflexão."

Duas das canções do novo EP, "Cántalo" e "Tiburones", já haviam sido liberadas anteriormente. A primeira, que é a mais animada das seis, une diferentes gerações de vozes por causa da parceria com Residente e Bad Bunny. Já a segunda, lançada há pouco mais de um mês, traz o lado politizado de Martin, que já havia afirmado que seu próximo álbum seria inspirado nos últimos acontecimentos políticos de Porto Rico.

O artista participou ativamente de protestos em seu país, em julho de 2019, para pedir a renúncia do governador de Porto Rico, Ricardo Rosselló, após o escândalo "chatgate", que revelou conversas trocadas entre Rosselló e um grupo de auxiliares pelo aplicativo Telegram. O governador faz comentários ofensivos contra políticos e celebridades da ilha -incluindo Martin, em uma das mensagens que dizia: "Ricky Martin é tão machista que dorme com homens, porque as mulheres não o excitam".

COVID-19 No início da pandemia do novo coronavírus na América, em março, Ricky Martin pediu aos seus fãs que ficassem em casa, seguindo as mensagens de outros artistas sobre as medidas de proteção. "A única coisa que podemos fazer no dia de hoje é tomar essa decisão responsável de ficarmos em casa", disse Martin, em sua conta de Instagram, na qual contou que teve que adiar uma turnê no México para prevenir a propagação do vírus. "Vemo-nos em breve, amo muito vocês, bênçãos e vamos em frente que vamos ficar bem", acrescentou ele com as hashtags #YoMeQuedoEnCasa, #CoronaVírus, #StayHome.

Nos últimos dias, ele também usou as redes para desabafar sobre como ele se sentiu depressivo e sobrecarregado no início do isolamento social. Ele afirma que passou por negação, raiva, tristeza, aceitação e depois negação de novo. Martin disse que os momentos mais críticos foram nas duas primeiras semanas de confinamento, quando viveu uma "montanha-russa de emoções" e chegou a se sentir paralisado, apesar de tentar se mostrar forte diante da família.

Ele destacou, no entanto, que essa sensação mudou e hoje se sente muito melhor. Seu marido o ajudou a ver a pandemia e a quarentena de outra forma. Segundo ele, esse foi um jeito de a natureza mostrar que a humanidade estava seguindo um caminho ruim e que estava na hora de focarmos em nós.

"Meu marido me mostrou fotos do que estava acontecendo ao redor do mundo sem nós. O mundo começou a se curar", afirma Martin, ao revelar ter ficado menos ansioso e ter aproveitado para mergulhar no trabalho. Com sua equipe em Miami e Nova York, ele voltou a fazer música. Ele diz estar ansioso agora para mostrar ao público o que ele tem feito "nesse período extraordinário".


FAMÍLIA

No final de outubro, Ricky Martin e seu marido anunciaram o nascimento de seu quarto filho: Renn Martin-Yosef. Casados desde 2018, eles são pais dos gêmeos Valentino e Matteo, e de Lucia –todos ainda crianças. A novidade de mais um integrante à família havia acontecido durante um discurso de Martin ao receber o prêmio de Visibilidade Nacional da Human Rights Campaign, entidade que promove direitos de pessoas LGBT nos Estados Unidos.

"Tenho que anunciar que estamos grávidos. Estamos esperando", revelou Martin, que foi aplaudido pelo público após fazer uma série de elogios à sua família.

Em 2008, o artista surpreendeu com a notícia de que tinha se tornado pai de gêmeos. Os meninos foram gerados por uma barriga de aluguel, pouco mais de um ano antes de o cantor publicar em seu site oficial um comunicado falando que é gay.

Em junho de 2018, Ricky Martin provocou polêmica ao afirmar de que gostaria que os filhos fossem gays. "É uma coisa muito especial. O jeito que eu vejo as coisas, agora, que não tenho que esconder... VEu vejo cores. Eu entendo porque o símbolo é um arco-íris. Isso é real. Isso me faz uma pessoa mais forte", afirmou.

 

Fonte: Folha Press

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