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Diretores de escolas de samba vão propor lei para garantir desfiles

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Os carnavalescos de Teresina estão estudando uma alternativa para garantir anualmente o desfile das escolas de samba. Para eles, a incerteza de um ano ter desfile e em outro não, prejudica as agremiações carnavalescas. A proposta é de defender uma lei municipal ou estadual que obriga a prefeitura ou o governo do Estado a realizar o desfile independente de quem seja o prefeito ou governador.

Fernando Monteiro.

A proposta está sendo defendida pelo deputado estadual Fernando Monteiro e pelo carnavalesco Jamil Said.

Fernando Monteiro ressaltou que já existe uma lei estadual, proposta por ele, assegurando que os municípios repassem recursos para as escolas de samba. O reforço agora é de uma legislação que garanta a realização dos desfiles das escolas.

“Há um prejuízo muito grande essa instabilidade e estamos mobilizados para garantir o carnaval, independente de quem o prefeito ou governador”, disse Fernando Monteiro.

Ele disse que os carnavalescos estudam mecanismos legais, seja na inclusão do calendário estadual de eventos, ou uma lei municipal. “Não podemos é ficar nessa incerteza e preparar um carnaval em apenas dois meses”.

Fusão das Ligas
Depois de anos de desentendimentos, Fernando Monteiro e Jamil Said fizeram as pazes. Eles anunciam que vão fazer a fusão das duas ligas – a das escolas de Teresina e a Liga Independente das escolas – para lançar somente uma.

“Será uma só Liga e o Fernando Monteiro vai se filiar. Estamos com um relacionando muito bom e a Ziriguidum não pode ficar fora do carnaval”, disse Jamil Said.

Jamil Said.

Briga entre Fernando Monteiro e Jamil Said
O presidente da escola de samba Skindô, e da Liga de Escolas de Samba do Piauí, Jamil Said, desmentiu que os desfiles em Teresina foram suspensos devido desentendimento com o presidente da Ziriguidum, Fernando Monteiro. 

“Estamos juntos novamente tudo para reforçar o Carnaval e o desfile das Escolas. Meu objetivo é reforçar a Liga. Agora o que houve é que fomos informados pela prefeitura em cima da hora. Sem tempo não dava pra se organizar e fazer um bom show”, revela Jamil Said.

Sobre as desavenças entre os gestores, o presidente analisou ser normal a rixa entre agremiações. “Não existe dizer que o carnaval acabou por briga. Antes, todos trabalhavam de graça. Hoje tudo é pago. Nossa realidade é outra. É a profissionalização do carnaval”, disse.

A promessa é que em 2015 o desfile das escolas volte com força para a avenida Marechal Castelo Branco. 

Yala Sena
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