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Flávio deixará Iapep e diz que há "empurra-empurra" em chapa

O presidente do Iapep, Flávio Nogueira (PDT), confirmou nesta quinta (06) que deixará o cargo no início de abril para concorrer à Câmara Federal. Em entrevista ao Jornal do Piauí, Flávio Nogueira prestou contas e comentou também que há "empurra-empurra" entre os pré-candidatos a deputado federal na chapa governista.

Raoni Barbosa/Cidadeverde.com

Ao deixar o cargo, o ex-deputado afirma que deixa as contas do instituto em dia e com os planos Iapep Saúde e Plamta expandidos, sem precisar do socorro financeiro do governo do Estado, como vinha acontecendo nos últimos anos. 

"Acabaram os problemas financeiros no Iapep Saúde e no Plamta. Acabamos com o tabu de que não poderia se credenciar mais hospitais e médicos. Fizemos a extensão do Plamta familiar. Se você tem uma boa gestão, controle rigoroso dos gastos e do desperdício você mantém a gestão", informou.

Sobre os encaminhamentos para a consolidação da chapa governista, da qual o PDT faz parte, Flávio Nogueira cobrou que as candidaturas a deputado federal sejam tratadas com "isonomia" e comentou ainda que a formação da chapa de forma "prematura" pode ocasionar problemas. 


"Às vezes é natural e a gente compreende as conotações que dão. Faz parte desse empurra-empurra da política. Essa pretensa chapa foi feita muito cedo, precipitada, prematura. Tem as acomodações. São muito partidos e um empurra do lado, outro do outro e vai criando alguns obstáculos e pequenas arestas que o condutor tem que ir dialogando. E nisso ele é bom. Se isso tivesse sido feito em junho, não dava tempo de aparecerem as arestas porque já começava a campanha e não dava tempo. E isso eu disse na primeira reunião na casa do governador", esclareceu.

Flávio cobrou que Marcelo Castro (PMDB), o comandante da chapa, divida seus votos de deputado entre os demais partidos. "O que o PDT quer é que seja tratada a questão com isonomia. Se o Marcelo tem alguns colégios eleitorais que vai dividir com alguém, porque o PDT não pode participar disso se o PMDB já tem o candidato a governador? Não queremos que o PDT tenha mais do que os outros. Tem que ser partes iguais, equânimes", disse. 

Leilane Nunes
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