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Fiscais da SDU retiram barraca de Maklandel da praça Saraiva; Vídeo

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O candidato do PSOL à prefeitura de Teresina, Maklandel Aquino, denunciou aoCidadeverde.comque teve sua barraca de divulgação da campanha desarmada por fiscais da Superintendência de Desenvolvimento Urbano da Região (SDU) Centro/Norte.


A barraca estava armada na calçada da Praça Saraiva e fazia parte do programa "PSOL na Praça". Segundo o candidato, durante a manhã, três fiscais da prefeitura chegaram ao local e anunciaram que tinham ordens para tirá-los da praça.


"Temos o direito de estar lá. A própria justiça entendeu que temos esse direito resguardado, então estamos amparados por lei. A única condição que tínhamos era não atrapalhar o trânsito, mas estávamos na calçada", disse Maklandel.


O candidato aproveitou para fazer duras críticas à prefeitura. "É engraçado porque os grandes empresários podem ocupar as praças, colocar carros de som, atrapalhar o trânsito, mas nós não podemos nem mesmo fazer uma campanha", argumentou.

Apesar do acontecido, Maklandel garante que continuará com o "Psol na Praça" e que irá intensificar o contato com a população da capital piauiense durante a reta final da campanha.


Prefeitura responde

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Teresina, o candidato do PSOL interpretou de forma equivocada a decisão judicial.

"Os candidatos podem realizar caminhadas de campanha em praça pública, mas não podem armar barracas. Nenhuma barraca pode ser armada nas praças, nem mesmo comerciais, a não ser que sejam licenciadas", informou a assessoria, acrescentando que existe uma resolução do TRE/PI que impede a fixação de barracas em passeio público.

Decisão da Justiça

A promotora de Justiça Clotildes Carvalho explicou que o juiz deu direito aos partidos se manifestarem em praça pública, mas de forma móvel.

"Em primeira ata, qualquer campanha em local público estava proibida, mas o PSOL entrou com ação e ganhou o direito, desde que seja feita campanha em formas móveis, eu entendo que a barraca não é móvel", disse a promotora.

Entretanto, Clotildes Carvalho ressaltou que a forma como a barraca foi retirada estava errada. "Não era de competência da SDU, mas sim de fiscais da Justiça Eleitoral ou agentes da Polícia Federal", finalizou.


Jordana Cury
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