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Entidades preparam manifestação e paralisação para quinta

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Entidades de trabalhadores e estudantes preparam para esta quinta (11) uma paralisação e manifestação no centro de Teresina. Estão à frente dos atos a Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), a Força Sindical, CUT, CTB, UGT, NCST, CGTB, CSB.

O dia será de greves, paralisações e manifestações de rua para cobrar do governo e dos patrões o atendimento de reivindicações da categoria. No Piauí, as manifestações começam pela manhã, com montagem de acampamentos na Praça da Liberdade, mobilizações em universidades (Uespi e UFPI) e escolas, órgãos federais e outros locais de trabalho. 

“Na parte da tarde, na Praça da Liberdade, haverá concentração dos movimentos sociais a partir das 14h e, em seguida, passeata pelas ruas do centro de Teresina”, informa Gisvaldo Oliveira, da coordenação da  Conlutas no Piauí.

O coordenador analisa ainda as manifestações que estão acontecendo em todo o Brasil. “Nosso país está sendo sacudido nas últimas semanas por grandes manifestações de rua. O povo está indo às ruas, com a juventude à frente, para cobrar dos nossos governantes solução para as mazelas que afligem a vida de todos: além do transporte, saúde, educação, moradia, inflação, violência policial, corrupção, desmandos dos políticos, entre muitas outras”, opina.  

De acordo com a Central, a classe trabalhadora brasileira precisa ocupar o seu lugar nesta luta, de forma organizada e em defesa de suas reivindicações. “Somos parte e apoiamos as manifestações que estão nas ruas, apoiamos suas bandeiras. Precisamos com nossa ação, fortalecer esse processo de lutas e agregar às bandeiras das ruas, as reivindicações da nossa classe”, afirma.

Entre as pautas reivindicadas em nível nacional estão: reduzir o preço e melhorar a qualidade dos transportes coletivos; mais investimentos na saúde e educação pública; fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias; redução da jornada de trabalho; fim dos leilões das reservas de petróleo; contra o PL 4330, da terceirização; e reforma agrária. 

A estas reivindicações agregam-se outras de várias categorias locais, como a de mais verbas para a Educação, regularização de ocupações urbanas e rurais, melhores salários e nomeação de professores efetivos na Uespi.

Da Redação
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