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Ex Charlie Brown Jr.: "Banda não vai parar"

O baterista Bruno Graveto, único membro do Charlie Brown Jr. a participar de uma missa em homenagem a Champingon, ex-integrante da banda e encontrado morto há um mês, admite que o restante do grupo ainda precisa "esfriar a cabeça" antes de pensar no retorno aos palcos. Há sete meses, outro ex-músico do CBJr., o vocalista Chorão, também morreu.

Foto: Divulgação

Bruno Graveto (primeiro à direita) diz que grupo está colocando a cabeça no lugar 

De acordo com Graveto, que formou com Champignon e outros integrantes do Charlie Brown Jr. a banda "A Banca" após a morte de Chorão, é cedo para decidir quando o grupo voltará a se apresentar. "Foram duas perdas significativas para as nossas vidas, não só de parceiros de trabalho, mas de dois irmãos. A gente está dando um tempo agora, colocando a cabeça no lugar para ver qual será o próximo passo, se ajudando, porque foi um baque", relata.

O músico, no entanto, garante que eles não deixarão de tocar. “A gente se fala por telefone. Fui recentemente na casa do Marcão, a gente conversou, mas por enquanto nada de tocar. Não vamos parar de fazer música, é nossa vida, a gente sabe tocar, sabe que com a música a gente chega até as pessoas. Precisamos só de um tempo para colocar a cabeça no lugar”, afirma.

Graveto, além de outros músicos, lançaram na terça-feira (8), em uma reunião só para amigos em São Paulo, o último trabalho do Charlie Brown Jr., "La família 013", com treze faixas. O disco póstumo é o último com a participação de Marcão e Champignon, após voltarem ao CBJr. Com "A Banca", a banda começou o processo de produção, interrompido com a morte do baixista. “A gente estava gravando, lançamos uma música, ‘Novo Passo', que está na internet. Tínhamos outros esboços de letras, mas agora vamos esfriar a cabeça para, só depois, resolver o que vamos fazer com isso”, explica o baterista.

A família de Champignon planeja, no futuro, montar um museu para manter as memórias dele e de Chorão vivas. Maria do Carmo, mãe do ex-baixista, pretende conversar com os integrantes da banda e com o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, sobre a possibilidade do projeto se concretizar. "Eles ganharam muitos prêmios, instrumentos. Têm muita história para mostrar. Seria uma pena deixar tudo guardado, sem ninguém ver", diz.

Após um mês da morte de Champignon, a família escolheu, para o evento em homenagem ao músico, um dos locais mais procurados por ele quando queria relaxar ou buscar inspiração. “A força que temos recebido dos fãs tem sido um bálsamo. Muito obrigado pelas mensagens de apoio e ajuda”, agradece Elaine Duarte, irmã do ex-baixista.


Fonte: G1
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