As obras do Maracanã estão paralisadas. Após reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp) e representantes do consórcio Maracanã na última sexta-feira, os cerca de 5.500 operários que trabalham na reforma do Maior do Mundo cruzaram os braços nesta segunda-feira.
A paralisação é motivada pela recusa das empreiteiras Andrade Gutierrez e Odebrecht em atender às reivindicações dos trabalhores. Em pauta no encontro da semana passada, o sindicato pedia reajuste salarial de 15%, cesta básica de R$ 330, plano de saúde para os familiares, participação nos lucros e hora extra de 100%. A contra-proposta das construtoras, que envolvia aumento de apenas 8% e cesta básica de R$ 250, não foi aceita.
Ainda não confirmada oficialmente pelas partes, a greve põe em risco o amistoso entre Brasil e Inglaterra, marcado para o dia 2 de junho, que representaria a reabertura oficial do Gigante de Concreto após um jogo-teste no final de abril.
Com sucessivos atrasos, a entrega das obras do Maracanã está prevista para o dia 24 de maio, a apenas 23 dias do primeiro jogo da Copa das Confederações no estádio, entre México e Itália.
Mudança de planos
Sem alcançar acordo na reunião de sexta, sindicato e as construtoras marcaram novo encontro para esta quinta-feira. Na ocasião, o presidente do Sitraicp, Nilson Duarte, que disse haver grande possibilidade de greve, havia classificado como "tiro no pé" uma paralisação antes da rodada de negociações desta semana. Nenhuma das partes emitiu comunicado oficial até o momento.
Fonte: Yahoo
