Passageiros em Teresina que precisam viajar para o Sudeste nas próximas horas precisam ficar atentos. Um acidente na pista do aeroporto de Viracopos, em Campinas/SP, cancelou todos os voos do local. A companhia mais prejudicada é a Azul, que direciona maioria dos seus voos para o local.
No site da Azul, já há um voo THEVCP (Teresina-Viracopos) cancelado, mas sem horário informado. A informação não consta na lista de últimos e próximos voos disponibilizada pela Infraero.
No aeroporto Petrônio Portella, um voo da Azul de Teresina para Campinas (4199) está marcado para 2h22 da madrugada desta terça-feira. No entanto, não há informações sobre se esse voo também será afetado. O voo 4198, saindo de Campinas para a capital piauiense, está marcado para após 22h.
Em nota, a Azul informou que todos os voos com origem e destino a Campinas estão cancelados até 17h, "horário que poderá ser alterado de acordo com o andamento da remoção da aeronave". A companhia também tenta junto às autoridades aeronáuticas a aprovação de um procedimento alternativo de operação em Campinas, o que poderia antecipar o retorno dos voos da empresa.
A Azul também suspendeu a venda de bilhetes de voos para Campinas para facilitar a reacomodação dos clientes de voos cancelados. A empresa pede que clientes confirmem o status do seu voo pelo site www.voeazul.com.br, nas lojas ou no telefone 4003-1118.
A Infraero emitiu nota informando que a retirada do modelo MD-11 da empresa norte-americana Centurion continua sendo monitorada. "A aeronave teve o trem de pouso destruído durante a aterrissagem ocorrida às 19h55 de sábado (13/10), o que provocou a interdição da pista", explica a nota.
"Apesar de toda a carga da aeronave ter sido retirada ainda na manhã de domingo e de ter sido iniciado imediatamente o processo de remoção do equipamento, a equipe técnica contratada pela proprietária da aeronave ainda não concluiu o serviço, o que impede a liberação da pista. A remoção de uma aeronave com peso médio de 130 toneladas e ainda com 19 toneladas de combustível em seus tanques, sem as rodas de um dos lados para o suporte da turbina e da asa, faz a operação revestir-se de muita complexidade, para evitar danos à pista, entre outros fatores. Ressaltamos que a segurança das operações e do aeroporto e seus usuários é prioridade absoluta.", acrescenta a nota.
Fábio Lima
