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Policial Carlão e delegado Paraíba são demitidos pelo Governo

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O agente de Polícia Civil Francisco Carlos de Araújo, o Carlão, foi demitido pelo Governo do Estado. Ele era chefe de investigação do 1º Distrito Policial, Centro de Teresina, quando foi preso acusado de sequestrar um suspeito investigado pela Comissão Investigadora do Crime Organizado - Cico. A decisão saiu no Diário Oficial do Piauí do dia 13 de agosto. Na mesma data, foi publicada a demissão do delegado Edwaldo de Oliveira Castro, o Paraíba, acusado de se apropriar de objetos de veículo apreendido. 

Leilane Nunes/Cidadeverde.com
Carlão foi expulso da polícia civil

No final de junho de 2010, Carlão foi um dos policiais presos na Operação Sangue Novo, deflagrada pela própria Polícia Civil. Na época, ele foi acusado de extorquir, por meio de sequestro, Guerino Walter Minervino, que acabou preso pela Cico por falsificação de dinheiro.

À TV Cidade Verde, Carlão dissen na época que tudo foi feito com conhecimento da Secretaria de Segurança. Solto posteriormente, foi lotado no 9º DP (Mocambinho, zona Norte. No processo, sua defesa tentou alegar excesso de prazo, cerceamento de defesa e insuficiência de provas, argumentos não aceitos no processo administrativo disciplinar. O agora ex-agente ainda pode recorrer. 

"A atuação de um agente de polícia por conta própria, realizando atos de investigação, com importunação a particulares, é grave infração às normas de conduta previstas em lei para essa categoria de profissional, que tem a obrigação de dar segurança e tranquilidade à população, e não o inverso", diz um trecho da decisão. 

Delegado demitido
No mesmo Diário Oficial, foi publicada a decisão que demite o delegado Edwaldo de Oliveira Castro, conhecido como Paraíba. Ele foi acusado de se apropriar indevidamente de um notebook. Nos autos, consta que Paraíba teria proposto receber R$ 1 mil para devolver o objeto. 

Em sua defesa, o delegado, que já contava com duas suspensões de 90 dias em outros processos administrativos, alegou ausência de ampla defesa e contraditório no inquérito policial, que teria sido anulado, além de constituição indevida da comissão do processo, inexistência de provas, excesso de prazo, que não teria cometido crime de peculato, entre outros argumentos não aceitos. Edwaldo Castro ainda pode recorrer da decisão. 

Fábio Lima
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