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Caso Emídio: carta ameaçadora foi feita por preso da Guido, diz perícia

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Exame grafotécnico confirmou que a carta ameaçadora, a uma testemunha no caso da morte do ex-vereador Emídio Reis, foi escrita pelo preso José Gildásio de Brito, dentro do presídio Irmão Guido. A perícia foi divulgada nesta segunda-feira.


A carta faz ameaças à testemunha ocular Valter Ricardo da Silva, que mudou sua versão durante depoimento a juíza em Picos.

Com a confirmação da perícia, José Gildásio, além de responder pelo assassinato do ex-vereador, vai ser incriminado por coação no processo de julgamento da morte de Emídio Reis.

A perícia confirma que José Gildásio escreveu a carta de próprio punho, quando estava preso em Teresina. Valter Ricardo recebeu a carta quando estava preso na Irmão Guido e após as ameaças, por questão de segurança, ele foi transferido para penitenciária de Picos.  



Nega soltura
O desembargador Pedro de Alcântara da Silva Macêdo negou o pedido de soltura do vice-prefeito de São Julião, José Francimar Pereira. Ele é acusado de ser o mandante no assassinato do ex-vereador. É a terceira vez que a justiça nega liberdade ao vice-prefeito.

Além de Francimar foi preso também Joaquim Pereira Neto, que seria o agenciador e os executores foram apontados na investigação como sendo Antonio Sebastião de Sá, José Gildásio da Silva Brito e Válter Ricardo da Silva. Todos respondem ainda pelo crime de formação de quadrilha.

O ex-vereador Emídio Reis desapareceu no dia 31 de janeiro e só foi encontrado cinco dias depois enterrado em um matagal a 20 km da cidade de Pio IX. No laudo cadavérico apresentado pela Polícia Civil apontou que Emídio Reis foi enterrado vivo. A morte do ex-vereador, segundo a polícia, foi planejada em novembro em um sitio no ano passado.


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Flash Yala Sena
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