O secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, engenheiro Leodegar Tiskoski, está em Teresina para participar do evento “A Engenharia e a Cidade”, que acontece hoje (1º) no Blue Tree Towers Rio Poty. O gestor é um dos palestrantes do evento promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros e o Sindicato dos Engenheiros do Piauí, tem a missão de apresentar o panorama atual do setor de saneamento sob a ótica do Governo Federal.
Segundo Tiskoski, a partir da instituição da Lei de Saneamento Básico (Lei 11.445) houve a retomada dos investimentos em saneamento nos últimos anos, e o Governo Federal passou a aportar expressiva parcela de investimentos no setor, especialmente com a instituição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com recursos na ordem de R$ 40 bilhões no PAC 1 e de R$ 45,1 bilhões, no PAC 2.
A respeito dos investimentos para o Piauí dentro do PAC, dados da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental apontam que estão previstos cerca de R$ 470 milhões, dos quais 96,2% encontram-se contratados. Para Teresina, estão previstos R$ 217 milhões, para iniciativas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, estudos e projetos, manejo de águas pluviais e saneamento integrado. Todas as operações selecionadas estão contratadas. Segundo a proposta do Plano Nacional de Saneamento Ambiental (PLANSAB), para que as metas do saneamento básico estabelecidas para 2015, 2020 e 2030 se tornem uma realidade será necessário um total de R$ 420 bilhões.
Para o Piauí, previu-se que em 2030, 95% dos domicílios sejam abastecidos por rede de distribuição, poço ou nascente, com canalização interna; 85% dos domicílios sejam atendidos por rede coletora ou fossa séptica para os excretas ou esgotos sanitários; 100% dos domicílios urbanos sejam atendidos por coleta direta de resíduos sólidos. Para melhorar os índices de cobertura de saneamento, foram estimados investimentos da ordem de R$ 4,6 bilhões até 2030.
No Brasil, previu-se que em 2030, 98% dos domicílios brasileiros sejam abastecidos por rede de distribuição, poço ou nascente, com canalização interna; 88% dosdomicílios brasileiros sejam atendidos por rede coletora ou fossa séptica paraos excretas ou esgotos sanitários; 100% dos domicílios urbanos sejam atendidospor coleta direta de resíduos sólidos; e apenas 11% dos municípios brasileiros ainda tenham inundações e/ou alagamentos ocorridos na área urbana nos últimos cinco anos. Ademais, 90% dos municípios brasileiros terão Plano de Saneamento Básico ou Ambiental.
Sobre o evento, o presidente do Sindicato dos Engenheiros do Piauí, Antonio Florentino, afirmou que o objetivo é apresentar àqueles que pretendem concorrer a um cargo eletivo este ano a forma correta de planejar as gestões municipais nessas duas áreas: mobilidade urbana e saneamento ambiental. "Os palestrantes vão falar sobre seus temas, apresentar experiências e a mostrar propostas e alternativas para se planejar as ações de uma cidade", explicou Florentino.
Da Redação
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