Agentes de fiscalização do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Piauí saíram às ruas nesta quarta (06) com uma nova ferramenta nas ações de fiscalização. É o Sistema de Inteligência Geográfica do CAU (IGEO), uma tecnologia implantada para aprimorar a atuação dos fiscais.

Os dados do IGEO norteiam a rota de cada saída dos agentes de fiscalização. Por meio de um tablet, eles recebem as tarefas com uma sugestão de roteiro e alimentam o banco de dados com as informações colhidas em campo.

A primeira ação, com  a chamada fiscalização inteligente, foi realizada do bairro Monte Castelo, zona sul de Teresina. A área foi escolhida por registrar um dos menores índices de emissão de Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), documento oficial da responsabilidade do arquiteto com a obra.

Os fiscais visitaram algumas obras e solicitaram a RRT. As que não apresentaram o documento foram notificadas para posterior regularização junto ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo.

Além da exigência da RRT, foi observada, também, a presença de restos de material de construção em residências e outros locais. Para os técnicos, isso pode representar indícios de obra. Neste caso, foi feito o registro fotográfico e repassadas informações ao sistema para posterior averiguação.

O presidente do CAU, Sanderland Ribeiro, acompanhou o trabalho da equipe, formada pelo agente de fiscalização Edmo Campos e a gerente  Francilene Castro. “Esta é um ferramenta que vai nos auxiliar muito na ações de fiscalização. Agora temos dados precisos e sempre atualizados. O resultado é um conselho mais atuante e eficiente”, explicou o presidente.

O CAU já colocou o novo sistema à disposição das prefeituras. A proposta é cruzar os dados do conselho com os órgãos públicos no sentido de  reforçar a área de cobertura das cidades combatendo obras irregulares.

Da Redação