Nesta segunda-feira (05), equipes do Samu de Floriano realizam Assembleia Geral para reivindicarem melhorias nas condições de trabalho. De acordo com o Osmundo Andrade, Presidente do Sindicato dos Médicos do município, caso as reivindicações não sejam atendidas será deflagrada greve e apenas 30% do serviço ficará em funcionamento. 

Entre as propostas apresentadas pela classe estão melhorias salariais e das condições físicas de trabalho. "Nosso salário está defasado e há mais de três anos tivemos aumento. As condições de trabalho são precárias e está faltando uma série de materiais que dificulta nossa função", disse Osmundo Andrade.

De acordo com o Código de Ética Médica, serviços essenciais  como urgência e emergência não podem ser paralisados em sua totalidade. Em caso de greve, o presidente ressalta ainda que apenas uma ambulância estará em funcionamento para atender toda a região.

"Nós não podemos parar 100% porque a lei diz que o serviço de urgência e emergência não pode parar, mas ficaremos apenas com uma ambulância básica para atender aqueles casos mais necessitados”, reitera o presidente. 

Em entrevista ao Cidadeverde.com,  a secretária de saúde , Josélia Rodrigues conta que os salários da classe já foram reajustados este ano e que, até o momento, não recebeu informações do sindicato sobre o indicativo de greve. 

Sobre os recursos do Ministério da Saúde destinados ao Samu de Floriano, a secretária ressalta que são repassados apenas R$ 40 mil. "A despesa com este serviço é de aproximadamente R$ 160 mil e nos é repassado apenas R$ 40 mil. A prefeitura arca com todo o restante para o pagamento da folha", disse.

De acordo com Josélia Rodrigues, seis ambulâncias do Samu atendem à população no município e que em breve, uma nova base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência será inaugurada na região.