Cidadeverde.com

Caso Joysa: Ex-prefeito se vê mais visado por ser policial

Imprimir
O ex-prefeito de Nossa Senhora dos Remédios, Ronaldo Lages, motorista de um dos veículos envolvidos na colisão que matou a bioquímica Joysa Barros no último fim de semana, falou em entrevista à TV Cidade Verde nesta terça-feira (28). Ele reafirmou que o caso foi um acidente e atribuiu a cobrança em torno do seu nome ao fato dele também ser policial civil e político.

Arquivo pessoal Facebook

"Acho que está acontecendo isso porque eu sou policial, porque eu já fui um homem público. Isso foi  uma fatalidade. Acho que a gente devia se preocupar no momento é com o que está sofrendo a família, com o que eu estou sofrendo. Ninguém atropela ninguém porque quer", afirmou o ex-prefeito, por telefone. Após a repercussão do caso, ele seguiu para o Maranhão.

Ronaldo Lages dirigia um Amarok na rua Angélica, na noite do último sábado. Seu carro colidiu com o veículo conduzido pelo namorado de Joysa, que trafegava pela Jockey Club, avenida preferencial. A bioquímica morreu na hora. Os dois deixaram o local.

José Vaz

O ex-prefeito justificou a saída do local. "Eu evadi porque a pessoa que estava com ela evadiu dizendo que a pessoa estava morta. No momento emocional daquele, quem é que não evade?", questionou.

O político e policial afirmou ainda que retornou ao local da colisão com um amigo, mas o Samu já havia sido acionado. "Eu fui ao apartamento de um amigo e voltei lá com ele, e pedi para ele socorrer, mas a pessoa estava morta", relatou Lages, que negou ter chamado alguém da polícia para ir ao local.

Lages também voltou a negar que tivesse ingerido bebida alcóolica e reclamou de falhas de sinalização no trecho.



Fábio Lima (com informações da TV Cidade Verde)
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais