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Câmara fará audiência no Vale do Gavião e discutirá problemas

A Câmara Municipal de Teresina realiza, nesta sexta-feira (8), às 15 horas, uma audiência pública para discutir os problemas do bairro Vale do Gavião, zona Leste de Teresina.

A audiência será realizada no Galpão do residencial Sigefredo Pacheco I, localizado na avenida principal, próximo ao terminal de ônibus. A ação faz parte do projeto Câmara Itinerante, que tem a finalidade de aproximar os parlamentares das comunidades, através de atividades oficiais.


De acordo com o propositor da audiência pública, o vereador Samuel Silveira (PMDB), o objetivo é discutir as problemáticas enfrentadas pelos moradores e dar encaminhamentos resolutivos para as principais questões, como infraestrutura de casas, ruas e avenidas, falta de postos de saúde e transporte público.

“O Vale do Gavião é uma região extensa e que tem aumentado o número de habitantes devido aos programas habitacionais. No entanto, defendemos que  além da moradia, os moradores precisam igualmente de qualidade de vida, saúde e dignidade”, afirma Samuel Silveira.

O parlamentar destaca, ainda, o trabalho que tem realizado em parceria com as associações de moradores e que tem gerado resultados e avanços, como solicitação de serviços de capina e varrição, melhorias no calçamento de ruas, direcionamento de emendas parlamentares para obras, além de visitas frequentes à região.

Com apenas sete anos de existência, o bairro Vale do Gavião, localizado na zona Leste de Teresina, tem sido alvo constante de reclamações por parte dos seus habitantes.

A região é uma das que mais cresce em Teresina, sendo abrangida pelos residenciais Park Zequinha Freire (500 casas), Jardim do Uruguai (219 casas), Wilson Marins Filho (455 casas), loteamento Viva a Vida (30 casas), Sigefredo Pacheco I e II (1.000 casas) e Myriam Pacheco (280 casas). Há previsão, ainda, da construção do residencial Sigefredo Pacheco III.

De acordo com o líder comunitário da região, Manoel Mariano de Sousa Júnior, o "Júnior do Vale do Gavião", como é conhecido, a região não é assistida por médicos do Programa Saúde da Família (PSF), não conta com postos de saúde, nem com escolas de Ensino Médio, Fundamental e nem creches-berçários.

Ele reclama, também, que apenas as três linhas de ônibus que atendem a região são insuficientes, devido ao grande número de pessoas que dependem do transporte coletivo para trabalhar diariamente. “Para ter acesso ao Vale do Gavião contamos apenas com uma única via que tem apenas 150 metros de asfalto”, denuncia.

“O Governo nos deu as casas, mas nos falta tudo que precisamos para ter uma vida digna. Sem escolas, sem postos de saúde, sem transporte público e boas vias para acesso à região, nos sentimos segregados do restante da cidade. É preciso que o Poder Público nos trate como cidadãos”, afirma Júnior do Vale do Gavião.

A má qualidade na construção de casas é outro problema que os moradores enfrentam. Segundo o presidente da Associação de Moradores do Residencial Sigefredo Pacheco I e II, Antônio Marcos da Silva, só este ano, três casas já foram incendiadas e os curto-circuitos e panes elétricas são constantes.

Da Redação

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