O Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) registrou um aumento de 17% no total de atendimentos realizados ao longo de 2013, em um comparativo com os números de 2012. Ao todo, a instituição realizou 159.460 mil atendimentos no ano passado e beneficiou uma média de 1.511 pacientes, a cada mês, com os serviços de terapias, consultas, exames e concessão de meios auxiliares de locomoção.
Os números mostram que as terapias foram responsáveis por quase metade dos atendimentos realizados pelo Ceir em 2013. No total, foram 78.875 procedimentos realizados em nove especialidades, sendo elas: arteterapia, fisioterapia aquática e de solo, fonoaudiologia, musicoterapia, pedagogia, psicologia, reabilitação desportiva e terapia ocupacional.
Único centro do Piauí a reunir e oferecer atendimentos multidisciplinares, o Ceir ainda se destaca por ser responsável pela fabricação e dispensação de produtos na Oficina Ortopédica. Em 2013, foram entregues quase cinco mil meios auxiliares de locomoção. Além disso, ainda há um centro de diagnóstico no local, com capacidade para realizar mais de 100 tipos de exames. Todos os serviços realizados são gratuitos para a população e custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Quem é beneficiado destaca a importância do trabalho realizado. “Fiz fisioterapia em outros locais, inclusive particulares, mas foi com o tratamento do Ceir que alcancei uma melhora considerável, inclusive de autoestima”, afirma Maria Cleane Alves, que iniciou o tratamento no Ceir em março de 2013, para se recuperar uma lesão causada por um acidente automobilístico. Natural de Parnaíba, litoral do Piauí, ela se mudou para Teresina por conta do tratamento no Ceir.
Para o superintendente administrativo e financeiro do Ceir, Walter Oliveira, os números são reflexo do empenho de toda a equipe e mostram que o trabalho do Ceir está na direção correta. “Nossa meta é atender o paciente de uma forma completa”, diz Walter.
O Ceir é uma realização do Governo do Estado do Piauí e conta com apoio do Governo Federal, mas, desde a inauguração, é administrado pela Associação Reabilitar, uma organização social sem fins lucrativos. Walter Oliveira afirma que a instituição tem buscado projetos e parcerias para melhorar os serviços ofertados e aumentar o número de atendimentos em 2014.
Da Redação
