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Assis Carvalho nega envolvimento com fraude investigada pela PF

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O deputado Assis Carvalho (PT) negou hoje (21), em entrevista por telefone ao Jornal do Piauí, que tenha ocorrido qualquer irregularidade na compra de medicamentos através do pregão investigado pela Polícia Federal na Operação Gangrena durante a sua gestão à frente da Secretaria de Saúde.


Assis explicou que o pregão 096/2009, que está sendo alvo da investigação, foi feito pela Central de Licitações do Estado, que tinha total autonomia em relação à Secretaria de Saúde. 

Evelin Santos/Cidadeverde.com


Segundo Assis, o que se questiona é um realinhamento de preços ocorrido após sua saída do cargo. "Fui ouvido pela Procuradoria Geral do Estado uma vez e tem documentos declarando que nenhum ato ilícito foi praticado na minha gestão. Não tenho conhecimento de erros do pregão. O que se questiona foi um realinhamento de preços ocorrido entre 5 e 10 de abril e eu me afastei em 31 de março. Não posso responder por um ato ocorrido depois da minha gestão. O pregão era de 2009 e podia ter vinculação. É justo que se investigue, mas já tenho um relatório me inocentando", ressaltou.


O deputado explica ainda que o gestor pode usar o pregão para a aquisição de medicamentos. Porém, nesse pregão em específico, não houve uso até 31 de março. "A primeira utilização desse pregão foi em abril, quando eu já tinha me afastado. É normal que o delegado faça referência a mim, mas quando ele pegar os dados vai ver que não há qualquer vinculação à minha gestão", disse.



O deputado ressaltou ainda que está em Brasília, em atividade parlamentar, e soube da operação deflagrada hoje pela assessoria.


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Leilane Nunes
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