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Agentes descobrem buraco e corda de lençóis e impedem fuga em presídio

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Agentes penitenciários abortaram a fuga de detentos da penitenciária Gonçalo de Castro Lima, na localidade Vereda Grande, município de Floriano, a 244 km de Teresina. Os presos abriram um buraco em uma parede e improvisaram uma corda de lençóis, conhecida como teresa, para escalar o muro. 

A tentativa de fuga foi abortada no pavilhão A onde há cerca de 90 detentos. A suspeita é que os presos tentariam fugir na noite de sábado (02). 

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), José Roberto, destaca a fragilidade da estrutura física do presídio e acredita que o buraco foi cavado em menos de 24 horas. 

"O local onde funciona o presídio de Floriano é um antigo depósito do Exército Brasileiro que foi doado ao Governo do Estado na década de 80. A estrutura é precária e só são feitos remendos. Os presos sabem da fragilidade do prédio. Acreditamos que eles abriram o buraco em menos de 24 horas, pois no dia anterior os agentes não encontraram nada durante a vistoria", explica José Roberto. 

Jefferson Dias, diretor de assuntos sindicais, acrescenta que o Sinpoljuspi já pediu providências à Secretaria de Justiça para reforçar as unidades prisionais no período de fim de ano.

O presidente do Sinpoljuspi reitera que a possibilidade de fuga aumenta consideravelmente em dezembro. Segundo José Roberto, a quantidade insuficiente de agentes penitenciários facilita a ação dos presos, apesar das vistorias diárias e esforço individuais da categoria. 

No presídio de Floriano há 400 detentos. 


Graciane Sousa
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