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Polícia reconstitui assassinato de Décio Sá no Maranhão

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A reconstituição do assassinato do jornalista de O Estado do Maranhão, Décio Sá, foi iniciada na tarde desta terça-feira (3), em frente à sede do Sistema Mirante. O executor do crime, Johnatan de Souza Silva, participa da ação junto aos policiais com o fornecimento de informações sobre o caso.

O procedimento se estenderá por todo o percurso que o jornalista fez até chegar ao bar na Avenida Litorânea, onde foi assassinado.

São mais de 50 homens na operação. Entre eles policiais do Gurpamento Tático Aéreo (GTA), peritos, políciais civis, promotores, além do delegado Marcos Afonso e a Delegada Geral, Cristina Menezes.


Relembre o caso

O jornalista da editoria de política do jornal O Estado do Maranhão, Décio Sá, 42 anos, foi assassinado com cinco tiros à queima roupa, em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís, por volta das 23h30, no dia 23 de abril. Quatro tiros foram disparados na cabeça do jornalista e dois no tórax. Décio Sá teria ido jantar no local e foi morto enquanto aguardava a refeição.


As investigações deram conta de que dois homens teriam chegado ao local em uma motocicleta, e um deles teria entrado no estabelecimento para efetuar os disparos. A arma utilizada no crime foi uma pistola 0.40, arma de uso exclusivo da polícia.

Após o crime, o executor teria fugido na moto com o comparsa que o aguardava do lado de fora do bar. Na mesma noite, uma força-tarefa com integrantes da Delegacia de homicídios, do Plantão central da Polícia Civil e da Superintendência de Investigações Criminais, deu abertura imediata ao inquérito investigativo.

Envolvidos

As investigações da "Operação Detonando", que duraram cerca de 50 dias, chegaram a sete pessoas que participaram do crime. Uma pessoa – já identificada – ainda está foragida, já que apenas um dos oito mandados de prisão não foi cumprido. Carros, documentos, cheques e notas de empenho de prefeituras maranhenses foram apreendidos e serão periciados.

No mês passado, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Maranhão apresentou alguns dos suspeitos de envolvimento no caso: Gláucio Alencar, de 34 anos, apontado como um dos mandantes do crime e suspeito de ter financiado a execução do jornalista; José de Alencar Miranda Carvalho, de 72 anos, pai de Gláucio Alencar, apontado, também, como mandante e financiador do crime; capitão Fábio, conhecido, também, como "Capita", subcomandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado do Maranhão, suspeito de fornecer a arma que executou o jornalista; Jhonatan de Sousa Silva, de 24 anos, apontado como executor de Décio Sá e que está preso desde o dia 5 de junho por tráfico de drogas – com uma extensa ficha criminal; Fábio Aurélio do Lago e Silva, de 32 anos, o "Bochecha", preso na Chácara Brasil, é suspeito de participar do crime e teria todo o conhecimento das ações do grupo; José Raimundo Chaves Júnior, o "Bolinha", de 38 anos, preso no Jardim Eldorado, suspeito de intermediar as ações do crime; e Airton Martins Monroe, de 24 anos, suspeito de ter apresentado o executor do crime a "Bolinha".


O deputado Raimundo Cutrim foi suspeito de estar envolvido no crime, de acordo com o depoimento de sete horas, prestado no dia 9 de junho, por Jhonatan de Sousa Silva.

Fonte: Imirante.com
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