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Rio 2016 lança edital para escolha de nome de mascotes

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, divulgou nesta segunda-feira (5) detalhes do edital que será lançado para a escolha dos mascotes da edição olímpica e paralímpica do maior evento do esporte no mundo, que ocorrerá na capital fluminense. A expectativa é que o anúncio seja feito no primeiro semestre de 2014, sendo que a disputa envolverá apenas empresas brasileiras.

"Decidimos que, para esse edital, participarão somente empresas brasileiras. Serão produtoras de animação, agências de design e publicidade. Os profissionais autônomos podem participar desde que associados à alguma dessas empresas. Por quê? Porque acreditamos no potencial brasileiro e no legado para esse mercado mostrar nossa capacidade de entrega e poder criativo", explicou a diretora de marca da Rio 2016, Beth Lula.

A expectativa é que cerca de 100 empresas participem da concorrência, de acordo com a Anima Mundi, empresa com marca consolidada no ramo da animação que, a convite da organização, participou da consolidação do edital. O público, como não poderia deixar de ser, é o infanto-juvenil, sendo que as vendas relacionadas às duas mascotes que serão desenvolvidas corresponderão a 25% da venda de produtos licenciados dos Jogos.

Ainda de acordo com a diretora do Rio 2016, ao contrário das regras fixas impostas pela Fifa para o nome do mascote da Copa do Mundo de 2014, que renderam polêmica na internet com alcunhas inusitadas para a escolha do público (Amijubi, Fuleco e Zuzeco são as alternativas), nos Jogos Olímpicos do Rio, o processo será independente e seguirá a premissa básica de "nomes coerentes e alinhados à ideia dos Jogos, que falam dos valores olímpicos".

"Não existe regra específica. Não pode existe questão cultural, política e religiosa, mas isso já serve para tudo o que fazemos. Não tem pode ser isso, ou pode ser aquilo, mas o personagem tem que estar alinhada ao ideal dos jogos e que o nosso foco é o infantil-juvenil. A maioria das empresas vai sugerir nomes e a gente pede para mandarem uma Bíblia do que vai ser a historinha da mascote. Mas essa é um outro processo, que vai ser paralelo ao edital", complementa Beth Lula.

A definição da empresa a ser escolhida para a definição de um mascote para os Jogos Olímpicos e outro para os Paralímpicos seguirá quatro fases do edital. Na primeira etapa, segundo as regras da competição, a organização analisará a habilitação jurídica e técnica das empresas, assim como análise de portifólio.


Fonte: Terra
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