Cidadeverde.com

Servidores da Educação de Curimatá querem pagamento de salários

Imprimir
Atualizada às 12h13
Servidores da Educação da cidade de Curimatá realizam um protesto nesta quinta-feira (26) reivindicando o pagamento de seus salários atrasados. Munidos de cartazes e faixas eles gritam palavras de ordem em frente à Secretaria Municipal de Educação.


De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores do Extremo Sul do Piauí, José Adalto da Silva, parte da categoria não recebeu o salário de agosto e teme não receber o referente a setembro. Os docentes reivindicam o pagamento do vencimento de dezembro 2012, o retroativo de janeiro de 2012, que está na justiça, e o retroativo ao piso de 2013. Os servidores administrativos – vigias, merendeiras e zeladores – estão sem o mês de novembro e dezembro de 2012. 


“Queremos falar com o prefeito e a secretária de Educação, pois a proposta que foi feita para nós, de parcelamento em 24 vezes, não satisfaz a categoria. Eles não estão querendo nos receber, nem cumprem os acordos feitos perante o procurador”, declarou Adalto. 


A professora Anudete Angelino Pereira, representante do sindicato dos professores de Curimatá, diz que o protesto é o resultado da indignação dos servidores. “Isso tudo pela forma como o prefeito está nos tratando. É um descaso, pois tanto a secretária quanto a vice-prefeita são professoras e não estão respeitando nossos direitos”, reclamou.

No município a categoria da Educação reúne cerca de 200 funcionários, segundo informações do sindicato. 

Outro lado
O prefeito Reidan Kléber Maia de Oliveira conversou com o CidadeVerde.com e disse que já tentou acordo com os servidores, mas que uma parcela deles dificulta as negociações. “Não tive ainda como sanar a situação referente ao mês de dezembro porque os recursos do Fundeb não cobrem a folha que está inchada e dificulta o pagamento. Tentei fazer acordo com o sindicato e parcelar, mas alguns não concordam e por isso não chegamos ao entendimento”, declarou. 

Segundo Oliveira, o problema é antigo. Ele explica que em 2001 vários servidores foram demitidos e novos funcionários entraram através de um concurso público. “Acontece que a Justiça depois reintegrou todos os demitidos e agora estamos com uma folha de 370 funcionários para uma cidade de 10.800 habitantes. Os recursos caem, mas a folha continua em R$ 400 mil. É uma situação difícil, mas estamos dispostos a negociar”, justifica. 

O gestor confirma ainda que apenas os professores da classe C ainda não receberam os salários referentes ao mês de agosto. 


Flash de Yala Sena
Redação Carlos Lustosa Filho
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais