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Erro faz família enterrar caixão sem o corpo de bebê no Piauí; entenda o caso

Fotos: Reprodução

Por Bárbara Rodrigues

Um erro fez uma família enterrar um caixão sem o corpo do bebê, um natimorto, na última sexta-feira (17) na cidade de Ribeiro Gonçalves, a 556 km de Teresina. A equipe do Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, foi que identificou o erro de uma prestadora de serviços funerários e informou que o corpo do bebê ainda estava na unidade. A família acabou realizando um novo enterro na quarta-feira (22). Segundo a polícia, a funerária pegou o caixão, acreditando que o corpo estava dentro.

Em nota, o hospital afirmou que o erro foi por parte da funerária que fez o transporte do caixão, sem o corpo e que assim que foi constatado o erro, a família foi informada. Confira a nota na íntegra no final da matéria.

Segundo a Polícia Civil, na sexta-feira (17), o bebê nasceu morto durante parto normal realizado na maternidade do hospital. A família levou um caixão para o hospital e um serviço funerário contratado pela Prefeitura de Ribeiro Gonçalves ficou responsável por retirar o corpo do local. Ainda na sexta-feira foi realizado o sepultamento em cemitério da cidade de Ribeiro Gonçalves. A família não chegou olhar no caixão para ver o corpo bebê.

Na segunda-feira (20), a equipe do hospital constatou que o serviço funerário não tinha retirado o corpo do bebê, por isso, no período da noite, a família foi informada que o corpo ainda estava no necrotério. Diante da situação, familiares decidiram denunciar o caso para a Polícia Civil na terça-feira (21).

O delegado Marcos Halan, da delegacia de Ribeiro Gonçalves, afirmou que foi feita uma exumação e que não foi constatada qualquer irregularidade em relação ao corpo do bebê, e que o caso se trata de um erro administrativo, onde a equipe funerária contratada pela Prefeitura de Ribeiro Gonçalves recolheu o caixão, acreditando que o corpo estava dentro.

Segundo o delegado, não configura crime o que aconteceu, mas que a família poderia ingressar com uma indenização. “Aparentemente não houve crime, mas um ilícito administrativo. No entanto, a família poderá processar o hospital por danos morais”, informou o delegado.

Após o erro, o corpo do bebê foi enterrado na quarta-feira (22).

 

 

Hospital se manifesta

Em nota, o Hospital Regional Tibério Nunes afirmou que o erro foi por parte da funerária que não fez o transporte do corpo e que assim que foi constatado o erro, a família foi informada. 

Destacou ainda “que detectou a falha no serviço que fora enviado pela prefeitura de Ribeiro Gonçalves, para execução da transferência do natimorto para urna, bem como o transporte do mesmo para execução do funeral, contactou a família e providenciou todo suporte para que a mesma pudesse receber o corpo de forma adequada e realizar o funeral”.

Confira a nota do hospital:

O Hospital Regional Tibério Nunes esclarece que o serviço de transferência de corpos para as urnas funerárias é de responsabilidade das funerárias e prestadores de serviço contratados pela família. 

Esta unidade de saúde esclarece ainda que, assim que detectou a falha no serviço que fora enviado pela prefeitura de Ribeiro Gonçalves, para execução da transferência do natimorto para urna, bem como o transporte do mesmo para execução do funeral, contactou a família e providenciou todo suporte para que a mesma pudesse receber o corpo de forma adequada e realizar o funeral.

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