Os ferroviários do Piauí, paralisados desde a quinta-feira (19), podem ter de enfrentar a polícia por conta do seu movimento que dificulta o trânsito dos trens e as operações de carregamento e descarregamento. Isso porque a empresa responsável pelo serviço, a Transnordestina, conseguiu uma ordem judicial para fazer uso da polícia caso seja necessário desobstruir a linha férrea.
"Não queremos que chegue a este ponto. Estamos aqui pacificamente e queremos que empresa honrasse com a palavra.Vamos continuar paralisados. A nossa proposta é de usar 30% (da força de trabalho) para justamente para não desabastecer a cidade", descreve Claudionor Ferreira, presidente do sindicato.
Os grevistas aguardam serem chamados para debater o dissídio de greve na próxima semana. Eles reivindicam um reajuste linear de 15% e a reintegração de 12 funcionários demitidos sem justa causa.
Trinta vagões de combustíveis descarregados são suficientes para abastecer a capital até a segunda-feira, mas caso trabalhadores e a empresa não chegarem em acordo, Teresina pode sofrer com a falta de combustível.
Com informações de Raimundo Lima (TV Cidade Verde)
Redação Carlos Lustosa Filho
