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Prefeito reafirma que pode cancelar contrato com a Agespisa

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O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), voltou a afirmar que irá buscar novas alternativas, com ou sem a Agespisa, caso o abastecimento de água e esgotamento sanitário da capital não sejam regularizados até o final do ano. Uma das soluções a serem estudadas, segundo o gestor, será a divisão de tarefas entre prefeitura e Agespisa, ou cancelamento do contrato.

Fotos: Evelin Santos

"Não esperamos que isso aconteça, mas a cena de falta de água não pode ser vista de novo. A Agespisa tem sido uma empresa deficitária nas últimas décadas. Outras alternativas foram pensadas. O Sílvio [Mendes, ex-prefeito] tentou racionalizar, foi discutido também a municipalização e até a racionalização. O fato é que estamos torcendo, rezando, para que a empresa cumpra suas metas, mas, caso não cumpra, uma das alternativas é dividir: a prefeitura fica com a produção de água e a Agespisa com o esgotamento", explicou Firmino.


O prefeito ressaltou ainda que existem fontes abundantes de financiamento e que confia na gestão do atual presidente da Agespisa, Antônio Filho. "Já selecionamos dois técnicos para fazer um estudo detalhado da empresa. Um deles é o engenheiro e ex-prefeito de Teresina, Francisco Gerardo, o outro é do governo federal. Eles irão trabalhar em novas estratégias, juntamente com a FGV. O que não dá é para continuar do jeito que está. A cada 10 residências, apenas duas tem esgotamento sanitário e não adianta tapar o sol com a peneira".

Desapropriação

Firmino garantiu que não permitirá a desapropriação das áreas no entorno do Aeroporto de Teresina, para a construção de um novo terminal de passageiros. A medida, segundo o superintendente da Infraero, Wilson Estrela, é necessária para que não haja um "colapso" nos próximos dois ou três anos.


"Teresina está cada vez mais larga. Quando falamos em conjuntos habitacionais distantes, estamos aumentando os custos para essas famílias se locomoverem até o centro. A saída para Teresina é a verticalização e o maior empecilho disso é a localização do aeroporto, que está muito perto do centro da cidade. Mostramos nossa posição para a Infraero, queremos trabalhar na construção de outro aeroporto. Esta seria uma solução definitiva, mas por enquanto, vamos fazer uma reforma tímida, temporária, sem desapropriações", disse o prefeito.


Operação tapa-buracos

Firmino Filho acrescentou que a grande quantidade de buracos nas principais vias de Teresina foi provocada por um erro na gestão anterior, que deu prioridade às ruas secundárias. "Mas, já estamos trabalhando para solucionar o problema. Em maio, investiremos R$ 15 milhões para o recapeamento. Entendemos que as principais avenidas devem ser prioridade", garantiu.

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Jordana Cury
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