O Partido Popular Socialista (PPS) e o Partido da Mobilização Nacional (PMN) devem aprovar, na próxima quarta-feira (17), a fusão das duas siglas. No Piauí, militantes do PPS não só apoiam a medida como já traçam planos para obter um número maior de filiados, inclusive vereadores de Teresina e deputados estaduais.
Yala Sena/Cidadeverde.com
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Celso Henrique Barbosa, do PPS no Piauí, prevê aumento de bancada
As conversas para a fusão foram aceleradas. PPS e PMN temeram perder maior fatia do fundo partidário e tempo no horário gratuito de TV se for aprovado no Congresso Nacional um projeto que faz restrições para novas siglas.
O PPS já a provou a fusão no último sábado. Durante a reunião em Brasília (DF), só quatro membros do diretório nacional foram contrários. A união com o PMN deve ser confirmada em congresso dos dois partidos também na capital federal.
Celso Henrique Barbosa, presidente do diretório do PPS no Piauí, e o vereador de Teresina Luís André vão representar o Estado, além de outros dois representantes do PMN.
"Essa fusão é importante porque passa a trabalhar a construção de uma nova alternativa para o Brasil", diz Celso Barbosa, em relação a polarização das eleições nacionais entre PSDB e PT.
A nova sigla também já espera receber deputados estaduais insatisfeitos com seus partidos. A mesma situação faria a bancada do PPS subir de dois para seis vereadores na Câmara Municipal de Teresina.
Caso a fusão se confirme, o novo partido poderá se chamar Mobilização Democrática (MD) ou Movimento de Esquerda Democrática (MED), mantendo o número 23. A mudança também depende de aprovação no Tribunal Superior Eleitoral.
Fábio Lima