Os funcionários do metrô de Teresina estão ameaçando greve para tentar forçar o governo para definir a situação de seus salários, que está sendo negociada desde o mês de janeiro. A categoria reivindica um reajuste de 14,3%, enquanto o governo oferece um reajuste de 6,21%. 

Segundo o presidente do sindicato dos metroviários, Daniel Vieira do Nascimento, os funcionários compõem o segundo menor grupo do Estado com 72 servidores, ficando apenas atrás da Junta Comercial. 

“Estamos com salários defasados desde 2008, com quase 18% de perdas. O acordo foi encaminhado à PGE (Procuradoria Geral do Estado) desde janeiro, mas não há avanços e isso cria uma instabilidade, porque o impacto na folha não é grande já que somos poucos”, afirma Daniel Nascimento. 

Ele disse que atualmente o metrô atende cerca de sete mil pessoas por dia e que parta atender a demanda, seriam necessários contratar mais 80 servidores, que devem ser contratados em concurso público, quando for feita a ampliação do metrô.