Levando em consideração os desgastes causados com a estrutura asfáltica da cidade, a prefeitura de Teresina deu início nesta quinta-feira (10) à operação tapa-buracos. A proposta é garantir uma melhor fluidez ao trânsito e também evitar prejuízos e acidentes aos motoristas que trafegam pela cidade.

As equipes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e Superintendências já foram a campo verificar os pontos mais críticos que deverão ser contemplados de forma prioritária. Nesse primeiro momento, o trabalho vai englobar a área próxima à Avenida Higino Cunha, no desvio que dá acesso à ponte Wall Ferraz. A Avenida Dom Severino, Henry Wall de Carvalho e ruas do centro da cidade, também serão contempladas.

Segundo o coordenador de asfalto da cidade, Wagner Feijó, a produção da Usina de Asfalto já está a todo vapor e produzirá o asfalto que será utilizado na operação. "São três equipes que irão fazer inicialmente esse trabalho. Queremos agilizar as ações para contemplar um maior número de áreas. Fizemos um mapeamento e tem pelo menos 26 pontos críticos que precisarão ser incluídos na Operação", explicou.

Na zona norte, as equipes irão atuar também na Avenida Duque de Caxias, próximo ao Parque da Cidade e Avenida Poty Velho. Já na zona Sudeste o trabalho irá englobar a área localizada próxima ao balão da Avenida Noé Mendes, Avenida Barão de Castelo Branco com Gil Martins e a Avenida principal do Saci.

O coordenador destaca que o trabalho será executado em parceria com a Superintendência de Transportes e Trânsito (Strans) que irá auxiliar no trabalho de organização do trânsito. "Em alguns locais vão precisar desse auxilio da Strans para que o trânsito não fique prejudicado. Será um trabalho de orientação dos motoristas", explica.

Daniel Pereira, gerente de produção da Usina de Asfalto, ressaltou que o trabalho de produção de asfalto para a operação iniciou às 7 horas da manhã. "A Operação deverá durar cerca de 90 dias. A Usina tem capacidade de produção de 50 toneladas de asfalto por hora e já recebemos o Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) que é um dos principais componentes da produção do asfalto", pontua, lembrando que os trabalhos na Usina de Asfalto estavam há mais de um mês paralisados.