"A Delta é uma empresa séria e nenhuma obra dela no Piauí será cancelada," foi o que garantiu o deputado federal Marcelo Castro (PMDB) em entrevista ao Jornal do Piauí desta segunda-feira (30).
Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com
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Segundo recente investigação da Polícia Federal, a Delta, uma das construtoras com mais contratos com o governo federal, repassou dinheiro para empresas fantasmas que abasteciam o grupo de Carlinhos Cachoeira.
Na última quarta (27), o então presidente da Delta, Fernando Cavendish, se afastou do cargo. Cláudio Abreu, ex-diretor na região Centro-Oeste, foi preso semana passada durante a Operação Saint-Michel, da Polícia Civil do Distrito Federal. A operação é um desdobramento da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que resultou na prisão de Cachoeira em fevereiro.
Servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) chegaram a ser presos acusados de pagamento e recebimento de propina e desvio de recursos de obras públicas. De acordo com análise da Controladoria-Geral da União (CGU), pelo menos 60 contratos entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Delta, assinados entre 2007 e 2010, estariam irregulares.
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Marcelo Castro ressaltou que no Piauí todas as obras da empresa sempre foram concluídas com rapidez e eficiência e que as obras assumidas pela Delta no Estado, não possuem nenhum tipo de irregularidade.
"Há anos a Delta atua no Piauí com segurança. É uma grande empresa e tem um trabalho limpo. Se há problemas em outras regiões, eles não existem aqui", acrescentou o deputado.
Marllos Sampaio
Durante a entrevista o deputado federal Marcelo Castro (PMDB) acrescentou também que não existe outro nome além de Marllos Sampaio para concorrer ao pleito municipal pelo partido.
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"Marllos é um nome confirmado, precisamos esperar pela convenção só para oficializar, mas as pesquisas mostram que o povo quer ele", afirmou o deputado.
Ação contra Eliardo Cabral
Marcelo Castro move uma ação por calúnia e difamação conta o promotor de justiça Eliardo Cabral. Segundo ele o promotor teria o acusado na imprensa de participação em bacanais com garotas, e envolvimento com o assassinato da estudante Fernanda Lages, em agosto do ano passado.
" Me sinto ferido e caluniado. Tudo será no tempo da justiça, quero que ele prove tudo que ele me acusou. A justiça vai dizer quem está certo", afirmou o parlamentar.
Rayldo Pereira