Cidadeverde.com

Judoca do Cazaquistão é adversária de Sarah no Campeonato Mundial

Imprimir
Aigul Baikuleva, do Cazaquistão, será a primeira adversária de Sarah Menezes em busca de um título inédito, o mais importante de sua carreira após o ouro olímpico. Nesta segunda-feira (26), a piauiense entra no tatame verde e amarelo do ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (RJ), onde acontece o Campeonato Mundial de Judô 2013. 

Marcio Rodrigues / MPIX  

O sorteio das chaves aconteceu neste domingo. Além de Sarah Menezes na categoria até 48kg, o Brasil será representado por Felipe Kitadai, bronze olímpico no ano passado na categoria até 60kg. As lutas classificatórias começam às 10h da manhã. As finais ocorrem após a cerimônia oficial de abertura, marcada para 15h. O torneio prossegue por toda a semana. 


Entre as principais adversárias de Sarah Menezes no mundial estão a japonesa Haruna Asami, campeã mundial e de quem a brasileira jamais venceu, e a cubana Dayaris Mestre, que a tirou da decisão dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011. No entanto, elas só irão se enfrentar em uma eventual final.

Apesar de aparentemente fácil, a chave encabeçada por Sarah Menezes na fase eliminatória merece atenção. Além de algumas rivais conhecidas e derrotadas pela piauiense, a lista de adversárias inclui Song Sim Rim, da Coreia do Norte, país que envia seus atletas a poucas competições, mas que tem tradição no esporte.

No sábado, Sarah Menezes e os outros integrantes da seleção brasileira conheceram a área onde as lutas serão disputadas. Foi durante o intervalo do Campeonato Brasileiro Sub-23, no qual o Piauí conquistou três medalhas de bronze.

Título inédito
Sarah Menezes já conquistou dois mundiais de judô, mas na categoria Sub-20, em 2008 e 2009. Nos anos seguintes, faturou duas medalhas de bronze no mundial adulto. O torneio não acontece não aconteceu no ano passado.


Após o ouro olímpico no final de julho de 2012, Sarah Menezes já somou outras conquistas: ouro no Pan-Americano e Grand Slam de Moscou, prata no Mundial Militar e Masters de Tyumen, e bronze no Grand Slam de Paris. Os resultados tornaram a brasileira a única campeã olímpica a continuar na liderança do ranking mundial. 

Mesmo assim, a judoca tem competido em ritmo de recuperação. Após um ano repleto de homenagens, festividades, entrevistas e compromissos publicitários, a piauiense demorou a retomar sua melhor forma física.

Fábio Lima
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais