A prefeitura de Teresina pretende celebrar um novo contrato emergencial com uma empresa para fazer a limpeza pública enquanto não formata a licitação para contratar uma empresa que assuma o serviço em definitivo. O assunto foi discutido durante uma reunião ao meio dia desta quarta (07) entre uma comissão de vereadores e o secretário municipal de Administração, Charlles Max. 

O grupo de vereadores, liderado por Paulo Roberto da Iluminação (PTB), questionou o secretário sobre o que será feito, já que o contrato com a empresa Sustentare termina no início de setembro. Paulo Roberto reforçou que não há tempo hábil para a abertura de um novo processo licitatório e teme que Teresina fique sem limpeza pública.

Charlles Max explicou aos vereadores que a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação foi provocada pela Procuradoria do Município ainda no mês de maio para que iniciasse o processo. A Semduh enviou à Secretaria de Administração, no dia 31/07, a documentação necessária para a abertura da licitação. Porém, nada foi iniciado.

Por ser um contrato de valor superior a R$ 150 mil, a legislação manda que a prefeitura, além da licitação, discuta a questão com a população e a Câmara em uma audiência pública.  

O secretário executivo da Semduh, Vicente da Silva Moreira Filho, assegurou que uma proposta de licitação já está formatada e será apresentada ao prefeito Firmino Filho. Alegando emergência, a prefeitura firmará um novo contrato emergencial até que o processo licitatório seja finalizado. Vicente garantiu que Teresina não ficará sem o serviço de conservação urbana. 

"Vai ser feito um novo contrato emergencial. Queremos saber quais os critérios que a prefeitura vai utilizar para a escolha dessa empresa", questiona Paulo Roberto.

Ficou definido ainda que o secretário executivo fará a apresentação dessa proposta de licitação aos vereadores em uma reunião marcada para a próxima terça feira (13), às 16h.

Estiveram presentes à reunião os vereadores Paulo Roberto da Iluminação (PTB), Dudu do PT, Gilberto Paixão (PT) e Teresa Britto (PV). 

Da Redação