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TJ reage a ONG internacional e afirma que dado é questionável

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O juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça do Piauí, Virgílio Madeira Martins, admitiu nesta quinta-feira (23) que o número de presos provisórios no Piauí é elevado, porém ressaltou que os dados divulgados sobre o tema são questionáveis.

Foto: Yala Sena
Juiz Virgílio Madeira Martins

“Reconhecemos que o número de presos provisórios no Piauí é alto. Mas, eu pessoalmente, não acredito que esse seja o número, devido à falta de dados confiáveis”, disse Virgílio Madeira.

Essa semana, a Human Rights Watch, a mais importante organização não governamental de Direitos divulgou que quase 200 mil pessoas estão presas sem sequer terem sido julgadas. O pior quadro é o do Piauí onde 66% da população carcerária são de presos provisórios.

Virgílio Madeira lembrou que não existe um controle rígido sobre os números de presos provisórios no Piauí e no País.

“Esses números são voláteis. Muda no dia a dia. O índice de presos provisórios não reflete e nem diz necessariamente morosidade processual”.

Segundo o juiz da presidência, o processo criminal depende necessariamente da atuação e empenho de todos, não somente do poder judiciário, mas do Ministério Público, titular da ação penal, da Defensoria Pública e do próprio advogado. 

“Estamos fazendo esforços concentrados nos mutirões para que os processos sejam agilizados”. 



Flash Yala Sena
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