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Rodrigo Martins rebate JVC e diz que PSB está com Marcelo Castro

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O vereador Rodrigo Martins (PSB) defendeu hoje (30) a administração do ex-governador Wilson Martins (PSB) e rebateu as críticas do senador João Vicente Claudino (PTB) sobre obras inconclusas e o comprometimento financeiro do Estado com empréstimos para financiar obras que deveriam ter sido construídas com dinheiro federal.

Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

Para Rodrigo, o senador não deve ter viajado pelo Piauí nem andado por Teresina ultimamente para ver não apenas obras como o rodoanel e a duplicação das BRs, como obras de calçamento e recapeamento de ruas na capital. "A crítica é equivocada por parte do senador. Respeito a opinião de todos, mas é preciso tratar com muita seriedade. Talvez pelo senador estar um pouco afastado e não estar andando no Piauí e em Teresina, ele deve estar sem saber. É preciso esclarecer obras paradas e obras em execução com dinheiro na conta. O governador está  tranquilo, realizou obras de mobilidade e infraestrutura", disse.

O parlamentar concorda com o senador quanto aos empréstimos, mas culpa o "desprestígio" da bancada piauiense para que o Estado não tenha conseguido verba federal para a obra de duplicação das BRs em Teresina.


"Também concordo que o governo federal deveria ter feito a obra, mas talvez por falta de prestígio dos nossos três senadores. O governo teve que fazer com recursos próprios. Sempre que se fala de duplicação das BRs, o senador João Vicente sempre se mostra contra. Já que o governo do Estado conseguiu recursos suficientes para fazer a duplicação até o rodoanel. Poderia ser feita até a cidade de Monsenhor Gil ou Altos. O senador disse que deveria ser com recursos federais e quem representa o Estado em âmbito nacional são os senadores", afirmou.

Base aliada

Rodrigo reafirma que a única pré-candidatura posta na base aliada é a de Marcelo Castro (PMDB) ao governo, Sílvio Mendes (PSDB) a vice e Wilson Martins (PSB) ao Senado e que para que ocorra alguma mudança nessa conjuntura é preciso que haja uma outra reunião com todos os partidos, como a que definiu a chapa.

"O governador [Zé Filho] colocou de maneira serena de sua abdicação de sua candidatura em nome do consenso daqueles partidos que lá estavam em nome do candidato que vem se agregar ao maior número de partidos da base. O que foi discutido, acordado, trabalhado, pelo menos o PSB está indo a campo conversar com nossas lideranças, são as candidaturas de Marcelo, Sílvio e Wilson. Política é dinâmica, pode acontecer uma mudança. Mas é preciso que tenhamos uma reunião com todos os partidos para que depois tenhamos uma mudança", avaliou.


A declaração prestada por Zé Filho ontem (29) de que sua candidatura ao governo seria possível, segundo Rodrigo, não modifica a estratégia do PSB. 

Sobre o desempenho de Marcelo Castro nas pesquisas já realizadas, Rodrigo lembra que os números aferidos na pré-candidatura de Wilson Martins, na campanha de reeleição, ele não aparecia nas primeiras colocações.

Leilane Nunes

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