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Shoppings do Distrito Federal reabrem com pequeno fluxo de visitantes

Os shoppings do Distrito Federal reabriram para atender ao público presencialmente nesta quarta-feira (27), após período fechado devido a pandemia da Covid-19.  As lojas de bairros estão abertas desde a semana passada.  Cerca de 20 shoppings centers abriram as portas seguindo critérios rigorosos de higienização e prevenção ao novo coronavírus. 

Dentre as medidas de prevenção estão o uso de máscara fácil, o uso de álcool em gel, a aferição de temperatura ao entrar no local e o distanciamento entre os visitantes.   Os funcionários também devem seguir essas regras.  O horário de funcionamento dos shoppings foi reduzido: irá abrir de 13h as 21h. 

Alguns serviços no shopping continuam fechados, como teatros e cinemas; a praça de alimentação funciona apenas para delivery; as brinquedotecas e os espaços de jogos eletrônicos também continuam fechados. 

Patrícia Cunha, superintendente  de shopping, conta que o momento é de reabrir para os visitantes com cuidados seguindo as regras de prevenção. Ela conta que o fluxo de frequentadores caiu 60%, mas, segundo a superintendente, era esperado neste momento inicial. 

 "Vamos acompanhar e sentir como será essa retomada. Então, todos os lojistas estão conscientes e o shopping adotou todas as medidas (recomendadas). O fluxo caiu em 60%, e era esperado. A gente não abriu esperando que teria uma retomada grande de imediato. A medida que for caminhando e o público se sentir confiante ele voltará ao shopping".


Foto: Instagram/taguashopping

 

Carlienne Carpaso
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Com tratamento variado, 422 pacientes são recuperados da Covid-19 no Piauí

Desde os primeiros casos de coronavírus no Piauí, registrados ainda no mês de março, 422 pacientes internados tanto na rede hospitalar privada como na pública já receberam altas médicas e são considerados recuperados da Covid-19. Os dados foram  divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). 

O médico intensivista e integrante do Centro de Operações de Emergência da Sesapi (COE), Bruno Ribeiro, estima que estes 422 pacientes que tiveram alta fazem parte dos 15% da população que desenvolveu sintomas mais graves da Covid-19 e precisou de cuidados hospitalares como oxigênio, fisioterapia e antibióticos. 

“Entre as altas também temos pacientes que ficaram na Unidade de Terapia Intensiva e que foram salvos por ter tido oportunidade de utilizar ventilador mecânico, fazer hemodiálise e outros cuidados dentro da UTI”, explica o médico.

Tratamento variado
Bruno afirma que não dá para especificar quais medicamentos foram utilizados em cada paciente que recebeu alta porque os dados não constam no sistema que o Ministério da Saúde utilizada para acompanhar os casos. Ele admite que houve uso da  polêmica cloroquina em alguns pacientes, mas ressalta que ainda não há uma medicação que consiga, comprovadamente, eliminar o coronavírus e que os tratamentos adotados variam muito. 

“O tratamento utilizado é bastante variável de Norte a Sul do estado: medicamentos, doses, duração. Tudo muda de um hospital para outro. Tenho mantido contato com médicos de todo o estado e posso dizer que as medicações variam muito. Até hoje não existe um medicamento que consiga comprovadamente eliminar o vírus. Tudo que estamos utilizando são tentativas de acelerar a recuperação ou então de combater outros efeitos da doença, como inflamação nos pulmões ou tendência aumentada de tromboses”, esclarece o médico intensivista membro do COE.

O médico atribui as altas ao “bom cuidado” que ele afirma que os pacientes estão recebendo nos hospitais que permite que os organismo de cada infectados consiga combater o coronavírus através da imunidade.

“Não dá para atribuir a nenhuma medicação. Essas altas estão sendo registradas desde março e de lá pra cá diversos medicamentos e doses diferentes tem sido utilizadas. No mês de março cloroquina estava sendo usada somente para os casos mais graves, conforme orientação do Ministério da Saúde. Pouco antes do ministro Mandetta sair ele orientou utilizar nos casos moderados e no mês de maio surgiu a orientação para usar em casos leves. Mas os casos leves nem chegam a internar”, explica.

Doença séria

Entre os 422 pacientes considerados recuperados no Piauí está o aposentado José Sabino, 65 anos. Hipertenso, diabético e com problemas no estômago, seu Zé, como é conhecido, não respeitou o isolamento social e acabou contraindo o coronavírus. 

Após mais de dez dias internado, seu Zé recebeu alta na terça-feira (26) e diz que ficou “muito emocionado” ao vencer a Covid-19. Segurando uma “carteira da cura”, o aposentado alerta que  a doença é séria. 

“É uma doença que avança rápido e se espalha ligeiro. Estava tossindo muito, como se tivesse muito gripado. Fiquei tão emocionado que recebi alta. Graças a Deus não precisei ser entubado”, conta seu Zé, que afirma que agora entende a importância do isolamento social e pede que as pessoas evitem sair de casa.

"Pessoal eu aconselho todos vocês a ficarem em casa, seguir as recomendações. Usem máscara porque a doença é seri,a é perigosa. Andei perto de morrer, mas nao morri graças a Deus e à equipe que cuidou de mim", disse.


Izabella Pimentel
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HUT chega a 100% da capacidade das UTIs para pacientes com a covid-19

Foto: Eduardo Anizelli/ Folhapress


O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) chegou a 100% de ocupação dos leitos de UTIs destinados ao tratamento de pacientes com a covid-19. Os dados foram divulgados pela Secretara Estadual de Saúde (Sesapi). O maior hospital gerido pelo município possui 24 leitos só para infectados pelo novo coronavírus.

Além do HUT, o Hospital Universitário também está com todos os leitos para covid-19 ocupados. No HU são 15 vagas. 

O Hospital de Doenças Tropicais Natan Portella (HDTNP), que já chegou a 100% da capacidade na semana passada, está com 71,4%. Na mesma situação está o HGV com 70% de ocupação das UTIs para covid.

Na rede privada, o Hospital São Marcos é o que apresenta maior taxa de ocupação das UTIs para covid-19: 90%. Dos 20 leitos, 18 estão sendo usados no momento. No Hospital São Paulo, dos 12 leitos, 10 estão ocupados, ou seja, 83,3%. No Prontomed e Unimed, as taxas de ocupação são de 63,3% e 50% respectivamente.

Em todo o Piauí, entre leitos de UTIs públicos e privados para pacientes com a covid-19, a taxa de ocupação é de 64,6%.

Hérlon Moraes
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Clubes ingleses aprovam volta da Premier League em 17 de junho

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Estádio de Wembley, na Inglaterra

Os clubes do Campeonato Inglês, paralisado no dia 13 de março por causa da pandemia de Covid-19, aprovaram que ele volte a ser disputado em 17 de junho, com portões fechados e seguindo o protocolo sanitário estabelecido, como já ocorre na Bundesliga.

A decisão da data foi tomada em reunião nesta quinta (28) e depende da aprovação das autoridades britânicas para ser oficializada. Na quarta (27), já havia sido aprovada a possibilidade de realizar treinamentos com contato físico entre os atletas.
A Premier League deverá retornar com dois jogos pendentes na tabela: Manchester City x Arsenal e Aston Villa x Sheffield United.

Em seguida, nos dias 19, 20 e 21 de junho, o campeonato seguiria a partir da 30ª rodada. Faltam nove rodadas completas e 92 jogos para o fim da competição. A ideia é finalizá-la até o início de agosto.

O Liverpool, que lidera com 82 pontos, contra 57 do Manchester City, está muito perto do título.

Até agora, 12 pessoas, entre atletas e demais funcionários dos clubes da elite inglesa, tiveram resultado positivo para a Covid-19 e precisaram se isolar por ao menos sete dias, segundo a BBC. Ao todo, foram feitos 2.752 testes. Os exames continuarão sendo realizados duas vezes por semana.

Fonte: FOLHAPRESS

 

Na Alemanha, Calderano diz ter vergonha de ações do Brasil na pandemia

Foto: Jonne Roriz/COB

 

Há seis anos morando na Alemanha, o mesatenista carioca Hugo Calderano, 23, voltou aos treinamentos há mais de um mês respeitando o protocolo sanitário estabelecido na pequena Ochsenhausen.

Localizada no sul do país, a cidade tem cerca de 9.000 habitantes e tornou-se a moradia do brasileiro em 2014, aos 18 anos. Desde então, ele defende o time local, o Liebherr Ochsenhausen.

Calderano, sexto colocado no ranking mundial (o melhor desempenho de um atleta do país na história do esporte), faz contato diário com seus familiares que moram no Rio de Janeiro, conversa por meio de vídeo com o pai e se mantém informado sobre a situação vivida pelos brasileiros durante a pandemia da Covid-19.

Para o mesatenista, neste momento o mais preocupante é observar que o Brasil não segue integralmente as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) e não adota as práticas que tiveram os melhores resultados pelo mundo, enquanto os casos da doença continuam dando saltos no país.

"Estou muito triste pela situação do Brasil, as coisas têm piorado e ficamos aqui preocupados", diz Calderano à reportagem.

Ele conta que não costuma falar sobre o assunto durante os treinos, mas mesmo assim sente certo incômodo. "Eu imagino que os alemães saibam como o governo [brasileiro] conduz o país nesta pandemia. Honestamente, tenho um pouco de vergonha."

A Alemanha registrou até quarta-feira (27) cerca de 182 mil casos do novo coronavírus e 8.548 mortes. O país liderado pela chanceler Angela Merkel foi um dos primeiros da Europa que relaxaram regras de distanciamento social e permitiram o retorno de competições esportivas, como o Campeonato Alemão de futebol, que retornou no último dia 16.

O Brasil, com 414 mil casos confirmados e 25.697 mortes, ainda vê sua curva de contágio em ascensão.

A mãe de Hugo, Elisa, lhe faz companhia na Alemanha desde o dia 15 de março. Ela foi visitá-lo e acabou pega de surpresa diante da explosão de casos da doença e do fechamento de aeroportos. Se há um lado positivo nisso tudo, certamente é a presença materna.

"Para mim, é muito bom poder passar um tempo com ela. Desde que saí de casa, aos 14 anos, nós não passávamos tanto tempo juntos", afirma o atleta.

Antes de se mudar para a Alemanha, ele já havia deixado o Rio de Janeiro para treinar e morar em São Caetano, no ABC paulista.

Na volta aos treinos do Liebherr Ochsenhausen, o brasileiro convive com o processo de desinfecção dos equipamentos, como bolas e raquetes, antes e depois de cada atividade. O ginásio recebe até cinco pessoas simultaneamente.

O seu time, atual campeão da Bundesliga, está na semifinal da competição. Diferentemente do futebol, ela ainda está paralisada, com previsão de retorno no fim de junho.

Com a agenda esvaziada pelo cancelamento de eventos, Calderano foca nos treinos e colhe avanços, inclusive na parte física. Desde o isolamento, ele havia improvisado uma mesa em sua casa e não deixou de praticar o esporte.

A principal mudança, e a mais sentida, foi o adiamento da Olimpíada de Tóquio para 2021. Com chance de uma medalha inédita para ele e o país nos Jogos, o brasileiro teme que o evento possa acabar cancelado.

"Estou preocupado com como as coisas estão se desenvolvendo", diz. "Espero que consigam desenvolver uma vacina, porque não tem como realizar uma Olimpíada sob esse risco que temos hoje."

CARLOS PETROCILO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

 

Veículos cadastrados pela Strans atenderão serviços essenciais no feriado

Os veículos cadastrados pela Superintendência Municipal Transportes e Trânsito (Strans) atenderão aos usuários do transporte coletivo que atuam nos serviços essenciais durante o feriado de Corpus Christi, que acontece nesta sexta-feira (29). Em virtude da pandemia da Covid-19, o feriado celebrado no dia 11 de junho, foi antecipado.

Os ônibus e vans cadastrados no início do mês de maio pela Strans vêm garantindo o atendimento aos usuários, mesmo com a paralisação do transporte público pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro).

O superintendente da Strans, Weldon Bandeira, explica que o cadastro foi uma medida de planejamento dentro da logística de funcionamento do transporte público. “Durante a paralisação, os 54 veículos cadastrados têm sido fundamentais para garantir a permanência do atendimento aos usuários de serviços essenciais da cidade. O cadastro foi feito para solucionar as demandas mais urgentes em momentos de maiores necessidades”, ressalta.

Da Redação
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Auxílio emergencial deve ser prorrogado sob outro formato, diz secretário de Guedes

Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

 

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou nesta quinta-feira (28) que o auxílio emergencial, voltado principalmente a trabalhadores informais, provavelmente será prorrogado. Segundo ele, no entanto, o programa teria que funcionar sob um outro formato.

"O auxílio emergencial será prorrogado? Muito provavelmente sim, mas com outro perfil, outro formato. É um programa valiosíssimo, de alta efetividade, mas caro", afirmou em audiência virtual promovida por comissão do Congresso.

Ele afirma que o programa custa R$ 51,5 bilhões por mês, um valor que considera muito alto. Por isso, defendeu que seja avaliada a efetividade e o custo da medida. "Não cabe uma extensão muito prolongada, nas nossas contas", disse.

Embora não tenha mencionado o valor a ser concedido durante a prorrogação, o Ministério da Economia tem defendido um corte dos atuais R$ 600. O titular da pasta, Paulo Guedes, já disse querer um valor de R$ 200.

Waldery reforçou o posicionamento de Guedes ao dizer que a referência para a extensão deve ser o pagamento do Bolsa Família, que em média paga cerca de R$ 200 aos beneficiários.

"Pode ser prorrogado. Uma prorrogação de R$ 200 implicará em custo por mês de aproximadamente R$ 17 bilhões, então estamos dando atenção ao seguimento mais afetado da população", disse.

No Congresso, há pressões para que o valor seja mantido em R$ 600. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) afirmou que o tema está sendo discutido entre parlamentares e que foi apresentado um projeto para a extensão do programa por mais três meses.

O auxílio emergencial é a medida anticrise que mais demanda recursos públicos, com previsão de R$ 152,6 bilhões a serem usados ao fim dos três meses originalmente estimados.

Durante a sessão, os parlamentares também pediram ao secretário medidas mais efetivas para a liberação do crédito. O Ministério da Economia admite que esse é um tema que necessita de melhoria, já que as empresas reclamam do pouco acesso a empréstimos durante a crise mesmo depois das medidas anunciadas até agora.

O senador Esperidião Amin (PP-SC) mencionou o problema no financiamento de salários, que foi criado por uma MP (medida provisória). Enquanto equipe econômica e parlamentares discutem alterações no texto, ele sugere que o próprio governo altere a MP para destravar os recursos.

Apesar de o secretário dizer que a próxima etapa do programa deve ter mais recursos usados pelos empresários, o próprio ministro da Economia já reconheceu que a medida "não deu tão certo".

Na visão de Guedes, o principal motivo para o empoçamento seria a regra que impede demissão de funcionários. As empresas teriam medo de assumir o compromisso porque podem precisar dispensar os trabalhadores.

A MP exige que as empresas beneficiárias não poderão demitir sem justa causa empregados durante a vigência do programa e até 60 dias após recebimento, por elas, da última parcela da linha de crédito.

Nas conversas da equipe econômica com o Congresso, um dos pontos discutidos é justamente a possibilidade de a empresa não ser impedida de demitir 100% dos empregados.

FÁBIO PUPO E IARA LEMOS
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) 

 

Presidentes dos 4 grandes times de São Paulo buscam união para cortes de salários

Em busca de uma estratégia para enfrentar juntos a crise causada pela pandemia do novo coronavírus, os presidentes dos quatro grandes times de São Paulo se reuniram na quarta-feira, por meio de videoconferência. O principal assunto foi a redução dos salários dos jogadores.

Andrés Sanchez, do Corinthians, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, do São Paulo, José Carlos Peres, do Santos, e Maurício Galiotte, do Palmeiras, querem ter um mesmo planejamento para apresentar aos atletas uma forma única e assim conseguir a aceitação de um desconto para seus vencimentos.

Cada clube adotou uma forma de negociação. Com acordo dos jogadores, Corinthians e Palmeiras descontaram 25% do salário, enquanto São Paulo e Santos adotaram uma postura sem chegar a um consenso com o elenco. O time do Morumbi retirou 50% e o da Vila Belmiro, 70%.

Andrés Sanchez tem a necessidade de uma negociação mais rápida, pois acertou a queda salarial no Corinthians apenas para o mês de maio.

Os maiores clubes paulistas pensam da mesma forma quando se fala no retorno dos campeonatos e nos protocolos de saúde a serem implementados nos treinos e nos jogos, quando for autorizado o recomeço das competições.

Por Ciro Campos e Wilson Baldini Jr.
Estadão Conteúdo

Mais de 80% dos óbitos por covid-19 são de pessoas com comorbidades

Levantamento da Fundação Municipal de Saúde (FMS) mostrou que 57 pessoas que vieram a óbito por Covid-19 em Teresina – 86,36% do total – apresentavam algum fator de risco que levaram ao agravamento da infecção. As mais predominantes são as doenças cardiovasculares crônicas, que inclui a hipertensão, presentes em 72% dos casos.

Outras doenças com grande predominância entre os casos de morte por infecção pelo novo Coronavírus foram diabetes, presente em 42,42% das ocorrências; doenças renais, 9,09%; problemas de imunidade, 9,09%; obesidade, 7,58%; e doença pulmonar crônica com 4,55%. “Lembramos da possibilidade que alguns pacientes tenham apresentado mais de uma comorbidade ao mesmo tempo”, ressalta o infectologista Kelsen Eulálio.

Um exemplo de comorbidade que pode estar associada a outras é o diabetes, como explica o infectologista. “Com maior frequência, os diabéticos têm outras alterações metabólicas e comorbidades como obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares, e doença renal crônica. Desta forma, eles se tornam pacientes mais debilitados, com reserva funcional e a capacidade de resposta do organismo diminuída.”, alerta Kelsen Eulálio.

No caso das doenças pulmonares crônicas, bem como entre tabagistas, o médico explica que a redução da função do pulmão torna a pessoa muito mais suscetível ao ataque do novo Coronavírus, que ataca agressivamente este órgão. “Em relação às doenças cardíacas é a mesma situação. O coração funciona de forma reduzida e qualquer sobrecarga prejudica ainda mais”, diz o médico.

Segundo boletim divulgado ontem pela FMS e Sesapi, Teresina já soma 69 óbitos pelo novo Coronavírus, além de apresentar um total de 1.982 casos confirmados. Dados do Painel Covid-19 indicam que a curva da capital segue em ascensão, com um aumento de 87% no período de 24 de abril a 24 de maio de 2020.

Da Redação
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Autoridades aprovam e Campeonato Italiano retornará no dia 20 de junho

O Campeonato Italiano já tem data certa para voltar. A tradicional competição europeia terá seu retorno no dia 20 de junho, de acordo com aprovação do ministro do Esporte da Itália, Vincenzo Spadafora. Ele deu o sinal verde aos clubes em reunião por videoconferência nesta quinta-feira com dirigentes da federação italiana.

Mas o Italiano não será o primeiro torneio de futebol do país a voltar. Antes disso, a Copa da Itália fará seu retorno nos dias 13 e 17 do mesmo mês para os duelos das semifinais e da final.

Inicialmente, o objetivo dos clubes italianos era retomar a competição no dia 13, também com os portões fechados. Mas o governo vetara. "A reunião de hoje foi muito útil. Agora que a Itália está recomeçando é certo que o futebol recomece também", declarou o Spadafora.

O ministro, contudo, deixou claro que o campeonato poderá ser suspenso novamente caso surjam novos picos de covid-19 no país. "Se a curva mudar e o campeonato for paralisado de novo, a federação de futebol nos garantiu de que tem um Plano B (playoffs) e até um Plano C (finalizar o campeonato como estiver na tabela)", afirmou.

Para permitir o retorno do futebol no país, as autoridades italianas estabeleceram um protocolo médico, aprovado previamente por um comitê científico. Há ainda 12 rodadas do Italiano a serem disputadas, além de quatro partidas que haviam sido adiadas por outros motivos, da 25ª rodada.

A liderança da tabela pertence à Juventus, um ponto à frente da Lazio. O time de Turim busca o recorde de nove títulos consecutivos no Italiano.

O Campeonato Italiano está paralisado desde 9 de março, quando o governo impôs o lockdown em todo o país para se defender da pandemia do novo coronavírus. A Itália foi um dos países que mais sofreu com a covid-19 na Europa.

Fonte: Estadão Conteúdo

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