O estudante Lucas Pinto de Sousa Amâncio, 19 anos, acusado de ter atropelado e matado o funcionário do Hemopi Raimundo Mesquita de Oliveira, só foi ouvido pela Polícia Civil há 15 dias, cerca de três meses após o acidente.
Fotos: Evelin Santos / Cidadeverde.com
Registro do acidente, que aconteceu às 5h15 de 18 de setembro deste ano
Na delegacia de Acidentes de Trânsito, ele apresentou dois atestados médicos de 30 dias, que o julgava impossibilitado de prestar depoimento.
No interrogatório Lucas, acompanhado do advogado Nazareno Thé, alegou ter sofrido lapso de memória por ter levado uma pancada forte. O estudante usa atualmente uma bolsa de colostomia por ter perdido parte do intestino no acidente.
Imagem da moto em que estava a vítima
O delegado Sebastião Alencar pediu dilação de prazo para entregar o inquérito, já que ainda falta o laudo de velocidade dos carros, que será enviado pelo Instituto de Criminalística.
Moradores do local onde aconteceu o fato, vigilantes de uma empresa de segurança próxima e frentistas de um posto de gasolina da avenida, além dos próprios socorristas do Corpo de Bombeiros e do Samu contaram à polícia, em depoimento, que o estudante estava embriagado.
Carro do condutor teve a frente totalmente destruída
A polícia já possui o laudo da perícia feita no local do crime e aguarda o laudo de velocidade para concluir se o caso foi homicídio doloso ou culposo.
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Redação de Jordana Cury